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DEMONOLOGIA
A Demonologia é conceituada como o estudo sistemático dos demônios, a terça parte dos anjos que caíram do céu junto a Lúcifer. É interessante frisar que, ao estudar os textos bíblicos, pode ser considerada um ramo da Teologia. Geralmente se refere aos demônios descritos no Cristianismo e, por isso, é um estudo de parte da hierarquia bíblica.
Os sete líderes do inferno
Segundo a Demonologia, existem sete líderes do inferno que, por sua vez, são os responsáveis pelos sete pecados capitais. Veja:
Belzebu: em 1589, o teólogo e bispo alemão Peter Binsfield associou cada demônio a um pecado. Este aqui causaria a gula. Sua imagem veio do deus da fertilidade Baal, idolatrado pelos cananeus, mas considerado um falso ídolo pelos cristãos. Textos de 1613 o consideram a origem do orgulho.
Mamon: seu nome é aramaico e significa “riqueza”, por isso, é remetido à avareza. Aparece em dois Evangelhos, de Lucas e Mateus. sendo que neste é citado no versículo “Você não pode servir a Deus e a Mamon”, também traduzido, algumas vezes, como “Você não pode servir a Deus e ao dinheiro”.
Azazel: o líder de um grupo de anjos caídos que faziam sexo com mulheres mortais. Foi ele quem teria ensinado aos homens como fabricar armas de guerra, por isso, está ligado à ira.
Lúcifer: era o orgulho, já que foi sua soberba perante Deus que causou sua desgraça. Também seria o líder da “primeira esfera” do inferno, reservada a ex-querubins, serafins e tronos. Belzebu seria seu braço direito e segundo em comando.
Asmodeus: um espírito do mal cuja origem, na verdade, remete a uma religião persa chamada zoroastrismo. Ele foi absorvido pelo judaísmo, que o associa ao rei de Sodoma ( cidade bíblica cheia de exageros sexuais, destruída por Deus no Velho Testamento). Daí sua conexão com a luxúria. Também é um ex-serafim.
Leviatã: também um ex-serafim, é um dos mais poderosos, responsável por fazer os homens tornarem-se hereges. Habita o fundo do mar, é mencionado na Bíblia e tem várias aparências: dragão marinho, serpente, baleia e até crocodilo. Binsfield afirma que ele promove inveja e leva à obsessão pelos bens materiais.
Belfegor: extraído da mitologia assíria, teria aparência atlética, grande estatura e chifres de carneiro. Seus inventos engenhosos trariam riqueza fácil aos homens, tornando-os vítimas da preguiça.
Demônios e Satanás
Ainda não há relatos nas Escrituras que descrevam a origem dos demônios, mas há quem diga que tal questão seja parte do mistério que rodeia a origem do mal. Porém, há um claro testemunho da sua existência real e de sua posição. Nos Evangelhos aparecem os espíritos maus que entram nas pessoas, das quais se diz que têm demônios.
Os efeitos da possessão se evidenciam por loucura, epilepsia e outras enfermidades, associadas principalmente com o sistema mental e nervoso. Quando examinam as Escrituras, alguns ficam em dúvida se demônios devem ou não ser classificados com os anjos. Mas não há dúvida de que haja ensino positivo concernente a cada um.
Ainda que se fale em "diabos", como se houvesse muitos de sua espécie, tal expressão é incorreta. Há muitos "demônios", mas existe um único "diabo", a transliteração do vocábulo grego "diabolos", nome que significa "acusador" e é aplicado nas Escrituras exclusivamente a Satanás. "Demônio" é a transliteração de "daimon" ou "daimonion".
A natureza dos demônios
Os demônios são seres inteligentes que possuem características de ações pessoais, demonstrando que possuem personalidade. São reputados idênticos aos espíritos imundos, além de seres numerosos, vis e perversos que tornam Satanás praticamente ubíquo por meio desses seus representantes. Servis e obsequiosos, de baixa ordem moral.
São degenerados em sua condição, ignóbeis em suas ações, e sujeitos a Satanás. Diversas passagens bíblicas discorrem sobre as atividades executadas por demônios. Entre as principais, podemos citar:
apossam-se dos corpos dos seres humanos e dos irracionais (Mc 5:8, 11-13)
afligem aos homens mental e fisicamente (Mt 12:22; Mc 5:4,5)
produzem impureza moral (Mc 5:2; Ef 2:2)
Satanás
O termo satanás deriva de palavra hebraica que significa adversário. Também conhecido como “diabo”, adquire o significado de “caluniador” ou “acusador”. Outros nomes pelos quais a entidade é conhecida são Belzebu ou Baalzebu, o “senhor das moscas”, referenciando ao deus de Ecrom.
No entanto, o nome que o satanás recebe depende da passagem bíblica. No Novo Testamento, por exemplo, o livro de Isaías o intitula como “Lúcifer”, a “estrela do dia”, aludindo ao domínio que ele exerce no mundo. Em Apocalipse, é chamado de dragão, devido à sua astúcia.
A verdade é que, em todas as descrições bíblicas, Satanás é simbolizado como um ser vivo e real, não simplesmente algo que remete ao mal. Um dos espíritos criados por Deus, ocupava posição tal exaltada que muitos chegaram a acreditar que a intensidade de seu poder perdia apenas para o Senhor.
Ezequiel menciona Satanás como não exatamente um ser pervertido, mas perfeito em suas obras e personalidade. A elevada posição de Satanás nos céus é ilustrada pelo fato de que ele deve ter crido possuir bons motivos para esperar obter sucesso no mais ousado de todos os feitos jamais tentados — a derrubada do próprio Deus.
Em algum tempo, Lúcifer, por motivo de seu orgulho, veio a cair na transgressão. Sua revolta começou onde ele se encontrava, na presença de anjos, que também são aceitos como seres dotados de grande poder e inteligência, arrastando cerca de um terço de todos os poderes angelicais, que passaram a segui-lo, caindo no pecado e na rebelião.
A rebeldia e o plano audaz entretanto não se limitaram ao reino celestial. Nem bem Deus realizou a criação terrena, e eis que Satanás foi capaz de propagar sua rebeldia à face da terra, mediante a sua astúcia. A forma como Deus tratou tal rebelião é a comparada à própria história do Universo.
Deus não tem utilizado de seus poderes infinitamente superiores para subjugar repentinamente essa rebeldia. Por enquanto, Satanás continua exercendo grande poder, embora limitado. As Escrituras aludem à expulsão de Satanás do céu, outra parte integrante de seu julgamento gradual.
Contudo, esse julgamento é ainda meramente parcial, pois, embora não tenha mais acesso ao próprio trono de Deus, aos lugares celestiais mais elevados, tem acesso a planos espirituais ainda bastante superiores. De qualquer forma, existem vários pontos a tratar em relação à figura de Satanás.
1) Sua Existência
Passagens bíblicas tratam da existência do diabo, mencionando-o nas Escrituras. Veja:
“Jo 13.2 — Durante a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que traísse a Jesus”..
“V.A. — Mt 13.19; At 5.3; 1 Pe 5.8; Ef 6.11, 12; Zc 3.1, 2; Jó 1.6; Ap 12.9”.
No Antigo Testamento, Satanás é referido em sete livros, sob diferentes nomes. No Novo Testamento, dezenove de seus livros o mencionam. Ainda de acordo com as Escrituras, existe um ser chamado o diabo ou Satanás, um ser verdadeiro de existência real.
2) Sua origem
Embora há quem afirme que não existe Satanás, muito se pergunta sobre quem perpetua a maldade no mundo se não é ele. O fato é que Satanás aparece nas Escrituras como chefe dos anjos decaídos, originalmente um dos poderosos príncipes do mundo angélico que veio a ser o líder dos que se revoltaram contra Deus e caíram.
Satanás seria originalmente Lúcifer, mas aspirou a ser "como o Altíssimo" e caiu na condenação. O nome "Satanás" revela-o como "o adversário" de Deus. Ele investe contra Adão como a coroa da produção de Deus, forja a destruição, razão pela qual é chamado Apolion (destruidor) e ataca Jesus quando Este empreende a obra de restauração.
Depois da entrada do pecado no mundo, se tornou "diabolos" (acusador), acusando continuamente o povo de Deus. Apresentado nas Escrituras como o originador do pecado, continua o líder das hostes angélicas que arrastou consigo em sua queda, e as emprega numa desesperada resistência a Cristo ao seu reino.
Ele é mais que humano, mas não é divino; tem poder, mas não é onipotente; exerce influência em grande escala, mas restrita, e está destinado a ser lançado no abismo. E quais são suas características? Passagens bíblicas o chamam de presunçoso, orgulhoso, poderoso, maligno, astuto, enganador, feroz e cruel.
Este artigo pertence ao Curso Teologia Básica
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5.0
12.743 AvaliaçõesMuito proveitoso obrigado por essa oportunidade
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