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Consolidação do Café como Modelo Econômico

Desde a chegada do café no Brasil, ao seu cultivo e venda, a consolidação desse processo produtivo como modelo econômico levou muitos anos. A produção de café ficou durante muito tempo restrita a pequenas lavouras espalhadas pelo território colonial.

Com a alta concorrência mercadológica do açúcar e a escassez do ouro, Portugal precisou recorrer a outros meios de manutenção da sua influência aristocrática na Europa. Dessa forma, a expansão das lavouras de café surgiu como uma oportunidade de manter o Império e dar início ao Primeiro Reinado no Brasil.

É importante lembrar que comparado aos outros países, Portugal estava muito atrasado em termos de desenvolvimento tecnológico. Os outros países europeus estavam passando pela revolução industrial e o desenvolvimento de maquinários, enquanto Portugal ainda estava restrito a uma economia extrativista.

Logo, a corte portuguesa estava sendo fortemente pressionada frente a esse cenário, o que ocasionou a fuga da corte para o Brasil. Isso tornou o Brasil a sede do Império Lusitano e também contribuiu para o desenvolvimento urbano e para a abertura dos portos para o comércio internacional.

Imagem Interna

Abertura dos Portos no Brasil.

Entretanto, quando nos referimos à real economia cafeeira, estamos falando do século XIX e do início do século XX, onde o café era o principal produto de exportação do Brasil. Esse foi um período bem marcante na história do café no Brasil, pois não só a economia foi reorganizada por conta das produções de café, como as estradas e as fazendas distribuídas pelo território.

A arquitetura das lavouras de café eram divididas de acordo com as etapas de produção. No fim do século XIX, quando o Brasil ainda contava com uma política escancaradamente escravagista, a principal forma de trabalho eram os escravos.

Entretanto, com a abolição da escravatura existiu a necessidade de mudança nas relações de trabalho, que aos poucos começaram a chamar trabalhadores assalariados. Juntando esse fator, com a forte imigração europeia, e a necessidade de melhorar os processos produtivos nas lavouras, os fazendeiros passaram a contratar mão de obra imigrante.



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