A Evolução do Conceito
No início, a gestão de pessoas era conhecida como Departamento de Pessoal, ou mesmo Departamento de Recursos Humanos (RH). Nesse momento da técnica, a função da área era basicamente a contabilidade, voltada tanto à contratação quanto à demissão dos funcionários.
Nesta época, a área não se preocupava em motivar os funcionários, ou em atividades e processos visando a melhoria da efetividade do trabalho. A única função do famoso RH era tratar de assuntos burocráticos.
Aos poucos, o conceito foi evoluindo até chegar à Gestão de Pessoas. Nesse momento da evolução, já há uma preocupação com o treinamento dos funcionários, visando desenvolver as habilidades dos indivíduos, de forma a otimizar a sua efetividade dentro da organização.
Por fim, o conceito evolui mais uma vez, chegando à Gestão Estratégica de Pessoas. Nesse momento, já existe uma preocupação com os níveis organizacionais dentro da empresa. Há uma separação entre o nível operacional (cuidando das operações cotidianas), tático (de gerência intermediária) e estratégico (voltado para os objetivos mais amplos da empresa).
Este último ponto traz uma importância nunca antes vista no setor de gestão de pessoas. Os recursos humanos passam a ser considerados o maior ativo dentro de uma empresa, uma forma de conseguir conquistar os seus objetivos.
Desta forma, o setor que antes tratava apenas de burocracia, passa agora atuar junto com a cúpula da organização, traçando estratégias que visem a melhor efetividade da empresa em suas atividades.
O objetivo da gestão de pessoas é fazer com que os objetivos dos funcionários e das empresas sejam conquistados de maneira simultânea. Esse alinhamento faz com que todos conquistem seus objetivos de maneira mais rápida.
Assim, a visão de interesses contrapostos entre empregador e empregado se torna superada, e passa a ser substituída pelo conceito de colaborador. Por mais que os objetivos de ambos sejam diferentes, não são inconciliáveis, e cabe ao setor de gestão de pessoas direcionar as atividades da empresa para conseguir alinhar as expectativas dos dois lados da relação.
É importante perceber que os funcionários (ou colaboradores) são a alma do negócio de uma empresa. Eles serão os responsáveis pelo setor operacional, ou seja, pelo grosso da atividade empresarial. Isso significa contato direto com o resultado final da empresa (em caso de fábricas) ou contato direto com o cliente.
Logo, um colaborador satisfeito leva a um produto bem acabado em sua finalização, ou um contato agradável com um cliente. De outro lado, um colaborador insatisfeito gera diversos prejuízos diretos e indiretos para a organização.
Lembrando que o atendimento é a chave para sucesso em um empreendimento. Portanto, um colaborador satisfeito e que atenda bem aos clientes é essencial para o crescimento de uma empresa.
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