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CLASSIFICAÇÃO DO ARQUIVO
O bom desempenho das funções de um arquivo dependem de sua disposição para servir ao usuário com precisão e rapidez. O primeiro passo é compreender os diferentes estágios pelos quais passam os arquivos que, por sua vez, podem ser distintas da seguinte forma:
Arquivo de Primeira Idade ou Corrente: constituído de documentos em curso ou consultados frequentemente, conservados próximo ao local que os produziu ou recebeu.
Arquivo de Segunda Idade ou Intermediário: constituído de documentos que deixaram de ser frequentemente consultados, mas que poderão ainda servir de fonte para os órgãos que os produziu ou recebeu. A permanência dos documentos é transitória.
Arquivo de Terceira Idade ou Permanente: constituído de documentos que perderam todo valor de natureza administrativa e que são conservados face ao valor histórico ou documental que possuem. São os arquivos propriamente ditos.
A cada uma dessas fases – que são complementares – corresponde uma maneira diferente de conservar, tratar e organizar adequadamente cada arquivo.
O que arquivar
Organização do arquivo
Técnicas de arquivamento
Os métodos ou técnicas de arquivamento são as diferentes maneiras utilizadas para colocar documentos em ordem em um arquivo. A escolha do método de arquivamento deve considerar as características dos documentos a serem classificados. Isso inclui as entidades mantenedoras, estágios de sua evolução, extensão de sua atuação e natureza dos documentos.
Os arquivos podem, ainda, ser pessoais ou familiares. Os métodos básicos de arquivamento mais utilizados são os seguintes:
a) Alfabético: muito utilizado nas organizações, tem como principal elemento o nome. Apesar de fácil e rápido, é contraindicado em grande volume de informações, pelo risco de erros devido ao cansaço visual e grande variedade de grafia dos nomes. Algumas regras devem ser consideradas na alfabetação do sistema alfabético, sendo elas:
1) Nos nomes de pessoas físicas, considera-se o último sobrenome e depois, o prenome.
Araújo, Marcos Pereira
Carvalho, Lucas Tavares
Ferreira, Maria Souza
Vasconcelos, Luís dos Santos
Obs 1.: No caso de sobrenomes iguais, a ordenação será feita pelo
prenome.
Ferreira, André
Ferreira, João
Ferreira, Paulo
2) Sobrenomes compostos de substantivo e adjetivo ou ligados por hífen não devem ser separados.
Bom Tempo, Cláudia
Castelo Branco, Humberto de Alencar
Monte-Verde, Juvenal Silva
Santos-Dumont, Alberto
Vilas Boas, Bernardo Alves
Obs 2.: Sobrenomes iniciados com as palavras Santo, São e Santa
seguem a mesma regra.
Santa Cruz, Pedro Henrique
Santo Expedito, João Barbosa
São Tiago, Bernardo Oliveira
3) As iniciais abreviativas de prenomes, quando da ordenação, devem preceder os nomes que iniciam com a mesma letra.
Pereira, M.
Pereira, Marcelo
Pereira, Maria
Pereira, Mauro
4) Artigos e preposições não devem ser considerados.
Anjos, Milton Sousa dos
Costa, Severino Pereira da
Santos, Edson Pereira dos
Silva, Luciana Oliveira da
Obs 3.: No caso de sobrenomes estrangeiros, esta partícula que acompanha o nome pode ou não ser considerada. O mais comum é considerá-la, quando esta iniciar com letra maiúscula.
Da Vinci, Leonardo
Del Piero, Fábio
Mccain, John
O´Brian, Paul
Van Gogh, Vincent
Von Richtoffen, Michael
5) Sobrenomes de parentesco, como Filho, Júnior, Neto e Sobrinho, devem vir para o início acompanhados do sobrenome anterior.
Araújo Filho, Marcos Pereira
Carvalho Júnior, Lucas Tavares
Ferreira Neto, Maria Souza
Vasconcelos Sobrinho, Luís dos Santos
6) Títulos que acompanham os nomes não devem ser considerados.
Devem ser colocados no final, entre parênteses.
Alves, José Silva dos (Presidente)
Barbosa, Lucas Moreira (Ministro)
Campos, Juvenal de Sousa (General)
Rodrigues, Maria Aparecida (Professora)
7) No caso de nomes estrangeiros, a organização será feita pelo último sobrenome, com exceção dos nomes orientais e de países de língua espanhola, que tem regras específicas.
Camões, Luís Vaz de
Clinton, Bill
Newton, Isaac
Shakespeare, William
8) No caso de nomes de espanhóis ou de qualquer país de língua espanhola, a ordenação deverá ser feita pelo penúltimo sobrenome e, para tanto, os dois últimos sobrenomes deverão ser transpostos
para o início.
Bolaños Fuentes, Pablo
Gutierrez Salazar, Juan
Sanchez Garcia, Roman
9) Nomes orientais, chineses, japoneses, coreanos ou árabes, por exemplo, deverão ser organizados da mesma forma como se apresentam, sem qualquer alteração.
Al Jahzir
Kim Il Sung
Law Kim Chong
Mao Tsé Tung
10) Na organização de nomes de instituições, os nomes são mantidos da mesma forma como se apresentam, levando-se o artigo do início para o final, entre parênteses. Quando não há artigo no início, não deve ser feita qualquer alteração.
Associação Brasiliense de Arquivologia
Bi-ba-bô Shopping
Boticário (O)
Casas Bahia
Fundação Getulio Vargas
Globo (O)
Times (The)
11) Nos nomes de eventos, o numeral do início deve ser colocado no final, entre parênteses. A ordenação, neste caso, se dará pelo nome do evento e não pelo numeral.
Congresso de Medicina (Segundo)
Encontro de Arquivistas (IV)
Seminário de Jornalistas (18º)
Obs 4.: O numeral servirá para ordenar eventos com o mesmo nome.
Encontro de Arquivistas (I)
Encontro de Arquivistas (II)
Encontro de Arquivistas (III)
Para facilitar a guarda e localização dos documentos, o método alfabético pode ser combinado com cores, para identificar a letra procurada. A partir daí, passa a ser chamado de Variadex.
b) Geográfico: utilizado quando os documentos são organizados pela procedência ou local, ou seja, quando a instituição opta por classificar os documentos pelo local de origem. Sua adoção deve seguir determinadas regras, a saber:
1) A ordenação de documentos por estado ou país deve ser alfabética, facilitando a localização. Contudo, as cidades referentes a um mesmo estado ou país devem ser organizadas de forma alfabética, mas mantendo a capital no início, uma vez que esta é, normalmente, a cidade mais procurada e com o maior número de documentos.
Exemplo:
2) Quando o arquivamento é feito por cidades, sem a separação por estado, não necessário colocar as capitais no início. A ordenação será simplesmente alfabética, com o detalhe de que, ao final de cada cidade, deve ser identificado o estado correspondente, para o caso de municípios com o mesmo nome.
Exemplo:
Anápolis (Goiás)
Crato (Ceará)
Custódia (Pernambuco)
Passo Fundo (Rio Grande do Sul)
Vitória (Espírito Santo)
c) Numérico: os documentos são ordenados por número, havendo três opções distintas - numérico simples, cronológico ou dígito-terminal. O método numérico simples organiza os documentos pelo número dos mesmos ou das pastas que ocupam. Usado no arquivamento de prontuários médicos, pastas de funcionários, processos e filmes.
Torna-se pouco recomendável com números maiores ou com vários dígitos, por apresentar-se lento e trabalhoso. Daí, é indicada a adoção do método dígito-terminal, no qual a ordenação é feita pelos dois últimos dígitos, o que torna o arquivamento mais rápido e eficiente. Exemplo:
14-25-01
78-44-10
22-26-28
99-15-44
36-27-44
Quando os dois últimos são iguais, a ordenação se dará pelos dois dígitos anteriores. Por fim, o método numérico cronológico é aquele utilizado para organizar os documentos por data. É largamente utilizado na organização de fotografias, documentos financeiros e outros em que a data seja o principal elemento na busca da informação.
d) Ideográfico: a ordenação dos documentos é feita por assunto, o que ajuda na adoção no dia a dia das instituições. Os métodos inseridos nessa classificação são o alfabético e numérico. A ordenação alfabética pode ser feita em um único nível (método dicionário) ou em vários níveis hierarquizados (enciclopédico). Veja na prática:
Um setor separou seus documentos por assunto e criou as seguintes pastas:
– Férias
– Contas a pagar
– Aposentadoria
– Empréstimos bancários
– Licença médicas
– Contas a receber
– Freqüência
– Licença maternidade
– Empréstimos rurais
Sua organização pode se dar em um único nível ou em níveis hierarquizados, conforme a conveniência do usuário. Na prática, a ordenação pode ser efetivada da seguinte forma:
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