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Mordida

A mordida também é uma forma de expressão. A maioria das crianças que ainda não sabem falar recorrem à mordida para se comunicar. As que já falam, recorrem à mordida quando não conseguem ou não sabem como se comunicar naquele momento.

A fase das mordidas também está associada à descoberta do próprio corpo ou o “eu corporal”. O surgimento da dentição por volta do segundo ano de vida, é uma mudança bem interessante para as crianças. Além de querer explorar essa novidades com as mordidas, algumas crianças se incomodam e sentem a gengiva coçar com o aparecimento dos dentes. Morder brinquedos, sapatos e outras pessoas é um jeitinho de aliviar a coceira, mesmo que seja doloroso para o mordido.

Sabemos que essa é uma situação extremamente desagradável. Existe o choro inconsolável da dor de quem foi mordido. Ainda tem as famílias que detestam ver seus filhos machucados e o constrangimento da família do pequeno que resolveu se expressar com os dentes. No final das contas, cabe ao profissional administrar bem essa fase para não atrapalhar o desenvolvimento das crianças envolvidas.

Lidar com isso as dentadas brigando não costuma ser muito efetivo. O melhor caminho é conversar com a criança, explicar os efeitos da dor e mostrar a marca deixada e como isso afetou a pessoa que foi mordida. Envolta a criança no processo ao pedir ajuda para sarar o machucado do outro, seja com gelo, água ou óleo. Seja atento e cuidadoso com a criança que mordeu e com quem foi mordido.



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