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ACIDENTES COM CRIANÇAS
A ONG Criança Segura afirma que acidentes são hoje a principal causa de morte de crianças de 1 à 14 anos no Brasil. Todos os anos, cerca de 3,7 mil crianças dessa faixa etária morrem e outras 113 mil são hospitalizadas devido a essas causas no país. As principais ocorrências de acidentes com crianças são:
Quedas
Queimaduras
Trânsito
Afogamentos
Mordeduras de animais
Sufocação e engasgamento
Choque elétrico
Primeiros socorros em crianças:
Engasgo: a técnica indicada para crianças de até sete anos é a da tapotagem, que consiste em inclinar o corpo da criança para frente e com as mãos em concha bater nas costas até que o objeto seja expelido pela boca. Após essa idade, pode-se aplicar a manobra de Heimlich.
Também conhecida como compressão abdominal, é parecida com abraçar uma pessoa pelas costas e fazer compressão com a mão para dentro e para cima ao mesmo tempo. NÃO tente tirar o objeto com os dedos, pois há o risco de empurrá-lo, agravando a situação.
Queimadura: em queimaduras leves, colocar a parte atingida debaixo de água corrente por 15 minutos. Em casos mais graves e nos quais a criança não esteja respirando, fazer as manobras de reanimação, mesmo a respiração boca a boca, e chamar o resgate. NÃO colocar pasta de dente ou borra de café.
Intoxicação: levar a criança ao hospital, se possível, com a embalagem do produto que causou o problema. NÃO dê leite para cortar o efeito, nem induza a criança ao vômito.
Fratura e torção: o único modo de ter certeza da fratura é por meio de radiografia. A indicação inicial é colocar gelo no local, observar o inchaço e verificar hematomas. Se o inchaço persistir, é muito provável que tenha ocorrido algum tipo de comprometimento ósseo. Logo, o ideal é procurar um médico.
Queda: se a criança bater a cabeça, deve ser imediatamente avaliada por um médico. Atente-se a vômitos e estado da criança. Caso ela esteja amuada, confusa e não conseguir dormir direito, há riscos de comprometimento neurológico.
Afogamento: a primeira coisa é resgatá-la e ver se está respirando. Coloque-a de lado para expelir a água e, caso não esteja respirando, massageie o tórax da criança. Deixe sua cabeça em posição mais baixa que o peito para evitar que se afogue com o próprio vômito.
Leve-a criança para um lugar mais quentinho e seco, além de colocar cobertores ou algo que a aqueça. Confira sua respiração e pulso. Se estiver consciente, coloque-a em posição de recuperação e controle sua respiração. Acalme-a criança, troque as roupas úmidas e isole-a do frio.
Como evitar os principais acidentes com crianças:
Queda: embora a maior parte das quedas não seja tão grave, é importante evitá-las. Antes de começar a andar, o bebê pode cair de alturas como a cama dos pais ou do trocador. Quando começa a andar, é comum que sofra pequenas quedas, e embora normais, fique sempre de olho no que está ao redor da criança.
É importante evitar que ela caia em algum objeto perigoso. Quedas de escada também podem ser evitadas, impedindo que elas subam e desçam sozinhas, com portões próprios. Janelas, especialmente de prédios e sobrados, devem ser teladas para evitar que a criança suba e caia de grandes alturas.
Queimadura: representa 16% das internações de crianças em hospitais, sendo a cozinha o local onde mais ocorre. Por isso, impeça que a criança fique próxima a fornos ligados ou locais quentes, deixe cabos de panelas virados para a parte interna do fogão e mantenha panelas quentes longe do alcance das crianças.
Trânsito: representam 12% do total de hospitalizações e 38% do total de mortes. Por isso, o uso da cadeirinha própria para a altura e peso e, mais tarde, do assento elevado, faz toda a diferença. Ademais, é essencial o uso do cinto de segurança, mesmo para passeios curtos, que duram poucos quarteirões!
Intoxicação: existem diversos tipos de intoxicação, sendo a ingestão de remédios e substâncias químicas as mais comuns. Por isso, ambos devem ficar fora do alcance das crianças, de preferência em armários trancados. Alguns remédios têm cores e cheiro que lembram doces, fazendo com que ela tenha vontade de experimentar.
Sufocação e engasgamento: o acidente representa 71% das mortes de crianças de até 1 ano. Quanto menor a criança, maior o risco, pois as vias aéreas são pequenas e, nessa fase, elas têm tendência natural de colocar objetos na boca. Previna cortando alimentos em pedaços pequenos, nem dê alimentos redondos e duros.
Ensine a criança a comer sentada e, na hora de dormir, coloque o bebê em um colchão firme, de barriga para cima e coberto até a altura do peito com o cobertor preso embaixo do colchão e os bracinhos para fora. Na fase dos primeiros dentinhos, atente-se ao que a criança coloca na boca.
Compre mordedores apropriados, pois ela estará propensa a morder as coisas. Evite, também, deixar sacolas plásticas para crianças brincarem, sob o risco de que elas sofram asfixia.
Afogamentos: em casa, clube ou praia, não deixe a criança entrar na água sozinha. Bloqueie piscinas, mesmo se elas forem rasas. Use boias e coletes em crianças menores.
- Choque elétrico: o ideal é colocar protetores que isolem as tomadas, evitando que os bebês e crianças pequenas coloquem o dedo ou objetos metálicos no local.
Este artigo pertence ao Curso Noções Básicas de Primeiros Socorros
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