Linfa
A linfa é o líquido que circula nos vasos linfáticos, tendo um aspecto transparente ou de coloração clara leitosa.
Com a composição bastante semelhante com o sangue, rico em proteínas e lipídeos, a única diferença é que a linfa não possui hemácias.
A linfa contribui com o transporte e remoção de substâncias em diversas partes do corpo além do transporte de glóbulos brancos, sendo 99% deles linfócitos.
Para compreender sobre a formação da linfa é necessário entender que o meio interno do corpo humano é composto por 3 líquidos principais: sangue, a linfa e o líquido intercelular.
A diferença entre esses líquidos é justamente o local onde eles se localizam.
O líquido intercelular é formado a partir do plasma sanguíneo que extravasa dos vasos capilares, tendo dois destinos principais: capilares sanguíneos ou pelos capilares linfáticos. Então, quando o líquido intercelular é recolhido pelos capilares linfáticos ele é denominado como linfa.
Então, quando o líquido intercelular é recolhido pelos capilares linfáticos ele é denominado como linfa.
A razão para que a linfa seja clara e leitosa é porque os capilares linfáticos são pequenos e não permitem a passagem das hemácias.
Já os glóbulos brancos conseguem atravessar as paredes dos capilares sanguíneos e alcançam os espaços intersticiais, sendo recolhidos pelos capilares linfáticos.
A velocidade de circulação da linfa no sistema linfático é lenta, cerca de 4 mm por segundo.
As redes capilares linfáticas mais densas do corpo humano presentes majoritariamente nas superfícies das mãos, nas plantas dos pés e na bolsa escrotal, se situando até a derme, não sendo encontrados na epiderme.
Circulação Linfática
As válvulas são encontradas nos vasos linfáticos, gerando um movimento circular, de forma que a linfa siga somente em uma direção.
Os vasos linfáticos contam com contrações que ocorrem a cada 6 a 10 segundos e quando um vaso é distendido por excesso de linfa ele automaticamente contrai.
A partir dessa contração a linfa é empurrada para a válvula linfática seguinte.
Além da contração intrínseca encontrada nos vasos linfáticos, o bombeamento da linfa também pode ser provocado pelo movimento dos tecidos que cercam o vaso linfático.
Então, por exemplo, em caso de contração dos músculos esqueléticos, um vaso linfático pode comprimir esse vaso e empurrar a linfa para frente.
Existem numerosos fatores que interferem na circulação da linfa, sendo elas:
Movimento respiratório
Os movimentos de inspiração e expiração profundos favorecem a circulação da linfa, em especial, a nível de respiração diafragmática.
Pulsação das artérias
Os vasos linfáticos que estão situados próximos aos vasos arteriais e venosos pulsam junto com o ritmo do coração, tendo em vista que o bombeamento transmite aos vasos pequenas pressões que facilitam a mobilização da linfa.
Força da gravidade
Em especial nos membros inferiores, a linfa pode ser melhor conduzida para a parte superior do corpo com a ajuda de uma almofada pequena que ele os membros.
Diafragma
Os movimentos da contração cardíaca apresenta uma ação mecânica que favorece tanto o retorno venoso quanto o trânsito da linfa.
A série de pressões e de depressões a nível torácico ativa a circulação linfática.
Força por detrás
Esse tipo de forma mecânica aparece porque enquanto o sangue circula pelas artérias vai perdendo pressão, mas os capilares mantêm a pressão que é propulsora para o sistema de retorno.
Automatismo dos linfangions
Cada sequência dos linfangions possuem uma válvula de segurança que se abre numa só direção, impedindo o seu refluxo.
Contrações musculares
A contração dos músculos situados ao longo dos vasos provoca o esvaziamento da linfa através dos linfangions.
A linfa é um líquido orgânico que desempenha várias funções de regulação no corpo humano, como a regulação da quantidade de sangue circulante, o trânsito da água no organismo e o equilíbrio osmótico.
Para que o mecanismo de regulação ocorra da maneira correta é necessário que a parede vascular capilar não apresente nenhuma alteração.
Essas alterações são mais comuns do que se pode imaginar, entre elas, podemos citar aquelas que são decorrente a causas mecânicas ou inflamatórias, provocando a dilatação capilar com aumento da pressão hidrostática no seu interior.
Tendo em vista que o tecido endotelial é bastante sensível, com a diminuição de oxigênio e acumulação de anidrido carbônico, então é produzido alterações na parede vascular.
Entre as consequências, podemos citar a transudação de plasma sanguíneo que se acumula nas malhas do tecido conjuntivo em forma de plasma intersticial ou água extracelular, formando edemas.
Intensidade do Fluxo da Linfa
A intensidade do fluxo da linfa pode ser mensurada em razão do tempo, variando dentro de extremos amplos de intensidade.
Em média, o fluxo total de linfa por todos os vasos é de 100ml/h, o que significa que a cada minuto temos a passagem de 1 a 2 ml de linfa nos vasos linfáticos.
Essa pequena intensidade já é suficiente para a remoção do excesso de líquidos e proteínas que se acumulam nos espaços teciduais.
Um dos principais ritmos do nosso corpo é a respiração, ela é a base de toda a nossa vida, além de ser de suma importância para funções linfáticas.
As técnicas de respiração auxiliam no equilíbrio do ritmo linfático, por isso, é de suma importância para o profissional que lida com a drenagem linfática conheça de onde vem, o que faz e como se move a linfa.
Mesmo com a ampla pesquisa sobre a linfa em décadas anteriores, ainda seguimos com estudos que comprovam as atuações orgânicas desse líquido vital.
Suas implicações com os outros sistemas relacionados, como o Sistema imunológico (sistema complemento), sistema licor espinhal, sistema energético e sistema nervoso.
Os condutores do sistema linfático são como cadeias de pequenos corações que têm movimentos similares a nossa bomba central.
Entretanto, esse movimento se produz através de pressões e mecanicamente, tendo em vista que o sistema linfático não faz parte do coração.
Para que o sistema linfático siga em um ritmo correto, especialistas afirmam que a respiração cadenciada e sequencial é a mais indicada
Ao respirar fundo não estamos respirando corretamente, visto que os pulmões estão se enchendo de ar, tendo uma menor capacidade de ventilação.
Para compensar, a respiração diafragmática permite, com a expansão do abdômen e do diafragma, que o ar entre até abaixo da cavidade pulmonar onde os lóbulos inferiores.
Por outro lado, na expiração, ao contrair o abdômen, o diafragma é empurrado para cima esvaziando plenamente os pulmões e eliminando assim todos os resíduos.
Com isso, a parte inferior dos pulmões se expande e se contrai o processo de digestão é beneficiado.
Além disso, podemos observar um melhor funcionamento do fígado e do baço que são massageados pelo diafragma.
Nessa realidade, o massoterapeuta tem como função ensinar seus clientes a boa e correta respiração para auxiliar após a drenagem linfática.
Não podemos nos esquecer que o profissional está habilitado para Reeducação funcional e correção da respiração em pacientes.
Este artigo pertence ao Curso Drenagem Linfática
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Ótima curso
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Ainda não comecei mas parece ser bom