Consolidação do Café como Modelo Econômico
Desde a chegada do café no Brasil, ao seu cultivo e venda, a consolidação desse processo produtivo como modelo econômico levou muitos anos. A produção de café ficou durante muito tempo restrita a pequenas lavouras espalhadas pelo território colonial.
Com a alta concorrência mercadológica do açúcar e a escassez do ouro, Portugal precisou recorrer a outros meios de manutenção da sua influência aristocrática na Europa. Dessa forma, a expansão das lavouras de café surgiu como uma oportunidade de manter o Império e dar início ao Primeiro Reinado no Brasil.
É importante lembrar que comparado aos outros países, Portugal estava muito atrasado em termos de desenvolvimento tecnológico. Os outros países europeus estavam passando pela revolução industrial e o desenvolvimento de maquinários, enquanto Portugal ainda estava restrito a uma economia extrativista.
Logo, a corte portuguesa estava sendo fortemente pressionada frente a esse cenário, o que ocasionou a fuga da corte para o Brasil. Isso tornou o Brasil a sede do Império Lusitano e também contribuiu para o desenvolvimento urbano e para a abertura dos portos para o comércio internacional.
Entretanto, com a abolição da escravatura existiu a necessidade de mudança nas relações de trabalho, que aos poucos começaram a chamar trabalhadores assalariados. Juntando esse fator, com a forte imigração europeia, e a necessidade de melhorar os processos produtivos nas lavouras, os fazendeiros passaram a contratar mão de obra imigrante.
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