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Estratégias avançadas de resolução de problemas

As estratégias avançadas de resolução de problemas, como o raciocínio analógico e o raciocínio abdutivo, são ferramentas cognitivas poderosas que ajudam as pessoas a encontrar soluções para problemas complexos.

A partir de agora, vamos explorar mais profundamente sobre cada um desses conceitos.

Raciocínio Analógico

O raciocínio analógico envolve a identificação de semelhanças entre situações ou problemas diferentes e a aplicação de soluções de um contexto familiar a um problema novo e aparentemente diferente. 

É como usar a experiência passada para resolver novos desafios. 

Para aplicar o raciocínio analógico, é necessário seguir algumas etapas.

Em primeiro lugar, é necessário encontrar a analogia, ou seja, situações ou problemas que sejam semelhantes ao problema que você está tentando resolver.

O segundo passo é extrair princípios comuns, ou seja, os padrões subjacentes que se aplicam tanto ao problema antigo quanto ao novo.

Com isso, você pode aplicar os princípios identificados à situação atual para desenvolver uma solução.

Por exemplo, se você já resolveu um problema semelhante em seu trabalho anterior, pode usar a abordagem que funcionou anteriormente como base para resolver um novo problema semelhante.

Suponha que você esteja ensinando um conceito complexo de física quântica para um grupo de estudantes, e você deseja usar uma analogia para tornar o conceito mais compreensível. Você pode usar a analogia do sistema solar para explicar o modelo atômico.

No sistema solar, você tem o Sol no centro, que representa o núcleo de um átomo. Os planetas, como a Terra, orbitam ao redor do Sol, assim como os elétrons orbitam ao redor do núcleo de um átomo.

Usando essa analogia, você pode explicar que, da mesma forma que os planetas são mantidos em órbita ao redor do Sol devido à atração gravitacional, os elétrons são mantidos em órbita ao redor do núcleo devido à atração eletromagnética. 

Isso ajuda os estudantes a visualizar o modelo atômico de uma maneira mais acessível.

Raciocínio Abdutivo

Por outro lado, o raciocínio abdutivo é um tipo de inferência que envolve a geração de hipóteses ou explicações plausíveis para um conjunto de observações ou dados. 

É frequentemente usado quando as informações disponíveis são incompletas ou ambíguas. 

Para construir a lógica do raciocínio abdutivo, é necessário reunir todas as informações relevantes e disponíveis sobre o problema.

Em seguida, procure padrões, relações ou inconsistências nos dados.

Com base nos padrões identificados, crie hipóteses plausíveis ou explicações para o problema.

Por fim, é necessário avaliar as hipóteses geradas em relação às evidências e refiná-las conforme necessário.

Esse tipo de raciocínio é especialmente útil quando você enfrenta um problema para o qual não tem todas as informações necessárias. 

Ele ajuda a gerar suposições lógicas que podem ser testadas e ajustadas à medida que você obtém mais dados.

Suponha que você esteja em uma sala com três portas fechadas: uma vermelha, uma verde e uma azul. 

Você sabe que por trás de uma das portas há um tesouro, mas você não sabe qual. Você também sabe que há três guardiões na sala, um atrás de cada porta. 

Cada um dos guardiões sempre diz a verdade, mas eles falam idiomas diferentes: um fala a verdade em inglês, outro em francês e outro em espanhol. 

Você não sabe qual guardião fala qual idioma. Você pode fazer uma pergunta para descobrir qual porta leva ao tesouro. Qual pergunta você faria?

Para resolver esse problema usando raciocínio abdutivo, você deve formular uma pergunta que leve em consideração as informações fornecidas e que permita deduzir qual porta leva ao tesouro.

Uma pergunta eficaz seria: "Se eu perguntasse a um dos outros guardiões qual porta leva ao tesouro, qual porta ele me diria que leva ao tesouro?"

Independentemente de qual guardião você perguntar, todos eles apontaram para a mesma porta como a que leva ao tesouro, porque todos eles sabem qual é a porta correta, mas você não sabe qual deles fala qual idioma.



Este artigo pertence ao Curso de Raciocínio Lógico Básico

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