USO DO ESPAÇO ESCOLAR
A escola deve ser um espaço bonito e agradável, um lugar de aprender e de viver, que deixe recordações inesquecíveis pela vida inteira. Nela nos educamos e junto com todos que lá atuam, compartilhamos experiências que são incorporadas ao nosso jeito de ser, de pensar e de viver. É neste convívio escolar que encontramos pessoas diferentes, de costumes e gostos variados, que cada um traz do seu ambiente familiar. Todos nós levamos para a escola uma herança cultural que veio de uma história e de uma geografia muitas vezes diferentes que se manifestam no jeito de falar, de se comportar, no gosto por certos alimentos, no interesse pelas artes e tantos outros aspectos da vida e da cultura.
Em contato com outras pessoas, vamos, aos poucos, incorporando novos costumes, conhecendo a maneira de viver dos outros e ampliando nossa visão de mundo. Muitas vezes, deixamos nossas raízes e passamos a nos comportar de outra forma para atender as necessidades do convívio social. Muitas escolas já desenvolvem iniciativas interessantes, certamente com boas possibilidades de êxito. Buscam na sua comunidade a essência cultural e a partir delas programam atividades que as valorizem. Assim, o benefício é de todos. A escola desenvolve uma imagem positiva junto à comunidade que, por sua vez, se vê prestigiada.
É o marketing da educação ajudando a formar uma sociedade melhor, mais criativa e mais humana. Com esta proposta, a escola torna-se um espaço acolhedor, vivo e dinâmico, que soma valores culturais ao projeto educacional, possibilitando ao educador e técnico em multimeios didáticos mediar a aproximação efetiva com a comunidade. Por exemplo, em algumas comunidades é bem presente uma determinada atividade artesanal, que poderá ser objeto de estudo na escola, aliando experiências do povo com os conhecimentos que estão nos livros. A escola que não percebe as necessidades da comunidade e não interage com ela, precisa repensar sua prática.
O potencial criador é inerente ao ser humano. Isso significa que o ato de criar é característica da humanidade como um todo e de cada pessoa em particular. Nesse sentido, nem os traços genéticos nem os culturais determinam uma “incapacidade de criar”. Isso vale também para aqueles que possuem limitações físicas ou mentais, ou seja, algum tipo de necessidade especial. Em qualquer lugar do mundo, em qualquer idade, seja qual for o país, a condição socioeconômica, a religião, a cor da pele, a cor dos olhos, a condição sexual, as escolhas políticas e ideológicas, as preferências e gostos: somos todos criadores.
O espaço físico de uma oficina cultural é versátil. Não se trata de um espaço permanentemente dedicado a algo específico, como uma sala de aula comum. Ele é destinado para múltiplos usos. Uma sala que abrigou uma oficina musical pela manhã pode ser redimensionada para receber, à tarde, uma oficina de dança e, à noite, uma terceira oficina diferente. Com um mínimo de espaço físico adequado, é possível atender diariamente um grande número de participantes e desenvolver variadas experimentações de diferentes iniciativas e projetos culturais. Os formatos de apresentação e o número de participantes também são muito variados.
As oficinas podem ser de curta, média e longa duração. Um evento de três dias tem curta duração, mas pode agregar mais participantes do que outro, desenvolvido ao longo do ano. As oficinas culturais atuam nas áreas de acervo cultural, administração cultural, artes plásticas, cinema, vídeo, circo, dança, design, folclore, literatura, fotografia, culinária, história em quadrinhos, meio ambiente, multimídia, música, ópera, dança, teatro, rádio e televisão.
Este artigo pertence ao Curso de Oficinas Culturais Pedagógicas
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