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APLICAÇÃO DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA ESCOLA

Uso pedagógico da leitura na escola

A prática da leitura se faz presente na vida das pessoas desde o momento em que passam a compreender o mundo a sua volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que os cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a ficção com a realidade em que vivem, no contato com um livro, enfim, em todos esses casos, está de certa forma lendo, embora muitas vezes o indivíduo não se dá conta disso.


A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. Com isso a leitura é uma forma de atribuição contínua de significado, os quais precisam ser desvelados pela compreensão do ser humano, pela sua subjetividade. Assim, a leitura é um dos grandes elementos da civilização humana.


A prática da leitura da palavra é um fator que deve ser realizado, na sala de aula e na biblioteca, fazendo uso de livros didáticos e literários, revistas, jornais, entre outros, a fim de transformar em qualidade a relação textual com o mundo leitor. O incentivo à leitura deve partir do professor em sala de aula, dos pais e da sociedade, pois assim os alunos passarão a buscar leituras individualizadas.


Dessa forma, o texto quando lido com intenção de compreendê-lo tem o poder de transformar o leitor passivo em um leitor crítico e agente capaz de modificar e formar conceitos. Por isso é importante o uso da biblioteca escolar, a qual deve ser amplamente explorada pelos professores para que os alunos tomem gosto pelas leituras diversas, a qual pode ser vista como propagadora da função social do ato de ler


Os educadores veem na contação de histórias uma ferramenta para estimular o gosto pela leitura e folclore, além de uma afirmação positiva de assuntos e abordagens pedagógicas. O trabalho com leitura parece estar em um novo patamar nas escolas nos últimos anos. Os professores compreendem a função da leitura em suas diferentes modalidades: leitura pelo professor, leitura pelo aluno, leitura compartilhada, leitura para apresentar aos outros.


Ler e apreciar um texto, atribuir sentido a ele, reler, comentar, comparar com outras leituras, ouvir o que dizem outras pessoas sobre o mesmo texto e ampliar seu olhar são ações que a escola pode desenvolver com os alunos em diferentes faixas etárias. No entanto, é importante frisar que ler vai muito além de decodificar códigos. Essa atividade envolve a atribuição de sentido ao texto e faz com que, assim, seja possível apreciá-lo e fomentar o entendimento sobre diversos assuntos.


A leitura não expõe o aluno apenas a novas palavras, aumentando o seu vocabulário. Ela também permite que ele tenha contato com novas informações, experiências, culturas e realidades. Além disso, ajuda no processo de desconstrução de conceitos pré-julgados dos estudantes e possibilita o conhecimento de uma diversidade de assuntos. Ainda, ler colabora para que o indivíduo expanda a habilidade de comunicação, pense, imagine e crie mais, uma vez que a leitura é capaz de proporcionar ao leitor um maior repertório sobre diversos assuntos.


A leitura promove a reflexão e favorece um raciocínio claro. Dessa forma, o aluno adquire uma posição ativa em seu processo de aprendizagem, pois percebe que é capaz de se posicionar diante do conhecimento, de questionar e formular argumentos bem fundamentados. O senso crítico é aguçado e novas competências podem ser desenvolvidas, despertando, assim, a consciência para que se torne um cidadão ativo em sociedade.


A prática da leitura da palavra é um fator que deve ser realizado, na sala de aula e na biblioteca, fazendo uso de livros didáticos e literários, revistas, jornais, entre outros, a fim de transformar em qualidade a relação textual com o mundo leitor. O incentivo à leitura deve partir do professor em sala de aula, dos pais e da sociedade, pois assim os alunos passarão a buscar leituras individualizadas.


Dessa forma, o texto quando lido com intenção de compreendê-lo tem o poder de transformar o leitor passivo em um leitor crítico e agente capaz de modificar e formar conceitos. Por isso é importante o uso da biblioteca escolar, a qual deve ser amplamente explorada pelos professores para que os alunos tomem gosto pelas leituras diversas, a qual pode ser vista como propagadora da função social do ato de ler.


O aluno que lê e interpreta passa a ter um gosto pela leitura, pois compreende aquilo que está escrito. Os textos em sala de aula podem ser tirados de jornais, de livros, podem ser contos, enfim, podem ser de qualquer gênero. Porém, é preciso levar o aluno a pensar e argumentar. Pensar certo é entender e descobrir o que pode estar escondido nos fatos e nas coisas, naquilo que se analisa e observa.


Com base nisso é preciso que o aluno, em sala de aula, leia com atenção. Ele deve ser motivado pelo professor, o qual deve mostrar o que há nas entrelinhas, nas figuras, no título, isto é, em tudo que pode despertar a curiosidade do aluno. Assim, criar condições de leitura trata-se de dialogar com o leitor sobre sua leitura, ou seja, sobre o sentido que ela dá: seja a algo escrito, quadro, coisas, sons, imagens, ideias, situações reais ou imaginárias.


Dessa maneira, o aluno que lê mais ou que passa a ter o hábito de ler revelará um desempenho melhor, pois posicionará diante dos fatos, acontecimentos e será capaz de selecionar os textos que atendem uma necessidade sua, interpretando, analisando e produzindo com eficácia.


Como estimular a leitura no aluno


Com estudantes cada vez mais conectados e munidos de tecnologias, como fazer com que esses recursos estejam a serviço da escola? Como transformá-los em instrumentos de ensino e aprendizagem para criar novos contextos e novas propostas em sala de aula? Algumas possibilidade podem guiar neste processo:


  • ofereça textos de diferentes gêneros e suportes e trabalhe os contextos em que esses textos foram produzidos. A contextualização é fundamental para que os alunos atribuam sentido ao que estão lendo;

  • proponha leitura de temas que promovam a reflexão e que favoreçam a discussão entre os alunos;

  • utilize ferramentas e plataformas digitais de modo que o professor promova o protagonismo do aluno, sendo este convidado a atuar de modo reflexivo e ativo com os colegas e/ou com essas ferramentas;

  • proponha experiências diferenciadas de leitura na sala de aula, e se possível, trabalhando de forma interdisciplinar, pois o processo de ensino e aprendizagem deve ser foco de ensino dos professores das diferentes disciplinas.

  • sugira materiais para lerem nas férias com o intuito de mostrar que a leitura pode ser uma atividade presente em momentos de lazer;

  • promova saraus, leituras de notícias e outros eventos que exercitem a interpretação de texto e aproximem os alunos dos diferentes gêneros discursivos;

  • monte um clube do livro;


A leitura compartilhada ou colaborativa - aquela em que alunos e professor leem juntos um mesmo texto e apresentam suas ideias e impressões acerca do que foi lido - tem como finalidade criar condições para que as estratégias de atribuição de sentido sejam explicitadas pelos diferentes leitores, possibilitando, dessa forma, que uns se apropriem de estratégias utilizadas por outros, ampliando e aprofundando sua proficiência leitora pessoal.




Este artigo pertence ao Curso de Contação de Histórias

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