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Classificação de crédito - Análise de Crédito e Cobrança

A palavra crédito vem da raiz latina credere, que significa acreditar ou confiar. Dar crédito a alguém significa confiar neles o suficiente para acreditar que eles o reembolsarão pelas despesas que você incorreu em nome da empresa.

As pessoas costumam usar a venda de bens e serviços a prazo como forma de fazer seus negócios funcionarem.

O crédito só pode ser concedido a um cliente se a sua decisão se basear em critérios claramente definidos e consistentes. Qualquer coisa subjetiva, como a aparência do comprador ou a percepção do vendedor, só pode ser creditada se houver evidências.

As empresas muitas vezes vão à falência devido a esse sistema de avaliação de crédito. Isso leva a taxas de inadimplência mais altas e problemas financeiros significativos para as empresas e seus clientes.

As empresas precisam de políticas de crédito formais que eliminem a subjetividade e a informalidade no processo de concessão de crédito.

Os procedimentos de crédito descrevem as diretrizes, regras e procedimentos para concessão ou não de crédito aos clientes.

As empresas que estabelecem políticas de crédito claras têm menos probabilidade de inadimplência do que aquelas que não regulam sua dívida por meio da intuição. Eles baseiam suas decisões na reputação de seus clientes.

A criação de uma política de concessão de crédito requer a consideração de vários fatores. Alguns deles incluem o seguinte:

- É necessário um plano de financiamento para prazos de 30, 60 ou 90 dias.

- Considere as restrições de registro ao fazer uma avaliação.

- A linha de crédito a utilizar é indicada.

- Os clientes recebem uma garantia de compra.

- Aplicam-se taxas de juros.

- O valor mais alto da parcela de renda limita o que um cliente pode escolher.

- Dê crédito a novos clientes para sua liberação.

- Defina um limite para cada cliente e use essa informação para calcular sua dívida.

Tipos de Créditos

1. Crédito de recursos de terceiros. 

Para empresas que não possuem recursos próprios para financiar diretamente os clientes ou não estão dispostas a assumir riscos de crédito.

O crédito terceirizado pode ser feito de duas formas:

a) A carteira de crédito é vendida para uma financeira, que “compra” o crédito da empresa e assume todo o risco de inadimplência do cliente.

Nesse modelo, a empresa coleta os dados cadastrais e envia uma recomendação de crédito à financeira, que analisa e, mediante aprovação, emite o valor da venda à vista para a empresa e financia a compra do cliente.

Essa parceria entre a empresa varejista e a financeira é formalizada mediante a celebração de um contrato de prestação de serviços e estipulando o pagamento de uma taxa administrativa à financeira, que é deduzida do valor da venda.

b) Vendas regulares com instrumentos de crédito (cópias, cartões de crédito e cheques pré-datados) que podem ser “descontados” em instituições financeiras.

Com o desconto das contas a receber, a empresa calcula o benefício esperado do parcelamento aplicando uma taxa de desconto sobre o valor da venda. Esse cálculo leva em consideração o lucro do banco e da empresa de factoring nessa transação específica.

A empresa coleta esse dinheiro de suas transações quando os clientes não pagam pelo risco de crédito.

Para consolidar esta forma de crédito, a empresa deve requerer um contrato de factoring com um intermediário financeiro ou estabelecer uma relação formal com um banco.

O cliente tem sempre que pagar a sua fatura quando compra o próximo talão de prestações. Isso aumenta as vendas, pois abre novas oportunidades de vendas.

2. Crédito de recursos próprios

Nesse modelo, a empresa deve ter recursos financeiros suficientes para “pagar” as parcelas e estar disposta a assumir o risco de conceder crédito por conta própria. 

Seu principal atrativo é que os empresários têm potencial para colher ganhos econômicos substanciais, já que os juros cobrados dos consumidores em nosso país estão em alta.

Por outro lado, utilizar recursos próprios para financiar clientes requer um bom nível de organização e capital de giro substancial.



Este artigo pertence ao Curso de Análise de Crédito e Cobrança

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