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EMERGÊNCIAS CLÍNICAS
As emergências clínicas são estados graves de saúde normalmente causados por doenças pré-existentes. Os pacientes costumam apresentar palidez, perda de consciência, respiração difícil, contraturas musculares, entre outros sintomas. Diante de uma emergência médica, o ideal é providenciar atendimento especializado à vítima.
No entanto, até que médicos cheguem, é possível prestar primeiros socorros no intuito de garantir a sobrevida e confortar o afetado. Cada caso requer cuidados especiais, conforme será visto nas seções seguintes.
Edema agudo de pulmão (edema pulmonar)
O edema pulmonar é o acúmulo anormal de líquido nos tecidos dos pulmões e seu principal sintoma é a falta de ar. Trata-se de uma das emergências clínicas de maior importância e seriedade. Há três tipos de edema pulmonar:
Edema pulmonar agudo
Edema pulmonar crônico
Edema pulmonar de altas altitudes
Normalmente, o edema pulmonar é causado por insuficiência cardíaca, quando que leva ao aumento da pressão nas veias pulmonares. À medida que a pressão nesses vasos sanguíneos aumenta, o líquido é empurrado para dentro dos alvéolos, espaços aéreos dos pulmões.
A partir daí, o líquido acumulado interrompe o fluxo normal de oxigênio, causando a dificuldade em respirar. Além da falta de ar, outros sintomas do edema pulmonar são:
Alteração nos movimentos respiratórios
Aumento na intensidade da respiração (taquipnéia)
Respiração estertorosa, quando é possível escutar borbulhar do ar no pulmão
Batimento das asas do nariz
Pele e mucosas frias, acinzentadas, às vezes, pálidas e azuladas
Sudorese fria
Ansiedade e agitação
Aumento dos batimentos cardíacos (taquicardia)
Aumento da temperatura corporal (hipertermia)
Mucosa nasal vermelho brilhante
Tosse acompanhada por expectoração espessa e espumosa, eventualmente sanguinolenta
Primeiros socorros:
Providenciar o transporte para serviço de urgência, cuidando para não movimentar muito a vítima.
Observar os sinais vitais.
Manter a pessoa em posição confortável, ambiente calmo e ventilado.
Aplicar torniquetes alternados, a cada 15 minutos, de pernas e braços.
Afrouxar as roupas.
Evitar a ingestão de líquidos ou alimentos.
No caso de parada cardíaca, aplicar as técnicas cardiorrespiratórias
Infarto do miocárdio
O infarto do miocárdio é o quadro clínico resultante da deficiência no fluxo sanguíneo em determinada região do miocárdio, o músculo cardíaco. Devido à falta de oxigenação, as células entram em necrose.
Em 95% dos casos, a manifestação de insuficiência coronariana se relaciona à arteriosclerose, um processo de obstrução por deposição de gorduras, que afeta as artérias coronarianas e outras artérias do corpo.
Além da arteriosclerose, estão entre as principais causas do infarto do miocárdio a embolia coronariana e o espasmo arterial coronário, ou angina. A dor no peito é o sintoma mais conhecido do infarto, mas ainda é preciso atentar-se a outros sinais, tais como:
dor no peito, como uma sensação de aperto, de forte intensidade, com irradiação para braço esquerdo e pescoço
mal estar geral
náuseas
vômitos
falta de ar
cansaço
queimação no estômago
sudorese
Primeiros socorros:
reconhecer os sintomas
chamar uma ambulância
acalmar a vítima, pedindo que ela respire profunda e calmamente
afastar as pessoas ao redor
desapertar as roupas da vítima, assim como cintos e cordões
deixar a vítima deitada ou sentada, em local calmo e ventilado
oferecer dois comprimidos de aspirina, do tipo AAS, caso a vítima não seja alérgica
caso a vítima desmaie, deite-a em posição confortável, com a barriga para cima, ou de lado
Se, até a chegada do atendimento médico, o coração da vítima parar de bater, será necessário iniciar os procedimentos de massagem cardíaca. Aqui, o socorrista deve proceder da seguinte forma:
Posicione o corpo com as costas no chão. Se ajoelhe ao lado e fique bem perto do tronco da pessoa.
Coloque uma mão sobre a outra. Elas ficarão no meio do peito, na altura dos mamilos.
Deixe os braços esticados. Lembre-se: a força deve ser feita com os ombros, não com os cotovelos.
Aplique uma pressão vigorosa, de modo que a caixa torácica desça até 5 centímetros.
Repita o movimento sem parar 120 vezes por minuto, ou duas vezes a cada segundo.
Se você cansar (o que acontecerá logo), chame alguém para continuar realizando a ação.
Não faça a respiração boca a boca: as diretrizes atuais desaconselham o procedimento.
Mantenha a massagem cardíaca até a chegada da ambulância.
Este artigo pertence ao Curso Noções Básicas de Primeiros Socorros
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