HIPERTERMIA

A hipertermia é o quadro caracterizado pelo aumento anormal da temperatura corporal, normalmente superior a 40ºC. As causas são variadas e podem relacionar-se à exposição excessiva ao sol ou ambientes de calor intenso, consumo de medicamentos, infecções, traumas ou patologias.

A hipertermia desenvolve-se pela incapacidade do mecanismo regulador de temperatura do hipotálamo em controlar as diferenças entre ganho e perda de calor, além da dissipação inadequada do calor pelo corpo. Os centros térmicos localizados no hipotálamo podem ser danificados por lesões cerebrais, tumores, AVC ou infecções, por exemplo.

É importante diferenciar a hipertermia da febre, quadros similares muitas vezes confundidos por pacientes. A febre é representada pelos sintomas que são similares como calafrios, aceleração do pulso e da respiração, entre outros, que servem para reajustar alguns mecanismos de termorregulação.

Já a hipertermia acontece devido à sobrecarga dos mecanismos termorreguladores do corpo, elevando a temperatura corporal acima do ponto de regulação térmica.Além dos fatores crônicos já citados, também são causadores de febre as seguintes situações:

• restrição à perda de calor;

• presença prolongada em ambientes excessivamente quentes e úmidos;

• desidratação em crianças;

• doenças generalizadas da pele;

• doenças infecciosas,

• doenças parasitárias;

• viroses;

• lesões teciduais

• intoxicações

• drogas, como fenotiazinas, depressores miocárdicos, barbitúricos, anfetaminas, etc.

• prática excessiva de exercícios físicos

• neoplasias.

  
  

A hipertermia pode levar o indivíduo a consequências catastróficas em algumas intensidades, com disfunção de vários órgãos e até a um óbito. Suas principais consequências são:

• Insuficiência Respiratória

• Insuficiência Renal Aguda

• Insuficiência Hepática

• Lesão Intestinal Isquêmica

• Pancreatite

• Trombocitopenia

• Hemorragia gastrointestinal

• Coagulação Intravascular disseminada

• Lesão Cerebral onde ao atingir a temperatura de 41ºC o cérebro começa a ser danificado e ao chegar à temperatura de 50ºC ocorre à rigidez dos músculos e leva o indivíduo a morte.

Primeiros Socorros:

Para minimizar os problemas causados pela hipertermia, alguns processos devem ser feitos para conseguir o resfriamento do corpo. Os principais métodos são:

• Ventilar o corpo do indivíduo

• Cobrir com toalhas molhadas

• Usar sacos de gelos entre as virilhas, axilas e pescoço

• Cobrir o corpo com gelo

• Cobrir o corpo com cobertor gelado

No quadro evoluído para a convulsão e delírio, não é indicado dar banho na vítima e a remoção hospitalar deve ser urgente.

A hipertermia é o quadro caracterizado pelo aumento anormal da temperatura corporal, normalmente superior a 40ºC. As causas são variadas e podem relacionar-se à exposição excessiva ao sol ou ambientes de calor intenso, consumo de medicamentos, infecções, traumas ou patologias.

A hipertermia desenvolve-se pela incapacidade do mecanismo regulador de temperatura do hipotálamo em controlar as diferenças entre ganho e perda de calor, além da dissipação inadequada do calor pelo corpo. Os centros térmicos localizados no hipotálamo podem ser danificados por lesões cerebrais, tumores, AVC ou infecções, por exemplo.

É importante diferenciar a hipertermia da febre, quadros similares muitas vezes confundidos por pacientes. A febre é representada pelos sintomas que são similares como calafrios, aceleração do pulso e da respiração, entre outros, que servem para reajustar alguns mecanismos de termorregulação.

Já a hipertermia acontece devido à sobrecarga dos mecanismos termorreguladores do corpo, elevando a temperatura corporal acima do ponto de regulação térmica.Além dos fatores crônicos já citados, também são causadores de febre as seguintes situações:

• restrição à perda de calor;

• presença prolongada em ambientes excessivamente quentes e úmidos;

• desidratação em crianças;

• doenças generalizadas da pele;

• doenças infecciosas,

• doenças parasitárias;

• viroses;

• lesões teciduais

• intoxicações

• drogas, como fenotiazinas, depressores miocárdicos, barbitúricos, anfetaminas, etc.

• prática excessiva de exercícios físicos

• neoplasias.

A hipertermia pode levar o indivíduo a consequências catastróficas em algumas intensidades, com disfunção de vários órgãos e até a um óbito. Suas principais consequências são:

• Insuficiência Respiratória

• Insuficiência Renal Aguda

• Insuficiência Hepática

• Lesão Intestinal Isquêmica

• Pancreatite

• Trombocitopenia

• Hemorragia gastrointestinal

• Coagulação Intravascular disseminada

• Lesão Cerebral onde ao atingir a temperatura de 41ºC o cérebro começa a ser danificado e ao chegar à temperatura de 50ºC ocorre à rigidez dos músculos e leva o indivíduo a morte.

Primeiros Socorros:

Para minimizar os problemas causados pela hipertermia, alguns processos devem ser feitos para conseguir o resfriamento do corpo. Os principais métodos são:

• Ventilar o corpo do indivíduo

• Cobrir com toalhas molhadas

• Usar sacos de gelos entre as virilhas, axilas e pescoço

• Cobrir o corpo com gelo

• Cobrir o corpo com cobertor gelado

No quadro evoluído para a convulsão e delírio, não é indicado dar banho na vítima e a remoção hospitalar deve ser urgente.

• Insolação

A insolação é o quadro causado pela exposição direta e prolongada ao sol forte ou grande intensidade de calor. Normalmente, se inicia com desidratação e evolui para estados clínicos mais sérios, como a perda súbita de consciência e falência dos mecanismos reguladores da temperatura do organismo.

Os maiores afetados por esse tipo de incidente são pessoas que trabalham com exposição excessiva a ambientes muito quentes, sofrem exposição demorada e direta aos raios solares, campistas e banhistas. Detalhando os sintomas, a vítima começa sentindo dor de cabeça, tontura, náusea e a pele quente.

Logo depois, se não for tratada, o pulso acelera, a visão fica embaçada, a respiração vai ficando mais difícil e a pessoa geralmente desmaia. Confira quais são os sinais mais frequentes nos casos de insolação:

• Cefaleia (dor de cabeça)

• Tonteira

• Náusea

• Pele quente e seca (não há suor)

• Pulso rápido

• Temperatura elevada

• Distúrbios visuais

• Respiração rápida e difícil

Em estados mais avançados, ocorre a perda de consciência, que pode levar à má oxigenação do cérebro, fazendo com que a pessoa possa ter lesões cerebrais irreversíveis.

Primeiros socorros:

O objetivo inicial dos primeiros socorros é baixar, lenta e gradativamente, a temperatura corporal da vítima. O primeiro passo é removê-la para um local fresco, à sombra e ventilado. Em seguida, retirar o máximo de peças de roupa. Mantenha a pessoa em repouso e recostada, com a cabeça sempre elevada, caso esteja consciente.

Ofereça água fria/gelada ou qualquer outro líquido não alcoólico e, se possível, aplique compressas com água fresca na testa e principalmente nas articulações (pescoço, nas axilas e nas virilhas), para ajudar a baixar a temperatura. Caso haja local próximo que tenha ar condicionado ou ventilador, remover a vítima para esse ambiente.

Atenção especial deverá ser dada à observação dos sinais vitais, pois se ocorrer parada respiratória, é necessário proceder à respiração artificial e massagem cardíaca externa, caso necessário. Vale ressaltar que, mesmo que a vítima se sinta melhor, ela não poderá ficar novamente exposta ao sol pelo menos até o dia seguinte.

• Exaustão pelo calor

Além da insolação, outro tipo de reação causada pela exposição prolongada a altas temperaturas é a exaustão pelo calor. Trata-se da perda de sódio (água e sal) pela transpiração abundante, desidratação ou combinação de ambas. Normalmente, acomete pessoas que trabalham em locais onde existam fornos, caldeiras, fundições, entre outros.

Nos casos em que a exaustão pelo calor for devida à perda de água, os sintomas iniciais incluem sede intensa, fraqueza, dor de cabeça, náuseas, pele fria e pegajosa, descoordenação muscular, distúrbios psicológicos, hipertermia, delírio e coma. Se a falência circulatória sobrevier, a situação progride para golpe de calor e a vítima entra em colapso.

Primeiros Socorros

• Remover o acidentado para local fresco e ventilado, longe da fonte de calor.

• Colocá-lo em repouso e recostado.

• Afrouxar as roupas do acidentado, retirando as peças mais grossas, se possível.

• Oferecer líquido em pequenas quantidades, se possível com uma pitada de sal e suco de fruta. Porém, não insistir caso a vítima não consiga.

• Neste caso, providenciar atendimento especializado para que a solução salina fisiológica ou glicose isotônica seja administrada por via intravenosa.

• Observar os sinais vitais para a necessidade de ressuscitação cardiorrespiratória e, caso a vítima perca a consciência, colocá-la em PLS

• Providenciar remoção para atendimento especializado.

• Cãibras pelo calor

As cãibras de calor ocorrem devido à perda de sal e fluidos corporais pela transpiração. Quando o quadro aparece, as vítimas apresentam contrações musculares involuntárias, fortes e muito dolorosas nos músculos do abdômen, membros inferiores e nas extremidades. Além das contrações, a pele fica úmida e fria.

Nestes casos, a temperatura do corpo estará normal ou ligeiramente baixa, além de haver hemoconcentração e baixo nível de sódio no organismo. As cãibras causadas pelo calor são frequentes entre todos os seguintes:

• Pessoas que realizam trabalhos manuais, como o pessoal das salas de máquinas, trabalhadores do aço, os que trabalham em telhados e os mineiros

• Atletas, especialmente alpinistas ou esquiadores, pois as diversas camadas de roupa que usam podem impedir que notem sua sudorese abundante, e tenistas e corredores que não despendem tempo para substituir os sais perdidos na sudorese

• Aprendizes militares

Primeiros Socorros

• Colocar a vítima em repouso, local fresco e arejado.

• Tentar massagear os músculos atingidos para promover alívio localizado.

• Dar à vítima água com uma pitada de sal ou alimento salgado.

• Frequentemente, o alongamento do músculo afetado alivia imediatamente a dor.