Adaptação ao Berçário - Curso Grátis de Auxiliar de Creche
O primeiro e um dos mais importantes passos é ler atentamente todos os dados descritos na ficha de anamnese da criança. Nele, o profissional encontra o histórico de saúde ideal para quando ainda não se conhece o pequeno.
É interessante também reservar um tempo para colher informações diretamente com a família ou com os educadores responsáveis pela salinha do berçário. Nesse momento, o auxiliar de creche pode tirar suas dúvidas, compreender os hábitos das crianças, ajustar as expectativas e traçar estratégias de cuidados.
Bebês com idade até 10 meses merecem uma atenção especial, pois eles estranham ainda mais a creche especialmente a hora do soninho e a comida oferecida. Sendo assim, o profissional deve focar em aspectos sensoriais e tornar o ambiente para ele o menos estranho possível. Ajuda muito deixar mantinhas, fronhas, chupeta e seus bonecos no berço, assim, aquele espaço não será muito diferente daquele que o bebê está acostumado.
O bebê que tem entre 1 ano e 2 anos deve ter outro tipo de adaptação ao berçário. Enquanto os bebês mais novos são apegados ao modo de comer e de dormir, essas mais velhas são mais apegadas aos responsáveis. Se acostumar à ausência deles, deve fazer parte dessa fase de adaptação. Dessa forma, se faz necessário alternar momentos de proximidade e distanciamento dos familiares e da criança. Faz parte do processo também a necessidade de manter os rostos conhecidos e “aceitos” pela criança em seu alcance de visão. O único jeito de fazer a separação, é se ela for gradual e lenta, até que o bebê se acostume à rotina da creche. Então os responsáveis devem compartilhar formas de cuidados algum dia durante a semana. Pode ser através do momento do banho, da alimentação ou da recreação.
A adaptação ao berçário também sugere que exista um espaço para cada bebê. Assim, ele vai perceber que mesmo naquele ambiente coletivo existe um espaço reservado apenas para ele onde estão os seus objetos pessoais, os de apego e até seus brinquedinhos. Essa também é uma forma de estabelecer um vínculo com o local.
O choro é um dos elementos mais frequentes nos momentos iniciais da adaptação. Ele é natural e compreensível, mas pode atrapalhar outras crianças e atrasar o avanço do vínculo. O que ameniza a situação geralmente é o acolhimento e compreensão. O choro costuma ser fruto da insegurança, então faça com que o bebê entenda que aquele também é um local seguro. Apresente o novo ambiente de forma delicada associando aquele cenário a momentos de diversão, de segurança e de afeto.
Este artigo pertence ao Curso de Auxiliar de Creche
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