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SINTOMAS E TRATAMENTO

Sintomas

Muitas vezes a hipertensão não apresenta sintomas ou estes costumam ser enquadrados de maneira equivocada.

Quando um indivíduo apresenta uma hipertensão arterial grave ou prolongada e não tratada, apresenta:

▪ Dores de cabeça;

▪ Vômito;

▪ Dispnéia ou falta de ar;

▪ Agitação e visão borrada (decorrência de lesões que afetam o cérebro, os olhos, o coração e os rins).


Tratamento

A doença não tem cura, mas precisa ser tratada para impedir complicações. São tratados com medicamento somente os pacientes que possuem níveis de pressão arterial acima de 180/110 mmHg. Caso contrário, a maioria pode reduzir a pressão arterial através de tratamento não farmacológico, que nada mais é do que modificações no estilo de vida.

Assim, este tratamento consiste em:

▪ Medir a pressão arterial regularmente.

▪ Ter uma alimentação saudável:

 - Evitar açúcares e doces, frutas, derivados de leite na forma integral, com gorduras, carnes vermelhas com gorduras aparente e vísceras, temperos prontos, alimentos industrializados que vêm em latas ou vidros, alimentos processados e industrializados como embutidos, conservas, enlatados, defumados e charque.

 - Dar preferência para alimentos cozidos, assados, grelhados ou refogados, temperos naturais como limão, ervas, alho, cebola, salsa e cebolinha, frutas, verduras, legumes e produtos lácteos desnatados.    

▪ Praticar atividade física pelo menos 5 dias por semana.

▪ Usar no máximo 1 colher (chá) de sal para toda a alimentação diária.

▪ Diminuir o consumo de bebidas alcoólicas.

▪ Não fumar.

▪ Controlar o estresse.


Quando se trata de tratamento medicamentoso, recomenda-se:


  • Diurético tiazídico: inicialmente promovem diminuição da quantidade de sal e água do organismo, e posteriormente promovem dilatação das artérias, diminuindo desta forma a resistência vascular e a pressão arterial.


  • Antagonistas do cálcio: produz dilatação dos vasos sanguíneos através de um mecanismo diferente. Especialmente indicado para os indivíduos de raça negra e idosos.


  • Betabloqueadores: bloqueia os efeitos do sistema nervoso simpático, sistema que pode responder rapidamente ao estresse, elevando a pressão arterial.


  • Inibidores da ECA - enzima conversora da angiotensina: reduzem a pressão arterial através da dilatação das artérias.


  • Bloqueadores do receptor da angiotensina II: reduzem a pressão arterial através de um mecanismo similar ao mecanismo dos inibidores da enzima conversora da angiotensina – porém de forma mais direta e com menos efeitos colaterais.


Além desses, outras classes usadas em associação são:


  • Simpatolítico de ação central: atualmente tem o uso mais indicado em grávidas.

  • Vasodilatadores diretos – dilatam os vasos sanguíneos com outro mecanismo.

  • Diazóxido / nitroprussionato, nitroglicerina / labetalol (via intravenosa) – utilizado em emergências hipertensivas – como a hipertensão arterial maligna – exigem redução rápida da pressão arterial.



Este artigo pertence ao Curso de Atividades Físicas para Hipertensos

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