Preço e Valor: Quais São as Diferenças Entre Ambos?
É comum encontrarmos pessoas e, até mesmo, empresas que confundem os conceitos relativos à “preço” e “valor”. Mas, afinal, quais são as diferenças entre ambos? E como isso interfere diretamente no processo de Gestão de Compras?
1. Preço
É o investimento bruto que é realizado na aquisição de algo. Em outras palavras, é quanto será pago pelo item.
2. Valor
É um “preço invisível” cujo investimento não pode ser limitado à quantia que será desembolsada para a aquisição do item. Identidade, conceito, credibilidade e a imagem que é construída na cabeça do consumidor em relação à marca são alguns exemplos de atributos que ajudam a formar a ideia de “valor”.
Para exemplificar a diferença entre preço e valor podemos considerar a seguinte situação: imagine-se indo a um shopping comprar uma camisa. Na primeira loja que você entra, encontra uma camisa muito bonita, que custa R$ 80,00. Apesar de ter gostado da camisa, você decide seguir para outras lojas, em busca de mais opções. Em determinado momento, você vê numa vitrine outra camisa que também lhe agrada bastante.
Entrando na loja, você pergunta o preço e descobre que ela custa os mesmos R$ 80,00 da outra camisa. No entanto, a atendente lhe explica que nessa loja que você está agora todas as roupas são “eco sustentáveis”, isto é, desenvolvidas a partir de material reciclado. Além disso, ela lhe informa que parte do lucro dessa marca é destinada para investimento em reflorestamento, além de outras ações que visam reduzir os impactos ambientais da ação humana no planeta Terra.
Essa é uma típica situação onde se pode perceber o custo igual (preço: R$ 80,00), porém, valor agregado bem diferenciado. De maneira geral, as pessoas costumam optar por empresas que lhes ofereçam mais do que o que elas estão esperando, como no caso da marca de roupas que demonstrou preocupação sócio ambiental. Claramente, não se tratava de “apenas mais uma camisa”.
No que diz respeito à Gestão de Compras, é muito importante saber diferenciar preço e valor. Há negócios que são bem sensíveis ao preço, como - por exemplo - itens de varejo. Nesses casos, geralmente, obter o menor custo possível tende a ser preponderante. Todavia, há também inúmeros outros exemplos de nichos onde a qualidade e o valor agregado são mais importantes que o preço bruto.
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