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Ginástica no Contexto das Doenças Ocupacionais

De acordo com o Ministério da Previdência e Ação Social, as lesões por esforços repetitivos (LER) é uma das principais moléstias responsáveis pelo afastamento precoce de pessoas do mercado de trabalho.

Não é novidade para ninguém que o afastamento do trabalhador acometido por uma doença ocupacional representa grandes perdas tanto para a empresa quanto para o trabalhador.

Então, por exemplo, mesmo com o afastamento do funcionário, a empresa continua com a obrigação de recolher as contribuições sociais, além de providenciar outro funcionário para ocupar o cargo do afastado. 

Além disso, caso o colaborador afastado processe a empresa, os custos podem ser ainda maiores. 

Do outro lado da moeda, o trabalhador afastado pode perder diversas vantagens dentro da empresa, como por exemplo, promoções e aumento de salário.

Nesse contexto, para evitar perdas para ambos os dados, a prevenção é a chave para manter uma relação saudável.

Nessa realidade, a adoção de um programa de ginástica laboral, pausas no trabalho e mobiliários ergonômicos são ações que podem reduzir em até 100% as chances de contrair uma doença ocupacional.

A Ginástica Laboral é de suma importância para a reeducação postural dos colaboradores além do alívio do estresse.

Através das práticas de ginástica laboral, as atividades físicas são valorizadas e os empregados começam a enxergar que essas práticas são fundamentais para a promoção da saúde e prevenção de LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho).

A ginástica laboral tem efeito terapêutico e o conjunto de práticas aplicadas pelos profissionais buscam compensar as estruturas do corpo mais recrutadas durante o trabalho e ativar as que são “esquecidas”.

Dessa forma, podemos observar o relaxamento e a tonificação do corpo como um todo.

Quando uma empresa monta um programa de ginástica laboral que é exercido todos os dias, no posto de trabalho, sem a locomoção dos colaboradores para um outro espaço físico, a empresa não sofre com interferência na produção. 

Atualmente, as empresas têm apresentado a ginástica laboral para os seus colaboradores através de palestras e eventos.

Utilizando essa tática, é possível transmitir os conhecimentos sobre essa prática e seus benefícios de uma maneira mais leve, porém, preparando o indivíduo para receber e absorver informações.

Desde o setor administrativo até a linha de produção, organizações dos mais diversos portes e ramos têm adotado a ginástica laboral, que pode ser realizada com a própria roupa ou uniforme de trabalho.

O interessante é que essa prática preventiva de doenças ocupacionais não provoca sudorese e cansaço físico excessivo, tendo em vista que são praticados exercícios de baixa intensidade.

Durante as sessões, são aplicados exercícios de alongamento, respiração, reeducação postural, controle corporal e percepção corporal.

Além disso, o colaborador pode trabalhar no fortalecimento das estruturas não trabalhadas e compensação dos grupos musculares envolvidos nas atividades do labor.

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Este artigo pertence ao Curso de Ginástica Laboral

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