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Acne

Outra queixa muito frequente nos atendimentos de clínica estética é a acne. Na verdade, em geral mais de 60% dos clientes que buscam realizar limpeza de pele estão na verdade procurando por tratamentos alternativos para a acne.

De maneira geral conhecemos a acne devido a presença de cravos e espinhas no rosto. Porém o seu fundamento é muito mais complexo do que podemos imaginar. De acordo com os estudos realizados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, a acne é a enfermidade mais comum presente no folículo pilossebáceo da pele humana que pode ser desencadeada por inúmeros fatores presentes na vida do paciente.

Normalmente, a presença da acne é um fator genético repassado entre gerações, assim como o biotipo de pele. Quando não tratada, essa enfermidade pode acabar acarretando no aparecimento de lesões e manchas no rosto. Alguns casos de acne grave também podem conter a presença de microorganismos indesejados, causando dores, inflamação e processos mais complexos de tratamento.

De maneira geral, a acne é uma doença muito comum no Brasil e no mundo, especialmente entre o público mais jovem. Ela costuma se apresentar no início da puberdade e sofre uma queda quando o indivíduo está entrando na fase adulta.

Em relação ao seu manejo clínico, a acne pode ser classificada em relação a sua tipologia: hiperandrogênica, iatrogênica, cosmética, escoriado, neonatal, conglobata, fulminante, comedônica, pápulo-pustuloso grave, nódulo-cisto e da mulher adulta.

Entretanto, nem todas as tipologias citadas acima podem ser resolvidas através de tratamentos estéticos. Além disso, um mesmo paciente pode apresentar mais de um tipo de lesão por acne. Dessa forma, a classificação mais utilizada pelo Ministério da Saúde e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia está baseada na segregação de casos por grau de acne.

Veja como é feita essa classificação:



  • Acne Grau I: como sua própria classificação sugere, esse é o tipo mais leve de acne. Normalmente os profissionais conseguem identificar apenas cravos presentes no rosto e em pequenas quantidades na região das costas. Além disso, não existem lesões inflamatórias nesses pacientes, ou espinhas, como são popularmente conhecidas.
  • Acne Grau II: esse é o tipo de acne mais presente no público adolescente. Aqui somos capazes de identificar a presença de cravos e espinhas pequenas, sendo que, diferente do exemplo anterior, na acne de grau II existe uma grande quantidade de lesão inflamatória com pontos amarelos de pus, as quais podemos chamar de pústulas.
  • Acne Grau III: nos casos de acne grau II, poderemos identificar lesões mais graves e profundas no paciente. Além dos cravos e espinhas pequenas presentes, o indivíduo também pode ter algumas lesões maiores em formato de cistos, que são bem doloridos e podem conter estar atreladas a alguma infecção local.
  • Acne Grau IV: a classificação mais severa de acne é o grau IV. Aqui, o indivíduo precisa estar sendo acompanhado por um médico dermatologista para conseguir tratar as lesões presentes no rosto. O processo de manipulação desse paciente nem sempre é recomendado já que podem existir cravos, espinhas pequenas e grandes lesões císticas, bem como múltiplos abscessos que estão interconectados, podendo desencadear um problema ainda maior no rosto. Como consequência dessas lesões, é comum que pacientes de acne grau IV tenham cicatrizes e outras deformidades na região da face.


  • Este artigo pertence ao Curso de Básico de Limpeza de Pele

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