Entrar/Criar Conta

ou


Não tem uma conta? CADASTRAR

Esqueci minha senha?

alunos online

(62) 99310-0225

Segunda à Sexta das 08hrs às 18hrs

Curso GRÁTIS sem mensalidades, com opção de certificado válido!
MATRICULAR GRÁTIS
COMENTÁRIOS

5.0

21 Avaliações
Andressa torres chagas Fernandes
★★★★★
Andressa torres chagas Fernandes

Adorei o conteúdo bem explicado

Inias António
★★★★★
Inias António

Muito bom

Ilheo Fernando Dotti
★★★★★
Ilheo Fernando Dotti

Bom

JOSY MATIAS
★★★★★
JOSY MATIAS

PERFEITO.MUITOBOM.

Kauaneh Eduarda
★★★★★
Kauaneh Eduarda

muito bom

Noemia Barbosa Queiroz
★★★★★
Noemia Barbosa Queiroz

Muito importante em situações de emergência, onde pode existir até mesmo risco de morte.

Aniele Barbosa Souza
★★★★★
Aniele Barbosa Souza

Recomendo.Muito bom!

Rejane Regina da Silva
★★★★★
Rejane Regina da Silva

Parabéns

ADRIANA MARQUES DOS SANTOS Ferreira
★★★★★
ADRIANA MARQUES DOS SANTOS Ferreira

Adoro esse cursos parabéns

José Santos do Nascimento
★★★★★
José Santos do Nascimento

Foi muito útil

VÍTIMAS EM PCR


  • O que é PCR

Na primeira unidade, demos uma “pincelada” no que é PCR. Agora, veremos essa importante ocorrência em primeiros socorros com maiores detalhes. A PCR, ou parada cardiorrespiratória, é a interrupção da circulação sanguínea em consequência do corte súbito e inesperado dos batimentos cardíacos. Ou seja, o coração para, e consequentemente, a pessoa não respira mais. Como resultado, a circulação sanguínea também cessa e a vítima perde a consciência no prazo de dez a quinze segundos.


A partir daí, é uma verdadeira corrida contra o tempo, pois quanto mais tempo sem oxigênio, maior os dados cerebrais. Se a parada respiratória dura até 15 segundos, o quadro é o da perda de consciência. Caso se estenda entre três e dez minutos, há o risco de lesão cerebral. A situação mais grave é quando a PCR dura mais de dez minutos. Nesse caso, a chance de ressuscitação é quase zero.


Como diagnosticar a PCR


As causas da PCR são diversas, sendo desidratação, hemorragia, traumas (acidentes), infarto, uso de entorpecentes, afogamento, doenças nas vias aéreas e pulmonares, além de choque hipovolêmico as mais comuns.


No entanto, a verdadeira causa da  PCR só será desvendada com exames de eletrocardiograma. Em situações de ocorrência, existem parâmetros a serem seguidos para identificar a PCR. Veja quais são para tomar providências urgentes:


  • Ausência de pulso central, isto é, em uma grande artéria (em adultos, verificamos o pulso na carótida)

  • Paciente em apnéia ou apresentando movimentos respiratórios agonizantes


Dadas as condições e diagnóstico, passemos para os primeiros socorros em PCR.


  • Primeiros socorros em caso de PCR


Identificada a PCR, é hora de seguir com a ressuscitação cardiopulmonar, ou RCP. Trata-se da sequência de manobras e procedimentos que compõem o atendimento à vítima de PCR. O objetivo é manter a circulação cerebral e cardíaca garantindo, assim, a sobrevivência do paciente.


As únicas condições que isentam o socorrista de proceder com a RCP são:


  • Decomposição

  • Decapitação

  • Carbonização

  • Evisceração

  • Rigidez cadavérica


Percebe que as manobras só são dispensadas quando a ocorrência causa morte imediata evidente? Portanto, na grande maioria dos casos, a RCP deve ser feita. Seguindo as diretrizes da American Heart Association (AHA), temos que os minutos iniciais de atendimento a uma PCR são críticos em relação à sobrevivência da vítima. Esse atendimento inicial constitui o chamado suporte básico de vida (SBV) que, então, define a sequência primária de ações para salvar vidas.


Se o SBV não for avançado, será muito baixa a sobrevivência da vítima. Isso porque, a cada minuto transcorrido desde o início da PCR, sem compressão torácica, as chances diminuem em 7% e 10%. Assim como há parâmetros para diagnosticar a parada, o socorrista deve seguir procedimentos prescritos para iniciar o SBV:


  • Reconhecer a PCR e chamar a emergência

  • Iniciar a RCP enfatizando as compressões torácicas

  • Desfibrilar, se for o caso e tenha equipamentos adequados

  • Entubação orotraqueal e administração de medicamentos (exclusivo pelo atendimento médico)

  • Iniciar os cuidados pós-PCR


Como os dois últimos passos são realizados pela equipe médica de resgate, dizemos que já fazem parte dos procedimentos de Suporte Avançado de Vida, o SAV. Certo, mas com as orientações iniciais dadas, qual o procedimento para a RCP? Vamos relembrar o que vimos na primeira unidade do curso.


Em uma situação de parada cardiorrespiratória fora da Unidade de Saúde devemos utilizar o Suporte Básico de Vida através de seus passos chamados de “CABD primário“, em que:


  • “C” significa Checar se a vítima responde e se há respiração, Chamar por ajuda, Checar pulso, realizar Compressões (30 compressões);

  • “A” significa Abertura de vias aéreas;

  • “B” significa Boa ventilação (realizar 2 ventilações);

  • “D” significa Desfibrilação.


Agora, passemos para o guia com o passo a passo da RCP:


  • Posicione ao lado da vítima. Mantenha seus joelhos com certa distância um do outro de forma que dê uma melhor estabilidade;

  • Afaste as roupas, ou se tiver tesoura, corte as roupas que cobrem o tórax deixando essa região desnuda;

  • Posicione-se – Coloque a região hipotênar de uma mão sobre o esterno da vítima e coloque a outra mão sobre a primeira, de forma a entrelaça-las. Estenda os braços e posicione formando um ângulo de aproximadamente 90ºC acima da vítima;

  • Faça compreensões com uma frequência, de no mínimo, 100 compressões por minuto. A compressão deverá realizar uma profundidade de, no mínimo, 5 cm. Permita que o tórax volte à posição normal antes de realizar a próxima compressão;

  • Atente-se para minimizar interrupções das compressões


Caso a vítima não apresenta respiração, cheque o pulso carotídeo em menos de 10 segundos:


  • Vítima apresenta pulsação – faça ventilação a cada 5 a 6 segundos, mantendo uma frequência de 10 a 12 ventilações por minuto. Cheque o pulso a cada 2 minutos.

  • Vítima não apresenta pulsação ou está em dúvida – Inicie cilos de compressões e ventilações (30 compressões por 2 ventilações).


Caso haja ausência de pulso e respiração, inicia-se as compressões torácicas seguidas de 2 ventilações.


As ventilações deverão ocorrer apenas após as 30 compressões. Deve-se realizar 30 compressões para 2 ventilações com duração de 1 segundo cada e oferecer quantidade de ar que promova a elevação do tórax da vítima.


Além disso, antes de iniciar as compressões e ventilações, será necessária a abertura da via aérea, que poderá ser feita inclinando a cabeça da vítima e elevando o seu queixo. Caso haja suspeita de trauma, proceda com a elevação das mandíbulas de modo a não tracionar a coluna cervical.


Quando a vítima apresenta somente uma parada respiratória ou em vítima com gasping apresentando pulso, o socorrista deverá fazer 1 ventilação a cada 5 ou 6 segundos que darão uma frequência média de 10 a 12 ventilações por minuto.


  • Massagem cardíaca


A massagem cardíaca é uma manobra que objetiva garantir a oxigenação dos órgãos quando ocorre uma parada cardiorrespiratória. Nesta situação, não há bombeamento de sangue para os órgãos vitais do corpo, como cérebro e coração, e estes acabam por entrar em processo de necrose.


A massagem cardíaca é considerada o item mais importante, após a busca de socorro médico, na tentativa de salvar um indivíduo que sofreu uma parada cardíaca. Qualquer pessoa que encontrar um indivíduo sem resposta, deverá chamar ajuda e iniciar a massagem cardíaca.


Para fazer a massagem cardíaca em adolescentes e adultos, siga estes passos:


  1. Ligue para o 192 e chame uma ambulância;

  2. Com o indivíduo deitado, posicione as mãos sobre o peito da vítima, entre os mamilos como mostra a figura abaixo;

  3. Com os braços esticados, empurre as suas mãos com força, utilizando o peso do seu próprio corpo, contando, no mínimo, 2 empurrões por segundo até a chegada do serviço de resgate. É importante deixar que o tórax do paciente volte a posição normal entre cada empurrão.

  4. Caso tenha mais de uma pessoa para ajudar, elas devem revezar entre elas a cada 2 minutos.


É muito importante não interromper as compressões, por isso, se a primeira pessoa que atendeu a vítima se cansar durante a massagem cardíaca, é preciso que outra continue fazendo as compressões em esquema de revezamento a cada 2 minutos, sempre respeitando o mesmo ritmo.


A massagem cardíaca deve ser interrompida apenas com a chegada do resgate ao local.


Para fazer a massagem cardíaca em crianças de até dez anos, os procedimentos são os seguintes:


  • Chamar uma ambulância ligando para o número 192;

  • Deitar a criança numa superfície dura e posicionar seu queixo mais para cima para facilitar a respiração;

  • Fazer duas respirações boca a boca;

  • Apoiar uma das suas mãos no peito da criança, entre os mamilos, em cima do coração como mostra a imagem e

  • Pressionar o tórax com somente 1 mão, contando 2 compressões por segundo até a chegada do resgate.

  • A cada 30 compressões, deve-se fazer duas respirações boca a boca.


Por fim, a massagem cardíaca em bebês deve ser realizada conforme os passos a seguir:


  • Chame uma ambulância, ligando para o número 192;

  • Deite o bebê de barriga para cima;

  • Posicionar seu queixo mais para cima, para facilitar a respiração;

  • Retirar qualquer objeto da boca do bebê que possa estar dificultando a passagem de ar;

  • Iniciar com 2 respirações (ventilações) boca a boca;

  • Posicione os dedos indicador e médio sobre o coração do bebê (entre os mamilos), como mostra a figura, e

  • Pressione os dedos para baixo, contando 2 empurrões por segundo, até a chegada do resgate.

  • Para cada 30 massagens, fazer 2 respirações ( ventilações) boca a boca.


Atualmente, a Sociedade Brasileira de Cardiologia indica a realização de massagem cardíaca sem a necessidade de se fazer as respirações boca a boca em pacientes adultos. Neles, o mais importante é fazer uma massagem cardíaca eficaz, ou seja, capaz de fazer o sangue circular em cada compressão do tórax.


Em crianças, as ventilações, devem ser realizadas a cada 30 compressões pois, nestes casos, a maior causa de parada cardíaca é por hipóxia, a falta de oxigenação. É importante chamar o socorro assim que perceber que o indivíduo não está respondendo. Caso não haja mais pessoas para ajudar, ligue para o 192 antes de iniciar as massagens cardíacas.

Este artigo pertence ao Curso Noções Básicas de Primeiros Socorros

Curso GRÁTIS sem mensalidade, sem taxa de matrícula.
COMENTÁRIOS

5.0

12.743 Avaliações
Andressa torres chagas Fernandes
★★★★★
Andressa torres chagas Fernandes

Adorei o conteúdo bem explicado

Inias António
★★★★★
Inias António

Muito bom

Ilheo Fernando Dotti
★★★★★
Ilheo Fernando Dotti

Bom

JOSY MATIAS
★★★★★
JOSY MATIAS

PERFEITO.MUITOBOM.

Kauaneh Eduarda
★★★★★
Kauaneh Eduarda

muito bom

Noemia Barbosa Queiroz
★★★★★
Noemia Barbosa Queiroz

Muito importante em situações de emergência, onde pode existir até mesmo risco de morte.

Aniele Barbosa Souza
★★★★★
Aniele Barbosa Souza

Recomendo.Muito bom!

Rejane Regina da Silva
★★★★★
Rejane Regina da Silva

Parabéns

ADRIANA MARQUES DOS SANTOS Ferreira
★★★★★
ADRIANA MARQUES DOS SANTOS Ferreira

Adoro esse cursos parabéns

José Santos do Nascimento
★★★★★
José Santos do Nascimento

Foi muito útil

Cursos em Relacionados

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.