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A DOUTRINA DA BÍBLIA
A doutrina da Bíblia, ou Bibliologia, é parte da Teologia Sistemática que estuda a revelação de Deus indo, então, além do simples estudo da Bíblia. De acordo com o livro, a Bíblia é chamada de Livro (Is.34:16); Palavra (Mc.7:13; Hb.4:12); Luz (Sl 119), Escritura (Mt.21:42), Sagrada(Rm.1:2); Oráculo (Rm.3:2), entre outros títulos.
Histórico das Escrituras
O nome “bíblia” varia do termo grego biblios e poderia significar "Biblioteca", já que é uma coleção de 66 livros. A divisão em capítulos foi feita apenas no ano 1250 por Hugo Saint Cher. A divisão em versículos se consolidou em 1445 pelo Rabi Nathan e o NT em 1551, pelo pastor Robert Stevens.
Para os católicos, existe uma diferença na numeração de alguns capítulos, mas a maior é o fato de que a Bíblia "protestante" não aceita como inspirados os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1 e 2 Macabeus. Os capítulos 10 a 16 de Ester e os capítulos 3,13 e 14 do livro de Daniel também não estão presentes.
Isso porque acredita-se que não foram inspiradas por Deus, tendo sido acrescentadas posteriormente. O Antigo Testamento foi escrito em hebraico com alguns poucos textos foram escritos em aramaico. O Novo Testamento foi escrito originalmente em grego chamado koinê, a língua popular da época.
É fundamental entender que os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras. Sabe-se que não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia. Os chamados autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos pelos seus autores, se perderam.
O que temos disponível são centenas de cópias de cópias de cópias. As cópias mais antigas foram encontradas graças às descobertas arqueológicas. Os manuscritos mais antigos conhecidos são de 850 d.C. Durante muito tempo esse argumento foi usado para se questionar a autoridade da Bíblia.
Em 1947, um pastor beduíno que buscava uma cabra perdida de seu rebanho, encontrou nas montanhas de Qumram, Israel centenas de potes de barro com cópias de textos, os chamados Manuscritos do Mar Morto. Bem conservadas, serviram para provar que as alegadas alterações nos textos foram mínimas se comparadas ao que já se conhecia.
Este artigo pertence ao Curso Introdução à Teologia
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