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Fases do Desenvolvimento Infantil

A educação infantil no Brasil é destinada para as crianças com idades entre 0 a 6 anos incompletos. Para respeitar as fases do desenvolvimento específicas para cada idade, foram divididos cinco grupos:

  • Berçário I: contempla os bebês de 0 a 1 ano;
  • Berçário II: contempla os bebês de 1 a 2 anos;
  • Maternal I: contempla as crianças de 2 a 3 anos;
  • Maternal II: contempla as crianças de 3 a 4 anos;
  • Pré-escola: contempla as crianças de 4 a 5 anos.

Esses grupos falam também sobre o tipo de serviço que deve ser entregue pelas instituições e os colaboradores. Esse serviço precisa estar de acordo com a idade de cada criança e, consequentemente, alinhado com o desenvolvimento infantil responsável pela formação das crianças.

Alinhar tais obrigações com o conhecimento acerca do desenvolvimento infantil é importante para o crescimento saudável dessas crianças, tendo a certeza da compreensão dos seus aspectos motores, cognitivos, sociais e emocionais. Em outras palavras, a fase do desenvolvimento da criança conversa com cada grupo acima dividido, de forma que o processo do cuidado vai proporcionar habilidades físicas e intelectuais de acordo com o que se espera e se trabalha em relação ao comportamento infantil.

Isso tem ligação direta com a convivência e com o amadurecimento adequado dos pequenos.

Já que o desenvolvimento infantil acontece de forma mais intensa na primeira infância é importante que você entenda as fases desse desenvolvimento, as suas experiências e o que fazer para contribuir com esse processo.

Geralmente, entende-se o desenvolvimento infantil pela ótica e premissa do psicólogo suíço Jean Piaget. Mesmo que seus estudos sejam datados na década de 1920, seus conceitos podem ser chamados de atemporais uma vez que continuam pertinentes ao amadurecimento cognitivo infantil que se observa nos dias atuais.

De acordo com Piaget, o ambiente externo, a capacidade intelectual, as experiências às quais as crianças são expostas e outros estímulos são determinantes para o aprendizado das crianças. Então, as pessoas que convivem com esses pequenos devem utilizar isso para criar estratégias eficazes para ensinar e exercitar a fixação durante o processo de aprendizagem infantil.

Piaget ainda classifica o desenvolvimento infantil em quatro fases de acordo com a faixa etária dos pequenos: a fase 1 que é a Sensório-motor; a fase 2 que é chamada de Pré-operatório; a fase Operatório Concreto é a 3; e a 4 e última é conhecida como Operatório Formal.

Dessas quatro fases, as duas primeiras são as mais importantes para quem está inserido no contexto de creches e pré-escola. Confira abaixo as suas principais características:

  • Sensório-motor ou fase 1

A fase 1 corresponde aos bebês do nascimento até os dois primeiros anos de vida. Nessa etapa, os sentidos do corpo ainda estão em fase de descoberta de modo que os movimentos dos membros devem ser explorados mais intensamente. A exemplo disso, essa é a fase em que a criança aprende a andar, leva os objetos à boca, explora texturas, cheiros e sabores para assim criar consciência do seu corpo.

  • Pré-operatório ou fase 2

A fase 2 corresponde às crianças a partir de 2 anos e pode durar até que ela tenha 7 anos. Essa etapa é marcada por um avanço bem grande em termos de progresso de desenvolvimento. Nessa faixa de idade, as crianças têm uma comunicação mais compreensível, bem como suas ações que são mais claras, criativas e objetivas. É possível notar também uma diferença no senso de individualidade. Ele se torna bem maior do que a vontade de dividir seus pertences.

O desenvolvimento infantil é um processo natural, no entanto, ele ainda precisa ser estimulado por educadores e familiares respeitando os momentos corretos de cada etapa. Dessa forma, é importante que na fase 1 o estímulo possa ser feito através de atividades na creche que sejam repletas de movimentos e descobertas voltadas para o quesito sensorial e móbil. O mesmo vale para a fase 2, no entanto, as atividades carecem de uma atenção especial para o trabalho do desenvolvimento de habilidades como empatia, coletividade, solidariedade e trabalho em grupo.

Fica a cargo também da família e dos profissionais de educação conhecer sobre as fases do desenvolvimento para adquirir um olhar mais atento e assim identificar possíveis quedas de rendimento ou atrasos nas respostas dos estímulos que a criança pode apresentar.

Além disso, os profissionais responsáveis precisam saber que o desenvolvimento infantil também agrega o desenvolvimento físico, social, intelectual e emocional. Esses aspectos são como desdobramentos do desenvolvimento da criança e devem ser uma preocupação dos educadores e figuras de referência, até porque, é uma forma de estar ajustado em relação às propostas da BNCC. Isso serve como uma garantia para que os pequenos saiam das creches e escolas mais preparados para o futuro. Afinal, quando o assunto é educação não existe “cedo demais”.

Inclusive, tempo é tudo quando o assunto é desenvolvimento. Algumas características são particulares de cada etapa da primeira infância, de modo que o profissional deve estar atento para que possa contribuir para esse brilhante processo.

No próximo tópico, você pode aprofundar mais sobre as formas e possibilidades de contribuição. Confira!



Este artigo pertence ao Curso de Auxiliar de Creche

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