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PROCESSO DE ESCRITA ATRAVÉS DA LITERATURA INFANTIL

Sempre é importante considerar a diversidade de realidades circunscritas na vida de cada criança. Por isso, suas motivações, modo de aprendizagem, condições ambientais, entre outros fatores, são características individuais que devem ser observadas pelo educador. Logo, ele é sujeito da aprendizagem do aluno.


Os materiais de leitura servem como base para o desenvolvimento da linguagem oral e escrita e, dessa forma, a inserção de diversos gêneros textuais na aprendizagem da criança leva ao desenvolvimento da escrita.


As histórias ouvidas e narradas fazem parte dos usos sociais da linguagem. E, após compreender que escrever não é apenas desenhar, a criança começa a tentar copiar as letras e os símbolos que conhece.

Para a alfabetização ter significado, Ferreiro (1996, p. 25) afirma que a escola precisa trabalhar com o contexto situacional da criança lendo histórias para que ela possa aprender palavras e apreender significados.


É essencial priorizar um trabalho de ensino que abarca a diversidade de tipos, gêneros e suportes textuais, por meio do contato diário com livros, revistas, histórias em quadrinhos, jornais, panfletos, entre outros. E, para que a criança possa vivenciar a linguagem da leitura e da escrita com significado social, é importante a leitura frequente de histórias e o incentivo à escrita de palavras e textos espontâneos.


Aliás, a leitura não tem a função única de transmissão de conteúdos, mas também de adquirir conhecimentos constantes para a vida. Para dominar a escrita o processo se dá assim como na leitura, que vai das primeiras formas de registro alfabético até a produção autônoma de textos. Também, o ato de ler não se concentra apenas na interpretação de símbolos gráficos, mas vai além disso ao possibilitar uma leitura do mundo, fazendo com que a criança se integre à sociedade em que vive. Caso o aluno não seja incentivado a refletir sobre o que lê, ele se tornará uma analfabeto funcional, porque apenas estará executando a prática mecânica de decodificar letras. “Ler não equivale a decodificar as grafias em sons e que, portanto, a leitura não pode ser reduzida a puro decifrado” FERREIRO e TEBEROSKY, (1999, p.37).


Ao mesmo tempo, se o aluno for introduzido à leitura por meio de uma técnica que faça com que ele processe pequenas parte do texto por vez, acompanhando as letras, o resultado será uma leitura desconfigurada, o que se distancia da fluência característica da fala.



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