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Contexto Histórico

A limpeza de pele é uma prática de origem milenar. Ao analisar as características históricas, podemos perceber a utilização de diversos procedimentos no rosto com o objetivo de melhorar o aspecto da região, conferindo beleza e saúde para os seus usuários.

Para isso, era comum que pessoas com mais influência e poder usufruir de produtos como óleos, ceras, pigmentos e outros produtos naturais nos rostos e nos cabelos. Hoje, a principal referência histórica de estímulo à estética, sensualidade e beleza é a rainha do Egito, Cleópatra VII.

Cleópatra foi uma figura imperial ptolemaica, nascida em 69 anos a.C. Uma das maiores características da rainha era a sua fissura pela manutenção da sensualidade e da beleza. Durante muito tempo, as pessoas acreditavam que a história de Cleópatra não passava de uma ficção religiosa.

Entretanto, com o desenvolvimento da humanidade e os acervos históricos, hoje, sabemos que a rainha do Egito realmente existiu e fez inúmeras contribuições para o avanço tecnológico das civilizações humanas em sua vida.


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A grande fissura de Cleópatra pela beleza tinha como origem a sua crença. A rainha do Egito acreditava piamente que era uma reencarnação da deusa Ísis. Por isso, a todo momento, Cleópatra tentou alcançar a ideia da beleza perfeita, através da manipulação de substâncias químicas, óleos e outros compostos que pudessem agregar na manutenção da sua estética.

Ainda de acordo com os registros históricos presentes nas tumbas, paredes e objetos do Egito antigo, a rotina de Cleópatra destacava a sua personalidade ambiciosa e baseada na vaidade. Acredita-se que pela manhã, a rainha do Egito se banhava utilizando uma espécie de agente de limpeza versátil denominado como natrão. O natrão é um substância química que foi utilizada durante muitos anos no processo de mumificação e no combate à putrefação.

Apesar da microbiologia ainda não ser um conceito largamente estudado na época, sabemos que esse mineral era misturado com óleos vegetais para formar diversas espécies de sabão. Com essa mistura, tínhamos um composto que além de conseguir eliminar as bactérias e fungos da pele, também conseguiam fornecer um cheiro agradável ao corpo.

Também é possível identificar a utilização do natrão em diferentes concentrações para limpar os dentes, desinfetar ferimentos e roupas devido às suas qualidades antibacterianas.

O banho era feito utilizando um tratamento esfoliante com argila e cinzas outras espécies de minerais mais grossos). Por fim, Cleópatra recebia uma sessão de massagem utilizando óleos perfumados, juntamente com unguento de terebintina e incenso.


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É importante ressaltar que a rainha do Egito foi uma das mais importantes alquimistas do mundo. A partir da sua necessidade de alcançar o mais alto padrão de beleza, Cleópatra recorreu à manipulação de diversos materiais para formar compostos que pudessem garantir um melhor aspecto à sua pele.

A partir disso, Cleópatra desenvolveu uma série de maquiagens que serviram como base para cosméticos utilizados até os dias de hoje. Um exemplo disso é a utilização do Kohl, para conseguir delinear os olhos. Além disso, temos também a aplicação de substâncias como a malaquita, terracota, carvão e pó de turquesa para a pintura dos rostos.

O padrão de sobrancelha fina e bem delimitada também foi um dos feitos da rainha do Egito. Para isso, Cleópatra retirava a sua sobrancelha e pintava com uma espécie de henna, que era aplicada também nos cabelos e nos cílios.

A partir dos registros históricos e dos dados obtidos pela análise das múmias egípcias, podemos perceber que as mulheres egípcias utilizavam um pó de ocre para conseguir fornecer à pele um aspecto dourado.

Apesar de todos esses feitos parecerem simples para a nossa sociedade atual, podemos perceber que, de maneira geral, foi através dos estudos de Cleópatra de seus discípulos que o homem começou a entender o efeito de diversas substâncias para a manutenção da beleza e da saúde da pele.

Posteriormente, também poderemos perceber feitos nas civilizações Romanas e no centro Europeu no período da Idade Média.

Com a queda de Cleópatra pelo Imperador Augusto, as mulheres passaram a adotar novos parâmetros de manutenção da beleza da pele. Entretanto, diferente dos egípcios que desejavam adquirir um tom de pele dourado, as mulheres romanas eram fissuradas pela cor de pele branca.

Isso acontece pois, assim como a rainha do Egito, as mulheres Romanas desejavam se assemelhar à figura dos Deuses. Dessa forma, as técnicas de estética utilizadas na época estavam baseadas no alcance de uma pele branca e cabelos loiros, para que assim pudessem ser comparadas com a deusa Vênus.



Assim, durante muitos e muitos anos a pele clara virou uma febre ao redor do mundo e também uma representação de superioridade e nobreza. Pensando nisso, as famílias mais ricas faziam uso de máscaras noturnas, que eram compostas por farinha de favas e miolo de pão, diluídos a alguma espécie de  leite, normalmente de jumenta ou de cabra, para embelezar a pele e conferir um aspecto mais alvo.

Na mitologia, as histórias também estão refletidas na beleza perfeita. De acordo com a história de Psiquê, a filha de Mileto trouxe do inferno um pigmento branco, constituído por carbonato de chumbo ou de cálcio, chamado alvaiade. 

Esse mineral foi a substância responsável pela formulação de um composto mágico capaz de clarear a pele dos seres humanos. Apesar de não existir nenhuma fórmula mágica, na Itália, as mulheres nobres usavam um componente parecido ao decorrer do dia. Já à noite, as nobres costumavam utilizar uma espécie de emplastro natural feito com vitelo cru, molhado ao leite, para minimizar os danos causados pela idade.

Assim, a história dos tratamentos estéticos vêm sendo desenvolvida, de geração a geração, ultrapassando os limites de cada civilização pela busca da saúde e da beleza. 

Agora, chegou o momento de você trabalhar as principais técnicas para limpeza de pele, entendendo as informações, substâncias, estruturas do rosto e demais fontes de conhecimento necessárias para uma atuação profissional de sucesso. Dessa forma, quando vamos olhar o estado da pele do paciente, devemos verificar primeiramente o que foi que gerou o problema. Às vezes, o desafio apontado pelo paciente pode ter origem simples, como a utilização incorreta de produtos e cosméticos que não sejam adequados para a saúde do rosto. 



Este artigo pertence ao Curso de Básico de Limpeza de Pele

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