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fernando carlos pedra
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EXERCÍCIO APLICADO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL


Estima-se que 253 milhões de pessoas no mundo sejam deficientes visuais; destas, 39 milhões são cegas e 217 milhões apresentam deficiência moderada ou severa; de todas estas cerca de 81% são pessoas com 50 anos ou mais de idade. Existem quatro níveis da função visual, segundo a Classificação Internacional de Doenças-10 (CID-10): visão normal, deficiência visual moderada, deficiência visual severa, e cegueira. 


O termo “baixa visão” é empregado nos casos de deficiência visual moderada e severa. A cegueira é concebida como uma alteração grave ou total que afeta a capacidade de perceber cor, tamanho, distância, e forma, num campo de visão. O termo é utilizado para um indivíduo que não tenha percepção de luz, ou apenas a percepção sem projeção de ambos os olhos. A perda total ou parcial da capacidade visual, congênita ou adquirida é entendida por deficiência visual, mesmo quando a alteração funcional esteja corrigida, óptica ou cirurgicamente, em ambos os olhos. Toda a alteração da capacidade visual quando corrigida por óculos ou lentes de contato não é considerada deficiência visual.


A deficiência visual, entretanto, em qualquer nível, pode levar a prejuízos funcionais, limitando e restringindo a participação e o desempenho de uma pessoa em atividades cotidianas, interferindo na sua independência, autonomia e qualidade de vida. A prática regular de uma atividade física, por sua vez, é importante para a saúde de qualquer pessoa, evitando doenças primárias e secundárias. Ganhos na manutenção da aptidão física contribuem para a realização de atividades da vida diária, além de beneficiar fatores psicológicos e sociais, contextos estes que melhoram a qualidade de vida.


É sabido que a criança/pessoa com deficiência visual/cegueira (DV) apresenta dificuldades em equilibrar-se, problemas de coordenação motora e mobilidade. A prática de exercícios físicos utilizando-se de estímulos que não sejam visuais é capaz de melhorar a coordenação motora e o controle do equilíbrio, promovendo a autonomia dessas pessoas. Há diferentes práticas esportivas adaptadas às pessoas com DV, dentre elas a natação, judô, futebol de 5, futebol de 7, entre outros. 


Há ainda, uma modalidade esportiva criada exclusivamente para a pessoa com DV, o Goalball conhecido mundialmente como o único esporte paralímpico não adaptado, este é praticado com base na percepção auditiva e tátil dos jogadores. Do mesmo modo, pessoas com deficiência auditiva/surdez (DA) apresentam alterações no seu equilíbrio, dificuldades de controle postural e na aquisição de algumas habilidades motoras em virtude dos prejuízos que o aparelho vestibular apresenta em decorrência da deficiência. 


Nesse aspecto, a prática de exercícios físicos é capaz de auxiliar na manutenção da postura utilizando exercícios de fortalecimento e trabalhos de propriocepção, bem como promover a aquisição de habilidades motoras por meio de treinamento físico específico.

Este artigo pertence ao Curso Educação Física Adaptada

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