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Yosvanis Menocal Castillo
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Yosvanis Menocal Castillo

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Divina Neide Ferreira Braga
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Divina Neide Ferreira Braga

Ótimo adorei

Gilnei Francisco Velho
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Gilnei Francisco Velho

otimo curso

GOVERNO DA IGREJA


Apesar de a Igreja ser uma assembleia de fiéis onde quer que esteja e de o Novo Testamento não definir exatamente a organização da igreja local, desde o início as igrejas tiveram um sistema organizado e uma liderança (At 14.23; 20.17; 21.18; Fp 1.1; Tt 1.5). As igrejas hoje têm muitas diferentes formas de governo.


A Igreja Católica Romana tem um governo mundial sob a autoridade do papa. As igrejas episcopais têm bispos com autoridade regional e, acima deles, arcebispos. As igrejas presbiterianas dão autoridade regional aos presbitérios e autoridade nacional aos concílios.


Todavia, as igrejas batistas e muitas outras igrejas independentes não têm uma autoridade oficial de governo além da congregação local, e a filiação a outras denominações é voluntária.


FORMAS DE GOVERNO ECLESIÁSTICO

Na discussão das formas de governo eclesiástico há uma sobreposição com as seções anteriores sobre o método de escolha de oficiais, cuja seleção constitui um aspecto muito importante da autoridade na igreja. Diferentes filosofias de governo eclesiástico refletiram em diferentes métodos de escolha dos oficiais da igreja, como explicado acima.


Isso fica evidente no fato de que as formas de governo da igreja podem ser divididas em três grandes categorias, que podemos chamar de "episcopal", "presbiteriana" e "congregacional". As formas episcopais têm um governo exercido por uma categoria distinta de oficiais da igreja considerada um sacerdócio, e a autoridade final para a tomada de decisões encontra-se fora da igreja local.


O sistema da Igreja Episcopal é o principal representante desse tipo de governo entre os protestantes. As formas presbiterianas têm um governo de presbíteros, alguns dos quais têm autoridade não só sobre suas congregações locais, mas também, através do presbitério e da assembléia geral, sobre todas as igrejas de uma região e, daí, na denominação como um todo.


Todas as formas congregacionais de governo da igreja têm uma autoridade final baseada na congregação local, embora se percam vários graus de independência através da filiação denominacional e a forma real de governo possa variar consideravelmente. Examinaremos cada uma dessas formas na discussão que se segue.


1. Episcopal

No sistema episcopal, um arcebispo tem autoridade sobre muitos bispos. Estes, por sua vez, têm autoridade sobre uma "diocese", o que significa simplesmente igrejas sob a jurisdição de um bispo. O oficial encarregado de uma paróquia local é um reitor (ou algumas vezes um vigário que é um "assistente" ou alguém que substitui um reitor).


Arcebispos, bispos e reitores eclesiásticos são sacerdotes, já que todos foram em certa ocasião ordenados para o sacerdócio episcopal (mas, na prática, o reitor eclesiástico é mais freqüentemente chamado sacerdote).


2. Presbiteriano

Nesse sistema cada igreja local elege presbíteros para um conselho. O pastor da igreja é um dos presbíteros no conselho, com a mesma autoridade dos outros presbíteros. Esse conselho tem autoridade para dirigir a igreja local.


Entretanto, os membros do conselho (os presbíteros) são também membros de um presbitério que tem autoridade sobre diversas igrejas locais em uma região. Esse presbitério consiste de alguns ou de todos os presbíteros das igrejas locais sobre as quais ele tem autoridade.


3. Congregacional

a. Um único presbítero (ou pastor). Podemos agora considerar cinco variações de governo congregacional para a igreja. A primeira, atualmente mais comum entre as igrejas batistas nos Estados Unidos, é de "um único presbítero". Nesse tipo de governo o pastor é considerado o único presbítero na igreja, e há um grupo de diáconos que atuam sob sua autoridade e lhe dão apoio.


b. Pluralidade de presbíteros na igreja local. Há algum tipo de governo eclesiástico que preserve o modelo neotestamentário de pluralidade de presbíteros e que evite a expansão da autoridade destes para fora da igreja local? Embora não seja distintivo de nenhuma denominação atual, um sistema assim existe em muitas congregações. Usando as conclusões sobre esse ponto a partir dos dados do Novo Testamento


c. Democracia absoluta. Em tal sistema tudo precisa ser levado às reuniões da congregação. O resultado é que as decisões são discutidas com frequência de maneira interminável, e, à medida que a igreja cresce, tomar decisões torna-se quase impossível.


Embora tal estrutura sem dúvida faça justiça a alguns textos já citados com respeito à necessidade de a autoridade governante final estar na congregação como um todo, ela não é fiel ao modelo neotestamentário de líderes reconhecidos e designados detentores de verdadeira autoridade para dirigir a igreja na maioria das vezes.


d. "Sem governo, mas dirigida pelo Espírito Santo". Algumas igrejas, particularmente igrejas muito recentes, com tendências místicas ou extremamente pietistas, funcionam com um governo eclesiástico. Nesse caso, a igreja nega a necessidade de qualquer forma de governo; o governo depende inteiramente dos membros da igreja, sensíveis à direção do Espírito Santo na vida; as decisões são geralmente tomadas por consenso.


Os argumentos de apoio para essa visão são:


a) Embora os apóstolos e seus auxiliares exercessem autoridade sobre mais de uma igreja local, o mesmo não acontecia com os presbíteros e diáconos. Na inexistência atual de apóstolos, cada igreja local é autônoma;


b) A igreja inteira recebeu o poder de exercer a disciplina e não somente os líderes (Mt 18.17; 1 Co 5.4,5; 2Co 2.6,7; 2 Ts 3.14,15);


c) A igreja inteira estava envolvida na escolha dos líderes (At 1.23,26; 6.3,5; 15.22,30; 2 Co 8.19);


d) Várias passagens comissionam a igreja toda e não apenas os líderes (Mt 28.19,20; 1Co 11.2,20);


e) O sacerdócio de todos os cristãos colabora para o conceito de um governo democrático e congregacional (1 Pe 2.5,9).


Note que, apesar de a ordem ter sido pronunciada diante dos apóstolos, a menção de que a validade da promessa de estar com eles é até a "consumação dos séculos" e que a ordem devia ser cumprida em todo o mundo, demonstra que a ordem foi dada à igreja em geral.

Este artigo pertence ao Curso Introdução à Teologia

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