Definindo o Público Alvo
Cada grupo na sociedade se comunica de uma maneira diferente, de modo que as palavras, expressões e entonações mudam conforme o segmento de cada pessoa. Logo, não faz muito sentido querer falar com alguém que tem setenta anos da mesma maneira que você irá falar com um público de 18 anos de idade. As linguagens são completamente diferentes, e quem deseja comunicar precisa ter um mínimo de clareza e entendimento do público com quem quer falar.
Dessa maneira, depois que você já tiver entendido o que exatamente você quer falar com a arte visual, será necessário também definir com quem você quer falar. E isso só acontecerá no momento em que for descoberto quem de fato irá comprar o produto de uma determinada empresa.
Logo, ao receber a demanda de criar uma identidade visual para uma empresa, companhia ou instituição, questione ao seu contratante com quem essencialmente a instituição dialoga. Ademais, caso seja você mesmo quem está interessado em criar uma identidade visual para a sua empresa ou ideia, você mesmo deve se fazer essa pergunta.
E essa pergunta pode ser respondida em absolutamente todos os casos, pois todas as empresas possuem um público específico. Mesmo aquelas que se dizem mais gerais e que buscam dialogar com diversos públicos, é importante que se estabeleça quais públicos são esses.
Visto que, nesse caso, há uma necessidade da criação de uma plataforma de comunicação que seja multiforme. Porém, como esses casos acabam sendo mais resumidos ou de produtos que podem ser comercializados a uma gama de tipos, vamos focar na ideia central de ter um público.
Por exemplo, uma empresa de picolés pode alegar que o seu público é bastante amplo, já que todo mundo gosta de picolé. Entretanto, podemos pensar que dentro desse público amplo existe um público mais segregado que consome mais que os demais. Que podem ser os alunos de uma determinada escola que fica perto da loja de picolés, ou as crianças de uma praça que fica logo ali perto. Assim, o designer gráfico consegue mapear melhor com quem ele precisa se comunicar.
E seguindo nesse exemplo de um público que é mais jovem, quase que infantil, de uma escola ou de uma praça, sabemos o que pode atraí-los. As cores, por exemplo, as animações, coisas que comuniquem com toda a ideia lúdica que a criança está envolvida.
Por outro lado, se a escola que está próxima a sorveteria for uma escola de alunos de ensino médio e são eles quem de fato mais consomem, a dinâmica muda. Agora, você pode trabalhar com uma comunicação que lida mais com o despojado, que transpasse a ideia daquele ser um estabelecimento bom para curtir o tempo.
Este artigo pertence ao Curso de Design Gráfico Básico
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