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A Importância de Uma Alimentação Saudável

Para algumas pessoas, a alimentação saudável é sinônimo de qualidade de vida em todos os sentidos, mas para outros interligar esses fatores ainda demanda certa dificuldade. 

Dessa forma, é por esse motivo que o capítulo “A importância de uma alimentação saudável” foi incluído no nosso curso, a fim de trazer informações que facilitem o entendimento e a importância de uma alimentação balanceada, principalmente no ambiente escolar.

Além disso, entender a importância de uma boa alimentação é alcançar o quanto a função da merendeira é relevante e impacta a vida das crianças por todo o Brasil. Este fator deve ter muita atenção, já que as crianças em fase de desenvolvimento precisam repor nutrientes com uma frequência muito maior para suprir as necessidades de todos os órgãos.

1. A importância da alimentação para a saúde do corpo

Apostar em uma alimentação de qualidade é priorizar a qualidade de vida. E isso é possível pois além de fornecer energia e bem-estar, através de uma alimentação boa é possível alcançar a prevenção e o combate de doenças, manter o peso corporal ideal de acordo com sua altura e ter um excelente desenvolvimento físico.

Uma dieta coerente ajuda muito no sistema imunológico uma vez que certos alimentos contém as substâncias que influenciam diretamente na qualidade da nossa imunidade. Isso pode ser perceptível no consumo de limão, laranja, repolho e tomate, por exemplo, que contém Vitamina C. O consumo de alimentos que contém essa vitamina é necessário pois ela é uma poderosa aliada no combate a resfriados e gripes, pois estimula a produção de células imunológicas no organismo.

Seus benefícios incluem ser um poderoso antioxidante e regenerador de tecidos naturais. A vitamina E não pode ser esquecida, e ingerir alimentos como o abacate, a gema do ovo e as oleaginosas aumenta as chances de absorvermos ela que também é uma grande aliada no combate ao envelhecimento celular e estimula a ação dos glóbulos brancos atuantes na defesa do organismo contra agentes estranhos.

Além das vitaminas, é importante introduzir alimentos que contenham zinco, ômega 3, ácido fólico, carotenóides e diversos outros nutrientes que atuam para o bem da nossa saúde.

Com todas essas características positivas, muitas pessoas acreditam que já chegaram ao caminho da saúde, incluindo esses alimentos, mas também é necessário abdicar de alguns hábitos que não favorecem uma boa alimentação, como o consumo em excesso de comidas que prejudicam nossa saúde.

Paralelo a isso, algumas doenças são facilmente prevenidas com uma dieta saudável, como por exemplo: reduzir o sal no momento do preparo das refeições significa diminuir as chances de desenvolver uma hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, doenças ou pedras renais, câncer de estômago e osteoporose. É importante lembrar que a Organização Mundial da Saúde indica o consumo de apenas 5 gramas de sal por dia! Esse valor é relativo a uma colher de chá.

Além disso, o controle das doenças já existentes também é possível. A reeducação alimentar ajuda com todas as doenças desencadeadas, por exemplo, pela obesidade, mas é sempre importante observar quão avançada está aquela enfermidade, já que no início a dieta pode reverter o quadro e em níveis atenuados a boa alimentação passa a ser um paliativo não muito incisivo.

2. A importância da alimentação para a saúde da mente

É comum escutarmos que “de barriga vazia não se aprende nada”, e é importante enfatizar que essa frase não é apenas um senso comum. Consoante a isso, a alimentação do indivíduo impacta diretamente na absorção do conteúdo que está sendo ministrado na classe, sendo motivo de bastante atenção. 

O processo digestivo feito pelo nosso corpo é sempre o mesmo, já que para todos alimentos é feito primeiro a quebra das moléculas e posteriormente a absorção da energia que contém nelas. E um fato interessante é que o órgão que mais consome e demanda energia é o cérebro humano, ele utiliza, apenas para se manter vivo, cerca de 20% das calorias “separadas” para esse tipo de metabolismo, utilizando ao total um número próximo a 320 Kcal por dia.

E a interferência causada pela comida é direta, ela tem o poder de aumentar ou reduzir os níveis de neurotransmissores, provocar alterações nos tecidos cerebrais, estimular o processo de ansiedade e depressão ou até mesmo influenciar no comportamento humano.

Um fator relevante levantado por cientistas em um estudo no Instituto Nacional de Saúde nos Estados Unidos é que comer bem pode condicionar o cérebro de forma positiva. As pesquisas foram baseadas nos testes feitos em 20 indivíduos, homens e mulheres, sendo que metade deles se alimentaram por 15 dias com alimentos in natura, e a outra metade comeu apenas industrializados.

O resultado foi impactante, a primeira metade que se alimentava de legumes, frutas e verduras consumia em média 2.600 calorias, e as pessoas do grupo dos processados e industrializados só paravam de comer depois das 3.100 calorias, esse fenômeno foi explicado através da liberação de hormônios que ocorre quando comemos alimentos mais naturais, estes hormônios inibem o apetite nos fazendo comer o necessário, enquanto que o inverso acontece quando o consumo é de alimentos não saudáveis.

Além dessas interferências, uma boa alimentação tem relação proporcional à qualidade da memória, raciocínio lógico e rápido, além de poder diminuir a dor de cabeça. É importante enfatizar que essas diferenças podem ser percebidas apenas se a causa for realmente a má alimentação, doenças discrepantes que causam esses sintomas devem possuir o tratamento adequado, o correto é consultar um médico para melhores informações.

3. A importância dos guias alimentares

Os guias alimentares são documentos que orientam as melhores práticas alimentares e políticas que possuem o objetivo de promover a saúde e prevenir as doenças nas diversas populações.

Eles orientam dietas estabelecidas para um grupo específico, e essa prática começou com uma espécie de gráfico em formato de pizza, sendo a maior fatia referente ao alimento que deveria ser consumido em maior quantidade, como pode ser observado na imagem abaixo.


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Posteriormente foi introduzida a pirâmide dos alimentos produzida pelos Estados Unidos, possuindo uma visualização mais fácil e didática, onde a base representava os alimentos que deveriam ser prioridade e consumidos com mais frequência e no topo as porções que devem receber menos prioridade dentro de uma dieta, um exemplo da pirâmide dos EUA pode ser observado na imagem a seguir.


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No Brasil, a pirâmide foi desenvolvida baseada na estrutura de pirâmide, assim como a dos EUA, porém nela os alimentos e porções condizem com a real necessidade dos habitantes do nosso país, já que o estilo de vida, hábitos e os alimentos produzidos aqui são muito discrepantes quando comparados com os dos norte-americanos. A imagem abaixo exemplifica a pirâmide orientada para os brasileiros.


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Existe um novo modelo de pirâmide sendo utilizado, este inclui também a orientação referente a prática da atividade física, porém esta nova pirâmide foi pouco adotada por conta da sua estrutura ser confusa, veja na imagem abaixo:

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A importância dos guias alimentares, como o próprio nome sugere, é guiar a alimentação daquela população, sendo a base para as nutricionistas responsáveis por elaborar o plano alimentar da escola em questão. Portanto, somar as informações do guia alimentar do Brasil com as preferências e necessidades adicionais daquele grupo é o princípio de uma alimentação de qualidade para as crianças e adolescentes nas unidades escolares.

3 A importância da alimentação infantil

Por outro lado, existem diferenças entre uma pirâmide alimentar adulta e uma infantil, basicamente a discrepância está nas porções e na periodicidade que as refeições e merendas são feitas, afinal, não se pode comparar a necessidade nutricional infantil com a de um adulto.

Há alguns alimentos que podem ser ofertados com mais frequência para os pequenos, por outro lado, os adultos devem seguir uma dieta mais restrita. No entanto, acima de tudo é necessário estudar qual classe de alimento é mais recomendada para determinada faixa etária.

Existem 3 grupos que devem estar presentes em uma alimentação infantil saudável, são eles:

  • Alimentos Reguladores
São aqueles que garantem o funcionamento correto e saudável do organismo, especialmente das crianças. 

Essa classe permite a garantia de diversos benefícios para o corpo das crianças. Afinal, aumenta a produção das células de proteção do corpo e melhora a resposta imunológica, além disso, também ajuda a filtrar melhor o sangue, aumenta a capacidade do metabolismo e acelera o trabalho do intestino.

Por outro lado, a ausência desses alimentos pode acarretar em problemas muito graves à saúde infantil. Sendo eles: carência de vitaminas essenciais para o desenvolvimento motor e cognitivo, agravamento de alergias, anemias, enfraquecimento ósseo e até mesmo problemas relacionados à visão.

E para não permitir que esses problemas estejam presente na vida dos menores, introduzir frutas e vegetais ricos em fibras e sais minerais é essencial para essa fase da vida

  • Alimentos Construtores
É a partir do consumo desses alimentos que o corpo entra em formação e ganha os nutrientes necessários para o desenvolvimento dos ossos e músculos.

Os principais alimentos construtores são os ovos, laticínios, carnes e grãos por serem ricos em proteínas e fundamentais para prevenir doenças, ajudar na formação de células do sangue e acelerar a cicatrização e produção de hormônios de crescimento.

  • Alimentos Energéticos

Cada organismo é singular e cada criança possui diferenças, mas uma semelhança entre elas é o tanto de energia que é gasta para poder conhecer o mundo ao seu redor. E é justamente por isso que os alimentos ricos em gorduras boas e carboidratos entram como necessidade, já que são eles que proporcionam a energia necessária para todas as aventuras.

Por outro lado, essa parte deve ser vigiada para que os açúcares e gorduras não sejam ofertados em excesso, já que os índices de obesidade infantil vem aumentando com o passar dos anos.

Uma dica muito importante e valiosa é inserir os carboidratos naturais em mais quantidade, como aquele presente na batata, milho, mandioca e nozes, deixando para oferecer esporadicamente aqueles não muito interessantes para uma dieta balanceada.


Este artigo pertence ao Curso de Merendeira

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