Prevenção de riscos e perdas
Todos nós consumimos e, portanto, todos nós estamos passíveis de problemas, erros e perdas. Entretanto, a forma como realizamos a prevenção dos nossos riscos e perdas podem influenciar de forma positiva na nossa saúde financeira. Existem três maneiras distintas de lidarmos com o risco, a primeira e mais comum é não fazer nada, já a segunda é a formação de uma poupança para possíveis eventualidades, e a terceira é a contratação de um seguro.
Todas as três opções levam a uma consequência e cabe a você lidar com elas ao longo da vida. A primeira escolha, tem como resultado a baixa possibilidade de reação quando problemas baterem à sua porta. Caso você esteja com outras dívidas já formadas, este pode ser um fator de superendividamento excessivo, que compromete a integridade do seu planejamento financeiro.
Entretanto, já com a segunda opção, você será capaz de amenizar os baques obtidos pelo evento surpresa, minimizando os danos financeiros que poderiam prejudicar de forma drástica o seu orçamento familiar. Apesar de ser uma opção melhor que a anterior, a construção de uma poupança para um fundo de emergência exige muita disciplina, para realizar a aplicação monetária de forma periódica e não utilizar os recursos em outros objetivos. Além disso, também é necessário sorte para que problemas não ocorram durante o período de formação da sua poupança, e por último que não ocorram eventos que custem mais do que o disponível para o gerenciamento de perdas.
Já a última opção, trata-se da contratação de seguro para eventuais ocasiões de risco. O grande problema nesta opção quando comparada a anterior está na necessidade de contratar diferentes serviços para diferentes ocasiões, e, portanto, isso resultará num alto custo de manutenção.
Estamos suscetíveis a diversos tipos de riscos todos os dias. Seja um acidente de carro, o adoecimento de um familiar, problemas na estrutura de casa como incêndios e infiltrações, etc. E por este motivo que mesmo com todo o planejamento financeiro do mundo, não é possível eliminar 100% dos riscos inerentes à vida.
Além disso, é impossível falar de prevenção de riscos sem citar a aposentadoria. Pois, assim como todos nós estamos suscetíveis a riscos, nós também desejamos viver e envelhecer com saúde e dignidade. É por este motivo que devemos estar cientes da importância da aposentadoria.
De acordo com o Banco Central do Brasil, 2013,
Todos nós devemos nos preocupar com a aposentadoria, independentemente da idade. Sabendo que dinheiro tem valor no tempo e que os juros compostos fazem crescer o montante de forma exponencial, é importante fazer um bom planejamento para o longo prazo e, quanto maior for o prazo, mais os juros podem trabalhar a nosso favor.
A aposentadoria é um meio de garantia de direitos e qualidade de vida, utilizado por pessoas com baixa capacidade de trabalho. Ela é extremamente importante para a manutenção da dignidade e do poder de compra dos indivíduos mesmo após o envelhecimento.
O fato de ser natural e esperado não torna o envelhecimento uma tarefa fácil. Junto com ele vêm as dores, a tendência a ficar sozinho, as doenças e a baixa capacidade motora para realizar algumas atividades que antes realizava com facilidade. É por este motivo, que ao pensar em qual tipo de aposentadoria você deseja, você precisará considerar os seus planos para um futuro de envelhecimento ideal. Todos nós desejamos envelhecer com saúde e vigor, entretanto, nós sabemos que nem sempre isto é possível.
É necessário entender e concretizar meios de garantia para um padrão de qualidade de vida baseado no desejo do idoso. Portanto, ao avaliar suas opções de aposentadoria você deve se perguntar: o que você quer fazer no futuro, quando aposentar-se? Fazer o que gosta com seus amigos? Ter sossego, conforto e segurança? Viajar pelo mundo? Ter qualidade de vida? Manter o mesmo padrão de vida de hoje? Seja qual for o seu desejo, é preciso preparar-se. Então, como você pretende atingir isso?
Existem diversos modelos de previdência disponíveis no mercado, e a mais famosa delas é a previdência social, disponibilizada pelo governo. Ela é responsável por diversos fatores como os servidores públicos, e a previdência do Regime Geral da Previdência Social (RGPS), administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em que estão alocados os trabalhadores contratados no regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), os trabalhadores domésticos e os autônomos;
Mas apesar de ser muito famosa, existe também a possibilidade de previdência privada, onde você estabelece um valor que quer receber durante os anos de aposentadoria e todo mês faz uma aplicação no seu plano, como este dinheiro foi aplicado baseado num fundo disponível pela empresa fornecedora, ele rende conforme a sua escolha e do seu fundo.
Alguns planos de previdência não são optativos, como o RGPS. Uma pessoa que trabalhe em uma empresa privada com carteira assinada obrigatoriamente estará inscrita no RGPS, administrado pelo INSS; e a empresa é obrigada a recolher as contribuições (parte do empregado e parte patronal) diretamente para o INSS.
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