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Drenagem Linfática na Prática

A drenagem linfática representa o conjunto de manobras que são específicas para atuar sobre o sistema linfático de maneira superficial, para a drenagem do excesso de líquidos intersticiais, nos tecidos e dentro dos vasos.

Na prática, a drenagem linfática é feita através das anastomoses superficiais linfo-linfáticas, axilo-axilar e inguinal.

Tendo em vista que o objetivo da drenagem linfática seja atingido, ou seja, movimentar a linfa estagnada, é de suma importância que sejam realizadas sequências específicas nas regiões interessadas.

Dessa forma, é possível transportar e remover esse líquido intersticial de volta a circulação sanguínea.

Como vimos anteriormente, as manobras devem seguir ritmos constantes e suaves, em velocidade lenta, sempre obedecendo o sentido fisiológico da drenagem linfática.


As três sequências da DLM são:

Evacuação

No processo de evacuação os linfonodos e as vias linfáticas são descongestionantes através da estimulação dos gânglios linfáticos com os dedos para provocar o esvaziamento do gânglio.

Esse procedimento é necessário para que o organismo esteja pronto para receber a linfa durante a drenagem. 

O processo de evacuação deve ser realizado tanto no começo quanto no final da drenagem.


Movimentos circulares

Após o evacuamento, o profissional deve realizar movimentos circulares com os dedos para que a linfa seja direcionada ao gânglio, a fim de promover a eliminação do fluido presente em excesso na região trabalhada.


Captação 

Após a liberação das cadeias ganglionares realizadas no processo de evacuação, as vias linfáticas das regiões adjacentes são liberadas e estão prontas para receber a linfa.

Essas regiões são denominadas como zona edemaciada, tendo em vista que são os pontos onde o líquido drenado se direciona.

Através da liberação dessas vias o fluxo da linfa é aumentado, podendo permitir que a região receba  um volume maior de líquidos. 

Esse conjunto de manobras aplicadas sobre a região afetada visa drenar e absorver líquidos acumulados no interstício. 

Nessa fase é de suma importância manter um ritmo  contínuo e lento para que a linfa seja absorvida e conduzida gradativamente.

As principais cadeias ganglionares que podem ser manipuladas durante as sessões de drenagem linfática são: cervicais, subclávias, retro claviculares, axilares, inguinais, poplíteas.



Este artigo pertence ao Curso de Drenagem Linfática

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