AVALIAÇÃO E PRÁTICAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA
A avaliação na Educação Física é responsável por avaliar os esforços físicos realizados pelos alunos, identificando as dificuldades que podem haver nesse meio. Além disso, é através deste critério que podemos auxiliar este mesmo indivíduo a melhorar sua performance. Segundo a comissão europeia, a Educação Física nas escolas proporciona uma excelente oportunidade para aprender e colocar em prática competências que irão provavelmente favorecer uma boa condição física e saúde ao longo de toda a vida do aluno.
O domínio precoce destas aptidões básicas contribui de forma crucial para ajudar os jovens a desempenharem e a compreenderem o valor deste tipo de atividade na sua educação posterior ou, enquanto adultos, no trabalho ou durante o seu tempo de lazer. Contudo, a Educação Física não se limita à formação das aptidões físicas do indivíduo e transcende a dimensão puramente recreativa, mas sim na sua educação e consciência como um todo.
A participação em variadas atividades físicas comporta um conhecimento e uma percepção centrados em princípios e conceitos como ‘regras de jogo’, competição leal (fair play) e respeito, consciência tática e física, a superação, bem como uma consciência social, associada à interação pessoal e esforço de equipa em inúmeras modalidades. A avaliação na Educação Física então, entra nesse processo como forma de avaliar se o aluno consegue ou não realizar essas atividades com facilidade para que assim, as dificuldades possam ser trabalhadas com o intuito de melhorar essa condição física do mesmo.
Os objetivos que transcendem a educação física e o desporto dão maior peso à importância de incluir esta disciplina no currículo escolar. A Comissão Europeia, por sua vez, tem vindo a expressar o valor social da educação física e do desporto em vários documentos emitidos. No seu Livro Branco sobre o Desporto (Comissão Europeia, 2007), a Comissão sublinhou que o tempo dedicado ao desporto, seja nas aulas de educação física na escola ou em atividades extracurriculares, pode comportar substanciais efeitos benéficos para a saúde e para a educação.
As conhecidas propostas educacionais, que se atentam a inclusão, geralmente seguem idéias conservadoras, as quais têm como ênfase a tolerância e respeito ao outro, esses sentimentos devem ser analisados de forma a entender plenamente sem esconder a verdadeira composição. Para se alcançar uma Educação Física inclusiva, ressalta-se, sobretudo, a necessidade primeira de compreendê-la, assim, traçar novos caminhos. No primeiro momento de um contexto inclusivo, o professor deve utilizar-se do momento de sociabilizarão, estabelecendo relação de afetividade entre alunos com deficiência, juntamente com os tutores que irão ajudar neste processo, estabelecendo um propósito construtivo.
Mesmo assim é encontrado barreiras quanto:
A resistência das instituições especializadas as mudanças de qualquer tipo;
A neutralização do desafio à inclusão, por meio de políticas públicas que impedem que as escolas se mobilizem para rever suas práticas homogeneizadoras, meritocráticas, condutistas, subordinadas e em conseqüência, excludentes, como o das pessoas com deficiência.
Então em virtude do contexto que envolve a EFA e o princípio da inclusão, o professor deve intervir de forma que vá além das abordagens propostas, adotando uma ação pedagógica efetiva, no sentido de:
Favorecer o desenvolvimento, adaptando atividades quando necessário, dando oportunidades iguais de participação a todos os alunos;
Estimular o desenvolvimento, motivando a participação, apresentando-se disponível e acessível aos alunos
Para desenvolver um programa de inclusão, utilizando como meio a Educação física adaptada é de extrema importância que o professor de Educação Física tenha conhecimentos básicos relativo ao seu aluno, como tipo de deficiência que o aluno apresenta idade em que apareceu a deficiência se foi repentina ou gradativa, se é transitória ou permanente, as funções e estruturas que estão prejudicadas. O educador deve também se atentar a diferentes aspectos do desenvolvimento humano biológico (físico, sensorial e neurológico), levando em conta interação social e afetivo-emocional.
Este artigo pertence ao Curso de Educação Física Adaptada
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