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A OBRA DE CRISTO
Nos 661 versículos do Evangelho de Marcos, Jesus não só pregou a chegada do reino de Deus como também a demonstrou através do ministério de cura, expulsão de demônios e outros milagres. Estes faziam parte normal do seu ministério. Há 35 milagres atribuídos a Jesus nos Evangelhos, conforme veremos a seguir:
Transformou água em vinho — João 2.1-11
Curou o filho dum funcionário público — João 4.46-54
Curou um paralítico no poço — João 5.1-9
Curou um cego de nascimento — João 9.1-41
Alimentou 5.000 pessoas com 5 pães e 2 peixes — João 6.5-13
Pegou altas ondas sem prancha e sem se molhar! — João 6.19-21
Ressuscitou Lázaro da morte — João 11.1-44
Pescou 153 grandes peixes sem se molhar! — João 21.1-11
Expulsou um homem dominado por demônio — Lucas 4.33-35
Curou a sogra de Pedro — Lucas 4.38-39
Pescou peixes que enchiam dois barcos — Lucas 5.1-11
Curou um leproso — Lucas 5.12-13
Curou um paralítico descido pelo telhado — Lucas 5.17-25
Curou o homem de mão aleijada — Lucas 6.6-10
Curou o empregado de um oficial romano — Lucas 7.1-10
Ressuscitou o filho da viúva — Lucas 7.11-15
Acalmou uma tempestade — Lucas 8.22-25
Curou o homem dominado por legião de demônios — Lucas 8.27-35
Curou a filha de Jairo — Lucas 8.41-56
Curou a mulher com hemorragia
Curou um menino endemoninhado — Lucas 9.38-43
Expulso um demônio de mudez — Lucas 11.14
Curou a moça torta de 18 anos — Lucas 13.11-13
Curou o homem com as pernas e braços inchados — Lucas 14.1-6
Curou 10 leprosos — Lucas 17.11-19
Curou um mendigo cego — Lucas 18.35-43
Previu a negação de Pedro — Lucas 22.31-34
Sarou a orelha cortada do empregado do Sumo Sacerdote — Lucas 22.50-51
Curou dois cegos — Mateus 9.27-31
Tirou uma moeda da boca dum peixe — Mateus 17.24-27
Curou a filha endemoninhada da mulher cananéia — Mateus 15.21-28
Alimentou 4.000 pessoas com 7 pães e alguns peixes — Mateus 15.32-38
Secou uma figueira infrutífera — Mateus 21.18-22
Curou um surdo-mudo — Marcos 7.31-37
Curou outro cego — Marcos 8.22-26
No entanto, ainda devemos mencionar, na questão das obras, a sua expiação, isto é, a obra que Cristo realizou em sua vida e morte para obter nossa salvação. O amor de Deus como uma das causas da expiação é descrito na passagem mais conhecida da Bíblia: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
Apesar das diferentes teorias acerca da expiação e morte de Cristo, há que se dizer seu verdadeiro significado:
Foi pré-determinada: A morte de Cristo não foi um acidente, já estava pré-determinada. Sendo que não há surpresas para Deus, e nada foge a sua soberania; seria a morte de Cristo algo acidental, é lógico que isso não é possível. Mas tudo estava determinado no designo de Deus (Atos 2.23). Deus já havia prometido que o descendente da mulher seria ferido pela serpente (Gn 3.15) O cordeiro foi morto antes da fundação do mundo (Ap 13.8; 1 Pe 1.18-20).
Foi voluntária: É certo que Jesus foi morto pelos sacerdotes e autoridades judaicas e romanas; mas Ele se entregou para que tal coisa pudesse acontecer (Mt 26.53; Lc 22.53). Ninguém, ou nem uma instituição por sua própria força o crucificaram, antes Ele se entregou (JO 10.17,18). Ele veio com este propósito, Ele morreu sob acordo de Sua própria vontade e determinação.
Foi vicária: Já observamos que a morte de Cristo não foi acidental, mas pré-determinada e voluntária. Cristo morreu em lugar de outros, sua morte foi vicária, isso é, em substituição – ‘’O justo pelos injustos’’ (1 Pe 3.18, 1 Co 15.3; Rm 4.45). Muito embora a morte dos animais nos sacrifícios da Antiga Aliança não tinha significado real, mas simbólico, ela nos ensina esta verdade. Quando o pecador colocava as mãos sobre a cabeça do animal que ia ser sacrificado, simbolizava a morte de Cristo vicária de Cristo em nosso lugar. (Nm 1.4)
Foi sacrificial: A morte de Cristo foi sacrificial eficaz pelo mundo inteiro. Assim comem Adão todos pecaram, em Cristo, no seu sacrifício todos podem ter, a justificação mediante a fé nEle. (Rm 5.15; 5.19-21). A Sua morte foi aceita pelo Pai como oferta pelo pecado da posteridade de Adão (Hb 10.5-10). A morte de Cristo é potencialmente e provisionalmente, um sacrifício em favor dos pecados do mundo. Nesse sentido, Ele provou a morte a favor de todo homem, e ‘’a assim mesmo se deu em resgate por todos’’, e é Salvador de todos os homens. (1 Tm 2.6)
Foi expiatória: Expiação (agora em seu sentido mais restrito) é sinônimo de reconciliação, apaziguar, satisfazer. Este significado da morte de Cristo está figurado no trabalho do Sumo sacerdote da Antiga Aliança, que no Dia da Expiação entrava no Santos dos Santos com o sangue do animal sacrificado (Nm 16). Cristo entrou no santuário celeste para nos tornar aceito a Deus (Hb 9.23-26). Ele mesmo se fez ‘’maldição em nosso lugar’’ (Gl 3.13). Jesus removeu a culpa e nos reconciliou com Deus, sendo Ele também providencia de Deus o Pai (2 Co 5.18,19).
Foi propiciatória: O termo propiciação significa cobrir, ou tornar favorável. Propiciação não quer dizer que foi um ato para aplacar a um Deus vingativo. Mas sim que Deus nos amou, enviou e aceitou o sacrifício de Seu Filho como propiciação pelos nossos pelos nossos pecados (1 Jo 4.10) O propiciatório no Dia da Expiação era aspergido com o sangue simbolizado que a sentença justa da lei havia sido imposta; pelo que no lugar que de outro modo seria um lugar de julgamento, podia com justiça ser propiciatório. (Nm 16.14,15).
Foi redentora: O termo nos sugere resgate por meio de pagamento. É exatamente isso que diz o texto de 1 Pe 1.18,19. O objeto da redenção, os pecadores; estavam vendidos a ‘’escravidão do pecado’’ e também sob sentença de morte, e o preço pago pelo resgate foi o sangue de Cristo (Rm 7.14; Ez 18.4; Jo 3.18,19; Mt 20.28). Mas a que foi pago o preço? Não pode ser a satanás, como alguns acham, pois ele nada mais é que usurpador; as almas pertencem a Deus (Ez 18.4). Só pode ser a reivindicação de Deus, que é por natureza santo legislador.
Foi substituta: Como o significado do termo, a morte de Cristo foi substitutiva, ou seja, no lugar de outros. De fato o ensino da Escrituras é este, que Cristo padeceu e morreu em nosso lugar (Is 53.4-8). Cristo não apenas se submeteu a ser tratado como oferta pelo pecado, mas a ser feito pecado por nós. E isso não foi apenas encenação, mas realidade; de tal forma que, quando, as nossas iniqüidades caíram sobre Ele, o Pai não pode suportar; e Jesus clamou: Eli, Eli, lamá sabactani (Mt 27.46).
Ainda temos a reconciliação (quem aceita o sacrifício é reconciliado com Deus), propiciação (aplicar a ira de Deus por meio de um sacrifício), substituição (castigo que merecíamos, Jesus levou sobre si) e redenção (resgatar da maldição eterna aqueles que aceitam seu sacrifício).
Este artigo pertence ao Curso Introdução à Teologia
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5.0
12.743 Avaliaçõesotimo curso
Ótimo adorei
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Um excelente curso