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CRISE HIPERTENSIVA
A crise hipertensiva é um evento caracterizado pela elevação da pressão arterial para valores que, se não controlados, podem provocar danos severos aos vasos sanguíneos em um curto espaço de tempo.
Consideramos crise hipertensiva quando a pressão arterial sistólica (valor mais alto, chamado de pressão arterial máxima) encontra-se acima de 180 mmHg ou quando a pressão diastólica (valor mais alto baixo, chamado de pressão arterial mínima) encontra-se acima de 110 mmHg.
Quanto mais alto for o valor da pressão arterial, mais grave é a crise. Geralmente, as crises hipertensivas ocorrem nos pacientes sem tratamento adequado por não se saberem hipertensos, não seguir o tratamento correto ou a medicação não servir mais para o seu caso.
Os pacientes com crise hipertensiva são divididos em dois grupos:
1- Urgência hipertensiva
A forma mais comum de crise hipertensiva na qual o paciente apresenta pressão máxima acima de 180 mmHg ou mínima acima de 110 mmHg. Porém, segue sem sintomas relevantes ou sinais de lesão aguda de algum órgão alvo, tais como olhos, coração, cérebro e rins). Não traz risco de morte ou dano severo imediato.
No entanto, os picos hipertensivos aceleram as lesões no organismo. Os pacientes com episódios frequentes de crise hipertensiva podem desenvolver lesões clinicamente perceptíveis em 2 ou 3 anos, às vezes, menos, caso tenha outros fatores de risco, como diabetes ou tabagismo.
Como não há risco iminente de morte, a pressão arterial pode ser reduzida ao longo de várias horas ou dias. Em geral, o paciente com urgência hipertensiva não precisa ser hospitalizado e pode controlar a pressão com medicamentos por via oral.
2- Emergência hipertensiva
Na emergência hipertensiva, existe lesão aguda de algum órgão alvo desencadeada pelo pico hipertensivo. As principais complicações que caracterizam a existência de uma emergência hipertensiva são:
Infarto agudo do miocárdio ou angina instável
Edema agudo do pulmão
Dissecção de aneurisma
Insuficiência renal aguda
Insuficiência cardíaca aguda
Encefalopatia aguda (alteração do estado mental).
AVC
Anemia hemolítica microangiopática (destruição dos glóbulos vermelhos do sangue)
Muitas podem ser desencadeadas por um pico hipertensivo, mas também podem ser a própria causa da elevação de pressão. Os principais sintomas de uma emergência hipertensiva são:
Dor no peito.
Intensa falta de ar.
Alterações do estado mental.
Crise convulsiva.
Alterações visuais, como visão borrada.
Abaixo, apresentamos as variações da pressão arterial normal e hipertensão, em adultos maiores de 18 anos, em mmHg:
Pacientes com emergência hipertensiva devem ser hospitalizados e tratados imediatamente para controlar a pressão arterial rapidamente. Na maioria dos casos, os pacientes com emergência hipertensiva precisam de medicamentos por via venosa para um melhor controle da pressão arterial.
Este artigo pertence ao Curso Noções Básicas de Primeiros Socorros
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12.743 AvaliaçõesParabéns
Muito bom
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Adorei o conteúdo bem explicado
Parabéns
Muito bom mesmo assim
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