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Lucas santos dos santos
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Anita da silva santos
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ORIGEM DOS COQUETÉIS


O coquetel é um drink que combina duas ou mais bebidas, usualmente alcoólicas, no qual costumam ser adicionados gelo, frutas, creme de leite, açúcar e outros ingredientes. A origem do termo, particularmente, é bastante controversa e alvo de diversas especulações. Para alguns, a palavra foi criada pelo lendário escritor e bon vivant, o inglês Dr. Johnson.


Ele teria comparado a mistura de vinhos com destilados fortes aos cavalos de sangue misturado que, no interior da Inglaterra, tinham seus rabos cortados (em inglês cocked tails). Outra teoria afirma que o termo teria origem nas brigas de galos, em que as penas eram usadas para mexer ou decorar as bebidas dos apostadores na região do Mississipi.


Já a taberneira Betsy Flanagan, viúva de um soldado revolucionário, teria roubado as penas do rabo de um galo do inimigo para decorar os drinques que servia em seu bar. Porém, a mais hilária dessas suposições fala de um taberneiro de Massachusetts, o irlandês Flanagan, que vivia às turras com seu vizinho compatriota, avesso ao bar.


Flanagan, devido ao funcionamento de seu estabelecimento noturno, era invariavelmente acordado pelo galo de seu vizinho, um pastor protestante para lá de radical. Numa de suas pregações, o pastor ousou pregar no bar de Flanagan, que decidiu se vingar. Na calada da noite, depenou o galo que sempre o despertava após o trabalho.


No dia seguinte, serviu seus clientes com uma bebida decorada sugestivamente com as penas. A brincadeira se tornou uma expressão que seria usada ironicamente por todos aqueles convivas: “Por favor, um cocktail (rabo de galo)”!  A origem da bebida, em si, é bastante remota.

Na Idade Média, já se misturava sucos de frutas aos destilados devido ao alto teor alcoólico, cuja graduação chegava aos 80 graus G.L.. Na Grécia Antiga, era habitual fazer misturas diversas ao vinho, desde água do mar a mel de abelhas ou mesmo vinagres, tudo para dissolver e abrandar seu gosto.


Outro exemplo é o Irish Coffee, que quando surgiu, nada mais era que álcool de centeio e água quente servida aos marinheiros do capitão “Grog”, da marinha britânica. Naturalmente, a coisa evoluiu das primitivas misturas a combinações elaboradas e atraentes. A habilidade em produzir coquetéis deu-se empiricamente.


Com o acúmulo gradual de experiências, as produções foram passando da mistura aleatória para a prática sistemática de produção, manifestação reconhecida de talento e criatividade. A consolidação e o amadurecimento da habilidade técnica na manipulação e combinação de bebidas aconteceu na Inglaterra em meados do século XIX.


Em seguida alastrou-se pelo resto da Europa. Entretanto, foram os americanos que popularizaram e consagraram o cocktail, principalmente a partir da década de 20 do século passado, durante a vigência da lei seca. Era um meio de se amenizar o gosto das bebidas fabricadas ilegalmente e, também, de beber sem chamar a atenção das autoridades.


Foi o caso, por exemplo, do Bloody Mary. Muitos coquetéis são populares no mundo todo, mas alguns alcançaram a condição de ícones pops da cultura ocidental. Exemplos claros são o Martini, drinque que é um dos símbolos do american way of life, ou a Margarita, latina que imigrou para o norte e conquistou o paladar dos gringos.


E, a Caipirinha, a predileta dos brasileiros. Existe, nos EUA, uma cultura alcoólica muito rica e diversificada, sem falar na força do mercado, o que evidentemente propiciou condições favoráveis para a popularização dos coquetéis. Por outro lado, é na Europa que se encontra a grande produção das mais diversas bebidas alcoólicas, além de ser o berço de várias.


Ao importarmos os métodos, conceitos, denominações, ingredientes e demais tópicos agregados à produção de coquetéis, fatores como diferenças culturais, costumes, hábitos, clima e modismos interferem no resultado final da produção de um coquetel. Certos ingredientes originais não existem ou não são facilmente encontrados no país.


Isso obriga a utilização de produtos similares, geralmente mais baratos. A soma destes fatores faz com que, eventualmente, um coquetel, com a mesma denominação, provável origem e  mesma base de ingredientes chegue a um resultado diferente. Às vezes, tão distinto que se poderia classificá-lo como sendo um outro coquetel.


A partir disso, podemos dizer que existe, também, uma escola brasileira, naturalmente influenciada pelas européia e Norte Americana. Assim, é preciso ter em mente a opção por utilizar um mix entre as escolas européia, americana e brasileira na composição de um glossário de termos, denominações, classificações, conceitos e métodos de produção.

Este artigo pertence ao Curso Bartender Básico

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Lucas santos dos santos
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Anita da silva santos
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