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Massagem e seus componentes

Cada sessão de massagem é um processo único, porque a reação do cliente varia de acordo com a aplicação, o tipo de problema, a técnica indicada e o emocional do paciente no momento em que as manobras estão sendo realizadas. 4

Entretanto, existem alguns fatores que, independentemente da técnica de massagem que seja escolhida, precisam ser considerados no momento em que estamos desenvolvendo as manobras. São eles :

Direção

A direção de uma massagem se dá a partir de dois posicionamentos: quando um movimento de massagem se afasta da região onde o coração está localizado é chamado de centrífugo, isto é, o movimento flui do centro do corpo para suas partes adjacentes, essa é a direção menos utilizada na massoterapia; ou pode ser das extremidades em direção ao centro do corpo, ou seja, de forma contrária, em direção ao coração, que é chamado de centrípeto.

A prática da massagem depende do tipo de movimento que será aplicado, entretanto, de maneira geral sabemos que a grande maioria das manobras possui direção centrípeta, respeitando o retorno venoso e linfático, visando assim seguir o sentido das fibras musculares.

Pressão

A pressão é a força exercida contra a pele do cliente com o objetivo de trabalhar a tensão em determinadas partes do corpo. A profundidade da pressão pode ser leve, moderada, profunda ou variável. E ela pode variar com a técnica utilizada e de acordo com o resultado pretendido para o tratamento da enfermidade.

Amassamento

O amassamento é uma manobra de massagem que também pode ser conhecida pelo termo petrissage, que tem como origem o verbo petrir cujo significado é amassar ou modelar. Neste movimento o massoterapeuta consegue fazer a compressão e apreensão dos músculos superficiais e tecidos moles presentes na camada subcutânea, com uma ou duas mãos.

Para isso, o profissional faz movimentos alternados com a região palmar, polegar e os dedos. Essa é a manobra de massagem mais conhecida no mundo. A partir do amassamento, os músculos trabalhados sofrem um processo de compressão em ritmo alternado no sentido das fibras musculares, Como consequência, temos o que chamamos de mobilização do tecido muscular, onde a pressão aplicada acontece de forma intermitente.

No amassamento as manobras aplicadas provocam a distensão dos músculos e dos tendões que estavam retraídos, gerando assim a sensação de dor e incômodo. Como consequência, conseguimos aumentar a energia da fibra muscular, e gerar a reabsorção de restos metabólicos tanto em tecidos superficiais como nos mais profundos devido ao melhor fluxo sanguíneo e da linfa.

Deslizamento

O deslizamento é um dos movimentos iniciais da massagem pois ele é quem vai permitir a análise dos tecidos do paciente e como será feita as abordagens posteriores. O deslizamento pode ser usado tanto para aquecer ou preparar o tecido utilizando componentes como óleos e cremes, quanto também é aplicado para finalizar a sessão.

Esse movimento consegue avaliar os tecidos moles ou duros, através do tato, sentindo também as áreas quentes ou frias, bem como aquelas que apresentam uma maior tensão superficial nas regiões com maior incidência de dores ou sintomas de desconforto;

Outro ponto importante é que o deslizamento é uma manobra que acaba gerando calor. Como consequência, assim como no exemplo anterior, temos o estímulo da circulação sanguínea e linfática logo no início da sessão. Isso vai ajudar a reduzir a tensão muscular, além de aliviar a dor e estimular o relaxamento, fazendo com que o massoterapeuta consiga um melhor resultado no final da sessão.

Os deslizamentos podem ser do tipo:

  1. Superficial
  2. Profundo


Este artigo pertence ao Curso de Básico de Massoterapia

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