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Maria Dilza Araújo Maia
★★★★★
Maria Dilza Araújo Maia

Muito bom

Exame do Sistema Nervoso Central


O sistema nervoso central (SNC) é afetado por numerosas condições patológicas que são significantes causas de morbidade, conforme evidenciado por dados nacionais de mortalidade (Brasil, 2006). Patologias como edema cerebral, aumento da pressão intracraniana, herniações, hidrocefalia, malformações, doenças cerebrovasculares, desmielinizantes, degenerativas, metabólicas, tumores, hipóxia e trauma são algumas das alterações que podem ser investigadas através de uma avaliação neuropatológica (Frosch; Anthony; Girolami, 2005).

Portanto, o exame do encéfalo é uma etapa crucial tanto em necropsias anatomopatológicas quanto médico-legais, dada a alta incidência de condições neurológicas como fatores de morbidade (Katelaris; Kencian; Dufou; Hilton, 1994). Apesar do notável progresso das técnicas diagnósticas não invasivas, como os exames radiológicos, a necessidade do exame neuropatológico permanece inalterada. Estas técnicas, embora avançadas, não alcançam total precisão no diagnóstico de distúrbios neurodegenerativos, apresentando uma eficácia de cerca de 70-80% (Sharma; Grieve, 2006).

Katelaris e colaboradores (1994) sublinharam a importância de realizar diagnósticos neuropatológicos em necropsias, enfatizando que a inclusão de um neuropatologista pode  aumentar significativamente a eficácia desses exames.

Remoção e análise do cérebro

A análise neuropatológica do cérebro é essencial em necropsias anatomopatológicas e médico-legais, especialmente devido à alta frequência de problemas neurológicos que contribuem significativamente para a morbidade, conforme indicado por estudos (Brasil, 2006). Essa análise aumenta consideravelmente as chances de um diagnóstico correto, principalmente quando executada por um neuropatologista experiente (Sharma; Grieve, 2006).

O método convencional para a análise do cérebro envolve sua remoção cuidadosa do crânio e fixação subsequente em uma solução de formalina a 3,74% por um período de duas a quatro semanas. Esse procedimento é recomendado rotineiramente em casos suspeitos de lesões cerebrais para melhorar a detecção de problemas neurológicos (Katelaris et al., 1994).

As necropsias médico-legais, que buscam atender às necessidades da justiça esclarecendo possíveis ocorrências criminais, não se limitam apenas a determinar a causa médica da morte, mas também a esclarecer as circunstâncias jurídicas relacionadas. No Brasil, o envio do cérebro para análise após a fixação é infrequente em necropsias médico-legais devido ao tempo de preparo de pelo menos quinze dias necessário, o que pode atrasar a emissão do laudo pericial e impactar negativamente o progresso das investigações policiais. 

Este artigo pertence ao Curso Técnicas de Necropsia

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Maria Dilza Araújo Maia
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Maria Dilza Araújo Maia

Muito bom

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