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A IMPORTÂNCIA DA LEITURA

    O papel da literatura infantil no desenvolvimento da criança nos anos iniciais da educação infantil


    O primeiro contato da criança com o texto, geralmente, é por meio das histórias apresentadas, oralmente, por pais e familiares. Elas podem ser contadas em diversas ocasiões, como, por exemplo, ao acordar, durante uma tarde chuvosa, antes de dormir, preparando para um sono tranquilo e restaurador. Trata-se de uma prática extremamente importante por configurar o início do processo de aprendizagem.


    Ouvir histórias desenvolve o pensamento crítico e oferece para as crianças a possibilidade de conhecer um mundo encantador, mas, também, cheio de conflitos e dificuldades que precisam ser enfrentados. Quando uma criança ouve histórias, ela passa a perceber  as diferenças que retratam o caráter dos personagens, além da compreensão de valores básicos da conduta humana e convívio social.


    As histórias formam o gosto pela leitura, pois quando a criança aprecia ouví-las, adquire o impulso inicial que mais tarde a atrai para a leitura. Além disso, as histórias são um poderoso recurso de estimulação do desenvolvimento psicológico e moral que pode ser utilizado como recurso auxiliar da manutenção da saúde mental do indivíduo em crescimento. Os benefícios não param por aí.


    As histórias enriquecem  o vocabulário infantil, amplia seu mundo de ideias e conhecimentos e desenvolve a linguagem e o pensamento. Também  educam e estimulam o desenvolvimento da atenção, da imaginação, observação, memória, reflexão e linguagem. Ao cultivar a sensibilidade de quem ouve, educa o espírito e guiam a criança na descoberta de sua própria identidade.


    A família e os professores têm papel substancial para auxiliar os infantes a desenvolver o gosto pela literatura. Eles precisam ter modelos de leitores e ter contato com os livros, seja em livrarias, bibliotecas ou salas de leitura. Toda a comunidade deveria assumir o papel de formador de leitores.


    literatura infantil abre portas para o universo da imaginação, incentivando a criança desde muito cedo a praticar a leitura prazerosa. O hábito da leitura além de ser fonte de lazer, é um aumenta a proficiência da escrita e da própria leitura, contribuindo para a formação de uma sociedade com cidadãos leitores, pensantes e críticos.


    Pensando nisso, Ministério da Educação executa o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE), que distribui obras da literatura Infantil e infanto-juvenil para todas as escolas públicas do país.


    Interação social


    As histórias facilitam a adaptação da criança ao meio ambiente, pela incorporação de valores sociais e morais que ela capta da vida de seus personagens. O homem é indiscutivelmente um ser de comunicação e interação com os demais de sua própria espécie em todos os contextos, seja no trabalho, escola, com a família, amigos e com o mundo que o rodeia.


    Partindo do princípio de que estamos na era da tecnologia e informação, não é possível conceber que o ser humano de forma geral não tenha acesso à leitura como instrumento de conhecimento da sua e de outras culturas, de confronto de ideologias e produção de argumentos que construirá um cidadão reflexivo e atuante na sociedade.


    A leitura como prática social exige um leitor reflexivo, atento e que seja capaz de empregar seus conhecimentos prévios, sejam linguísticos, textuais e de mundo, a fim de que
    possa construir novos enunciados. O leitor crítico parte do já conhecido e incorpora de uma forma reflexiva, novos significados a um universo de conhecimento para entender melhor a realidade em que vive.


    A concepção de leitura como um processo de enunciação se inscreve num quadro teórico mais amplo que considera como fundamental o caráter dialógico da linguagem e, consequentemente, sua dimensão social e histórica. A leitura como atividade de linguagem é uma prática social de alcance político.


    Ao promover a interação entre indivíduos, a leitura, compreendida não só como leitura da palavra, mas também como leitura de mundo, deve ser atividade constitutiva de sujeitos capazes de interligar o mundo e nele atuar como cidadãos.



    Este artigo pertence ao Curso de Contação de Histórias

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