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Efeitos das Atividades Humanas na Fauna e Flora

As atividades humanas têm causado impactos significativos na fauna e flora do planeta. A exploração descontrolada de recursos naturais, como a extração de madeira, a mineração, a agricultura intensiva e a expansão urbana, está diretamente ligada à degradação de habitats naturais. Quando os ecossistemas são alterados ou destruídos, as espécies que dependem desses habitats são diretamente afetadas, levando a uma redução da biodiversidade.

Na fauna, atividades como a caça predatória e a pesca excessiva ameaçam a sobrevivência de várias espécies, muitas das quais já se encontram em risco de extinção. Por exemplo, a caça ilegal de animais como o elefante, para a extração de marfim, ou o tigre, por sua pele, está diretamente associada ao declínio dessas espécies. Na pesca, a captura excessiva de peixes não permite a recuperação das populações marinhas, afetando todo o equilíbrio dos oceanos.

Além disso, a introdução de espécies invasoras por atividades humanas, como transporte e comércio, também afeta negativamente as espécies nativas. Espécies invasoras podem competir por recursos, transmitir doenças ou predar espécies locais, gerando desequilíbrios ecológicos.

No caso da flora, a monocultura e o uso excessivo de pesticidas e fertilizantes têm impactos prejudiciais sobre os ecossistemas. Essas práticas reduzem a diversidade genética das plantas, tornando-as mais vulneráveis a pragas e doenças. A destruição de florestas para a expansão agrícola também resulta na perda de polinizadores essenciais, como abelhas e borboletas, o que afeta a produção de alimentos.

Superexploração de Recursos Naturais

A superexploração de recursos naturais ocorre quando os seres humanos extraem e utilizam esses recursos a uma taxa mais rápida do que a capacidade da natureza de regenerá-los. Isso afeta tanto os recursos renováveis, como florestas e água, quanto os não renováveis, como combustíveis fósseis e minerais.

Um dos principais exemplos de superexploração é a extração de madeira. A demanda crescente por madeira para construção, papel e outros produtos está levando ao desmatamento em grande escala, especialmente nas florestas tropicais, como a Amazônia. Essas florestas são cruciais para o equilíbrio climático global, pois absorvem grandes quantidades de dióxido de carbono. Com o desmatamento, além da perda de biodiversidade, há uma liberação massiva de CO2, exacerbando as mudanças climáticas.

No caso dos recursos não renováveis, como petróleo, carvão e gás natural, a superexploração não só esgota as reservas disponíveis, mas também contribui para a poluição e o aquecimento global. A queima de combustíveis fósseis libera grandes quantidades de gases de efeito estufa, acelerando o aquecimento global e provocando impactos severos no clima.

A água doce também está sendo superexplorada em várias partes do mundo. A irrigação intensiva e o uso irresponsável dos recursos hídricos estão secando rios, lagos e aquíferos subterrâneos, comprometendo o abastecimento de água para gerações futuras e afetando a vida aquática.



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