Quais são as 5 principais técnicas de copywriting?
No dinamismo do copywriting, a habilidade de cativar a atenção e persuadir o público é uma arte refinada. Em meio à vastidão de informações, a compreensão profunda do público-alvo emerge como a bússola inicial, direcionando a estratégia de comunicação.
A escolha cuidadosa da linguagem e do tom, como fios condutores, cria uma sinfonia de conexão autêntica. Embasada em sólidas pesquisas e números, a mensagem ganha substância e credibilidade.
A utilização estratégica de gatilhos mentais atua como uma ponte emocional, enquanto o storytelling emerge como o tecido narrativo que transforma a informação em uma experiência memorável.
Neste artigo, desvendaremos minuciosamente cada uma dessas cinco principais técnicas de copywriting, revelando os segredos por trás da arte de persuadir e encantar por meio das palavras.
1 – Entender seu público-alvo
O cerne do copywriting reside na capacidade de direcionar o conteúdo de maneira específica, evitando generalizações que possam perder o foco do público-alvo. A maestria nessa prática inicia-se com o domínio da técnica de mapeamento do público-alvo.
Compreender a audiência é mais do que uma estratégia; é uma peça fundamental para a criação de materiais relevantes e educativos. A finalidade é instigar os leitores não apenas a absorverem informações, mas a tomarem decisões e avançarem para a próxima etapa na jornada de compra.
O primeiro passo é o entendimento profundo do público-alvo, uma tarefa que muitas vezes é facilitada pela criação de personas.
Essas representações semi-ficcionais do cliente ideal são construídas com base em pesquisas e dados reais, levando em conta elementos como gênero, profissão, faixa etária, dados sociodemográficos, interesses e problemas enfrentados.
A elaboração minuciosa de personas visa criar um perfil completo, mergulhando no comportamento, na realidade e nas demandas desse público. A partir desse retrato detalhado, a produção de conteúdo é direcionada, adaptando-se às nuances e necessidades específicas desses potenciais clientes. Em última análise, o entendimento profundo do público-alvo não apenas informa, mas molda a narrativa, tornando o copywriting uma ferramenta estratégica e persuasiva.
2 – Estabelecer o tom e a linguagem certos
No âmago do copywriting, a habilidade de comunicação é refinada a partir do entendimento profundo da persona e do público-alvo.
Esta personalização estratégica é o elemento-chave que diferencia uma simples transmissão de informações de uma conexão efetiva, capaz de instigar o leitor à ação.
Com objetivos empresariais diversos e personas distintas, a abordagem do copywriting é moldada conforme as necessidades específicas.
Empresas voltadas para o mercado Business to Business (B2B), por exemplo, direcionam sua mensagem para executivos ou gestores, demandando uma linguagem direta, foco nos benefícios da solução e uma abordagem centrada nas dificuldades enfrentadas por essa persona.
Nesse cenário, a clareza e objetividade tornam-se imperativas, reconhecendo que essa audiência não dispõe de tempo para leituras prolixas. O copywriting, portanto, assume o papel de um texto direcionado para a conversão, adaptando-se à natureza específica do público-alvo.
É essencial compreender que o copywriting não se limita a ser um anúncio ou um texto de venda explícita. Ele se manifesta como um conteúdo educativo, demonstrando ao leitor que a marca não apenas compreende suas necessidades, mas também oferece a solução adequada naquele momento.
Assim, o copywriting se revela como uma ferramenta perspicaz que transcende a simples promoção, estabelecendo uma conexão autêntica e orientando o leitor a reconhecer o valor da marca de forma sutil, porém persuasiva.
3 – Utilizar números e pesquisas
Na arena da persuasão, os fatos muitas vezes se erguem como pilares inabaláveis. Apresentar dados concretos é uma estratégia inegável para convencer e engajar, uma verdade que ressoa profundamente no terreno do copywriting. Imagine, por exemplo, uma empresa que oferece serviços de plataforma para e-commerce.
Iniciar um texto destacando que as vendas online no Brasil experimentaram um aumento de 200% no último ano não apenas capta a atenção, mas também estabelece uma base sólida para a argumentação.
Essa é a razão pela qual o copywriting se insinua ao longo do funil de vendas, navegando desde a atração inicial até a conversão desejada.
O propósito é claro: atrair o público, instigá-lo a considerar a solução proposta e, finalmente, conduzi-lo à ação desejada, embasado por dados que não apenas informam, mas também geram confiança.
No entanto, uma advertência sutil se faz necessária: a integridade dos dados é essencial. Evitar expressões vazias como "de acordo com pesquisas" sem a devida comprovação pode comprometer a autenticidade do conteúdo.
A pesquisa meticulosa e a inclusão de links para os estudos utilizados não apenas respaldam os argumentos, mas também cultivam a confiança do leitor.
Em última análise, o uso estratégico de dados no copywriting não apenas adiciona credibilidade, mas também eleva o nível de relevância, transformando a persuasão em uma jornada ancorada em informações sólidas.
4 – Usar gatilhos mentais
Os gatilhos mentais, esses mecanismos poderosos que têm o poder de despertar emoções e inspirar ação, constituem uma ferramenta essencial no arsenal do copywriting.
Com a finalidade de acionar o leitor e potencializar a conversão, esses gatilhos operam na essência das experiências humanas. Entre eles, destacam-se oito, cada qual desenhado para desencadear reações específicas.
A reciprocidade, ancorada na ideia de que um gesto positivo tende a ser retribuído, materializa-se quando o copywriting oferece algo de valor, como um conteúdo rico gratuito, gerando no leitor o impulso de retribuir de maneira positiva.
A prova social, por sua vez, explora a tendência humana de se alinhar às escolhas e aprovações de outros. Ao demonstrar que outras pessoas já gostam, usam e aprovam um produto ou serviço, o copywriting cria uma atmosfera de confiança e interesse.
A afinidade, terceiro gatilho, apela à nossa inclinação natural para concordar com conceitos e percepções que ressoam com nossa identidade. Aqui, a estratégia reside em inserir ideias próximas à realidade do leitor, gerando um reconhecimento imediato.
A autoridade, por sua vez, fundamenta-se na credibilidade. Ao incorporar fontes, referências e citações de especialistas, o copywriting estabelece a expertise da empresa, conquistando o respeito do leitor.
Escassez e urgência, gatilhos complementares, exploram a natureza humana de temer perder oportunidades. Enquanto o primeiro destaca a limitação de unidades ou tempo, o segundo incentiva o leitor a agir imediatamente, evitando procrastinação.
Especificidade, o sexto gatilho, define claramente a ação desejada. Ao estabelecer prazos e direções precisas, o copywriting orienta o leitor de maneira assertiva.
Finalmente, a exclusividade, gatilho oitavo, atrai a atenção ao oferecer algo diferenciado. Ao invés do convencional, o copywriting destaca a singularidade da oferta, despertando o interesse do leitor de maneira distinta.
Em um balé sofisticado, esses gatilhos mentais se entrelaçam para criar uma sinfonia persuasiva que transcende palavras, acionando respostas emocionais e conduzindo os leitores pelo caminho desejado.
5 – Conte histórias
O storytelling, uma das técnicas mais reverenciadas e eficazes do copywriting, fundamenta-se na premissa universal de que todos nós, como seres humanos, somos atraídos por histórias.
É uma estratégia inteligente que transcende a mera transmissão de informações, engajando o público de maneira profunda e estabelecendo conexões duradouras.
As histórias têm o poder singular de mobilizar uma gama complexa de emoções e sensações nas pessoas. Desde a identificação imediata até a curiosidade, empatia e o despertar de memórias, o storytelling cria um terreno fértil para a construção de vínculos autênticos.
Um exemplo marcante dessa técnica em ação é a campanha da marca de cerveja Heineken, em 2016, intitulada "Mulheres também curtem futebol".
O vídeo, que se tornou viral, apresenta três casais em São Paulo. Os homens são convidados a assistir sozinhos à final da Liga dos Campeões da UEFA, desde que "dispensem" suas namoradas, presenteando-as com convites para um spa. A reviravolta ocorre no dia do jogo, quando os homens se deparam com um vídeo das namoradas em Milão, vivenciando a mesma partida no estádio.
O vídeo, além de milhares de visualizações e compartilhamentos, conquistou o público ao criar uma narrativa envolvente, repleta de surpresas e emoções.
Essa experiência exemplifica como criar narrativas é uma habilidade crucial no copywriting. Ao tornar a mensagem divertida, sensível e, acima de tudo, humana, o storytelling não apenas atrai a atenção, mas também transforma o conteúdo em algo memorável.
Ao optar por contar histórias, o copywriting se transforma em uma jornada compartilhada, onde o autor e o leitor se encontram em um terreno comum de experiências e emoções, fortalecendo assim a conexão entre ambos.
Este artigo pertence ao Curso de Copywriting Básico
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