As Regras de ouro são uma espécie de resumo em cinco tópicos que compilam a NR 10 de forma simples e direta.
Ela é muito conhecida no setor elétrico, porque figuram em muitos manuais operacionais, de empresas e órgãos da área.
Porque trazemos elas aqui? Para mostrar pra você que elas aparecem de maneira detalhada e mais rebuscada na letra da lei.
Portanto, elas podem servir como um lembrete se cada um dos procedimentos descritos pela norma, mas nunca o único documento de orientação.
De qualquer maneira, vamos elencar aqui o que elas indicam, porque todas as mensagens devem ser utilizadas no sentido de assegurar a saúde e segurança do trabalhador.
1.Sinalização da área
A comunicação é a primeira e mais importante regra, por isso, ocupa o topo da lista. Ela afirma que as áreas onde vão acontecer os trabalhos precisam ser cercadas e sinalizadas.
O isolamento da área deve ser feito por meio de fitas plásticas ou cordas, cones ou dispositivos similares, e deve utilizar símbolos e mensagens com as informações de proibição, desenergização e energização para os locais que assim forem determinados.
2.Corte visível efetivo
Trata-se da preparação do circuito para a intervenção elétrica. Ela deve acontecer quando o circuito estiver desenergizado e aberto.
Nesta regra, fala-se em corte visível, ou seja, à mostra, para manuseio seguro, pois está sendo visto, o que facilita a manipulação, e efetivo.
A efetividade ocorre, justamente, quando todas as medidas preventivas foram tomadas, e a rede já está pronta, aberta e segura, para a execução do serviço.
3.Travamento e bloqueio
Essas são tratadas com muita profundidade na Norma e falam dos procedimentos que devem impedir a circulação da corrente elétrica.
Essa interrupção do circuito pode ser feita de inúmeras maneiras, mas todas elas devem seguir os procedimentos de desenergização ou tensão xx, no caso de impossibilidade da primeira.
A Norma orienta que a desenergização seja feita de forma manual, e que se houver chaves automáticas, que sejam desligadas para que não operem sem autorização humana.
A regra fala de meios mecânicos como simples cadeados ou outros elétricos, como dispositivos e telecomandos, maa nenhum deve ser automático
4.Verificação de ausência de tensão
A norma também sinaliza que esta deve ser uma ação cuidadosa e realizada com detectores próprios que devem ser verificados antes e depois da testagem.
Esse processo é extremamente necessário para garantir que o circuito esteja completamente interrompido para que o trabalhador possa ter segurança no manuseio dele.
5.Aterramento e curto circuito
O texto da norma também é bastante detalhado nesse ponto, pois compreender que o aterramento é condição fundamental para minimizar os riscos de curto circuito na rede elétrica.
Para isso, os condutores de instalação devem estar ligados à terra de forma que tenha sua condutibilidade anulada. Dessa maneira, eles terão
O objetivo é evacuar a corrente para, em caso de falha no isolamento ou na interrupção, indução ou interferência externa, o trabalhador não seja ameaçado em sua integridade física
Vale a pena conhecer as Regras de Ouro?
Partindo do princípio de que todo conhecimento é válido, compreender as regras de ouro tem seu valor, e pode ser considerado um bônus.
Na verdade, trata-se de um aprendizado compilado sobre a NR 10, pois sintetiza o que na lei é tratado de maneira detalhada, com sequências e comandos de ação fundamentais para a execução de um serviço em eletricidade, mais seguro para a saúde do trabalhador.
Ao mesmo tempo, não saber que as regras existem e estão presentes em uma série de manuais de organizações, pode parecer falta de estudo.
Pelo sim e pelo não, o que vale é aprender cada tópico da legislação, e compreender aquela legislação foi preparada com foco na segurança e na saúde do profissional.
Dito isso, a orientação é estudar a norma e fazer dela um manual de instruções para acesso fácil a qualquer momento.
Quanto às regras de ouro, dá perfeitamente para decorar cada item e deixá-lo sempre na ponta da língua e da mente, especialmente, no decorrer do projeto até o final do serviço em eletricidade.