SUICÍDIO NA POPULAÇÃO INDÍGENA
As taxas de suicídio entre povos indígenas no Brasil é quase três vezes maior do que a da população em geral.
Os Guarani-kaiowá - presentes no Mato Grosso do Sul (MS) - é o maior grupo no Brasil e apresenta taxas muito altas de suicídio. Além das motivações já mencionadas neste curso, outros fatores podem contribuir para que o alastramento desse tipo de mortalidade tenha aumentado:
▪ Falta de terra;
▪ Falta de apoio do governo federal, estadual e municipal;
▪ Falta de agricultura;
▪ Falta de lazer;
▪ Confinamento de muitos indígenas num pequeno espaço de terra.
Além disso, para a OMS (Organização Mundial da Saúde) os seguintes fatores contribuem para o aumento da taxa de suicídios entre indígenas:
▪ Conflitos interpessoais;
▪ Transtornos mentais;
▪ Problemas familiares;
▪ Abuso de substâncias;
▪ Contextos sociais e culturais.
O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena elencou as seguintes estratégias de prevenção e cuidado:
▪ Construção de Linhas de Cuidados locais com ações de vigilância e acolhimento às pessoas e famílias enlutadas;
▪ Colocação de profissionais qualificados para:
- Identificação de pessoas em risco de ideação suicida;
- Identificação de pontos de apoio e suporte na rede familiar e comunitária;
- Elaboração de projetos terapêuticos singulares;
▪ Acompanhamento psicossocial das pessoas em sofrimento a partir da ampliação do número de profissionais de saúde mental
▪ Inclusão de ações para a população indígena nos planos de prevenção do suicídio dos 6 estados com maiores taxas de incidência.
Este artigo pertence ao Curso de Prevenção de Suicídio
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