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Como Lidar Com as Doenças Comuns Que Afetam as Crianças Entre 0 e 3 Anos

Em alguns casos o auxiliar de creche nem precisa lidar com as crianças que apresentam alguma doença. Os médicos aconselham que a melhor opção para as crianças entre 0 e 3 anos de idade, é ficar em casa quando estão convalescendo.

É uma forma de prevenir situações infecciosas e não prejudicar o desenvolvimento da criança em questão nem das demais.

No entanto, essa não é uma realidade possível para todas as famílias. Sendo assim, por muitas vezes esse profissional precisará lidar de forma responsável com a situação. E ela é mais comum do que geralmente dão crédito.

A primeira metade da primeira infância, principalmente para as crianças que frequentam a creche, costuma ser marcada por doenças víricas, mas isso não impede que algumas tenham doenças de origem bacteriana ou até mista.

Quando o assunto são doenças virais já existe uma tríade de proteção. É a arte de prevenir, tratar e cuidar. Prevenir que outras crianças também adoeçam e tratar e cuidar das que estão com o problema.

O profissional deve controlar os sintomas e criar estratégias para amenizar o desconforto sentido pela criança em questão. Isso vai se repetir até que ela esteja 100% curada.

Quando se trata de um problema bacteriano se faz necessário o uso de antibióticos. Cabe ao auxiliar de creche e aos educadores que as doses sejam ministradas da forma e no horário correto.

Na lista das doenças infantis mais comuns é possível encontrar a catapora, as alergias, as infecções no ouvido e na garganta, viroses e caxumba.

Resfriados e as “ites” como bronquiolites, meningites, gastroenterites e amigdalites bacterianas são facilmente contraídas pelas crianças por conta do convívio com os pares em abundância e em comunidades fechadas.

Acontece que o contato tão aproximado e frequente com outras crianças é somado à uma imunidade infantil que ainda não está totalmente formada. É por isso que algumas doenças são tão comuns nos infantários e nas creches.

A febre costuma ser um dos primeiros sinais. Ela também está presente no quadro de alerta da maioria das doenças e vai indicar logo ao profissional que algo não está correto.

Já sinais como vômitos, erupções cutâneas, tosse contínua ou diarréia são como alarmes para quadros que estão se agravando. A melhor maneira de lidar com a situação é o encaminhamento para o atendimento médico. Os pais ou responsáveis, bem como os superiores da instituição devem ser comunicados imediatamente.

Durante a formação e a experiência no trabalho, os auxiliares de creches aprendem que é preciso estar atento ao menor dos sinais e sintomas, pois, como um dos profissionais de referência mais próximos, eles são responsáveis por minimizar os riscos.

Para lidar com isso existem alguns passos padrões. Por exemplo, a preparação sanitária adequada dos auxiliares de creche reduzem o risco de propagação de diversas doenças.

A vigilância constante se classifica como outra poderosa arma. Às vezes os sintomas não estão tão fortes ou não são tão claros, então é bom ficar atento a outras formas de mudanças. Quando a criança está mais letárgica, apresenta redução de apetite, está mais pálida, mais desatenta ou com a voz um pouco fanha, é hora de redobrar a atenção sobre ela.

Essa vigilância deve se estender para fora das salas. Se em outras turmas há casos de febre ou outros sintomas em outras crianças, mesmo as que estão em outros setores, fique atento às crianças do seu grupo. A maioria dos ambientes de uma creche são partilhados e determinadas doenças têm alto nível de disseminação.

No final das contas, a melhor forma de lidar com a criança que não pode se curar em casa, é transformar o ambiente em um espaço mais acolhedor e propício para a sua saúde. Vale também fazer um trabalho preventivo para evitar que outras crianças adoeçam.

Na prática, é necessário lembrar aos pequenos de fazer a higiene pessoal constante. O primeiro passo é lavar bem as mãos (lavagem completa com direito a limpeza entre os dedos, pulso e unhas). Os brinquedos e as superfícies também devem estar sempre limpas.

Depois de toda limpeza, é hora de dar importância aos outros fatores protetores. Certifique-se que as vacinas das crianças estão em dia, que elas têm o tempo devido de banho de sol, além de uma alimentação bem nutritiva e equilibrada dentro da creche.

Para a criança que está em processo de tratamento é importante receber as instruções médicas específicas para realizar um cuidado mais direcionado. É possível alinhar isso aos cuidados mais gerais como: oferecer bastante líquido para criança, deixar o ambiente propício para o seu repouso, suspender temporariamente do seu quadro de refeição os alimentos muito gelados, medir periodicamente a sua temperatura e impedir o compartilhamento de materiais individuais.



Este artigo pertence ao Curso de Auxiliar de Creche

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