Pilates na Saúde Mental
A prática de atividade física, de modo geral, é associada à melhora da saúde mental devido a liberação de substâncias que promovem a sensação de bem estar, satisfação e alegria. Com o Pilates não é diferente e já existem estudos realizados com o objetivo de conhecer especificamente a relação entre a prática de Pilates e a saúde mental.
Um trabalho (clique aqui para acessar o conteúdo na íntegra) publicado em 2018 na revista Terapias Complementares em Medicina reuniu diversos estudos para uma análise maior, com o objetivo de estimar o efeito da prática de Pilates na saúde mental dos indivíduos avaliados nos estudos.
De acordo com os autores, as evidências apontam que existem benefícios importantes desse tipo de atividade na saúde mental, tais como: redução da ansiedade e dos sintomas de transtornos depressivos. Segundo as análises estatísticas do trabalho, após o Pilates, houve redução percentual de até 46% para os sintomas de ansiedade e 22,3% na sensação de fadiga mental em todos os estudos analisados.
A prática regular de Pilates pode influenciar a produção de hormônios que afetam diretamente o estado mental. Por exemplo, pessoas que vivem chateadas e ansiosas liberam quantidades elevadas de cortisol e adrenalina, que são associados ao estado de alerta e ao estresse. Enquanto praticantes de Pilates produzem mais endorfina e serotonina, neurotransmissores relacionados à sensação de alegria e bem-estar.
O Pilates não favorece a melhora da saúde mental apenas pela influência na produção de hormônios. Tal método estimula a concentração e a consciência corporal, além de melhorar a respiração. Consequentemente, esse conjunto de efeitos promove maior equilíbrio emocional e torna a mente mais saudável.
Este artigo pertence ao Curso de Pilates
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