Política Nacional de Humanização (PNH)
A Política Nacional de Humanização (PNH), criada em 2003, é uma iniciativa do Ministério da Saúde que visa transformar a relação entre profissionais de saúde, pacientes e gestores. A PNH tem como foco melhorar a qualidade do atendimento, promovendo uma cultura de cuidado que valorize a dignidade humana, o respeito mútuo e a escuta qualificada no ambiente hospitalar.
A PNH propõe a adoção de práticas que coloquem o paciente no centro do processo de cuidado, levando em consideração suas necessidades, seus valores e suas particularidades. Entre as diretrizes da PNH estão o acolhimento, que consiste em oferecer uma escuta qualificada e individualizada, e a cogestão, que busca a inclusão dos profissionais de saúde e dos usuários nas decisões sobre a gestão e o funcionamento dos serviços de saúde.
Outro ponto importante da PNH é a criação de ambientes mais acolhedores e menos hierárquicos, onde o cuidado é compartilhado entre diferentes profissionais de saúde. Isso inclui desde a reorganização dos fluxos de atendimento até a melhoria das condições de trabalho dos profissionais.
A PNH também incentiva a criação de redes de apoio social e comunitário, promovendo a articulação entre diferentes setores da sociedade para melhorar a qualidade do cuidado. A política visa, ainda, integrar os serviços de saúde de forma mais coordenada, garantindo que o paciente receba um atendimento contínuo, tanto nas unidades básicas quanto nos hospitais de alta complexidade.
Regulamentação de Resíduos Hospitalares
A gestão de resíduos hospitalares é um dos grandes desafios para a administração de instituições de saúde. Devido à natureza dos materiais gerados, muitos dos quais são potencialmente perigosos ou infecciosos, os resíduos hospitalares estão sujeitos a uma regulamentação rigorosa, que visa minimizar os riscos à saúde pública e ao meio ambiente.
Os resíduos hospitalares são classificados em cinco grupos principais, conforme as normas da ANVISA e do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA):
- Grupo A: resíduos biológicos (materiais contaminados com sangue ou fluidos corporais).
- Grupo B: resíduos químicos (medicamentos vencidos, produtos tóxicos).
- Grupo C: rejeitos radioativos (materiais usados em radioterapia e exames de imagem).
- Grupo D: resíduos comuns (materiais que não apresentam risco, como papel e plástico).
- Grupo E: resíduos perfurocortantes (agulhas, bisturis).
Este artigo pertence ao Curso de Gestão Hospitalar
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