Resolução de conflitos e negociação - Auxiliar Administrativo
Outros dois aspectos relevantes na atuação de um auxiliar administrativo são as características de ser resolutivo diante de impasses, bem como saber negociar em meio a situações em que isso se faça necessário.
Eventualmente, podem surgir conflitos, seja no ambiente de trabalho envolvendo colaboradores, ou mesmo com fornecedores e até clientes de uma empresa. Em situações como essa, será necessário agir com prontidão para sanar os impasses de maneira mais ágil e eficiente possível, evitando maiores desgastes entre os envolvidos.
Uma resolução eficaz de conflitos envolve encontrar soluções pacíficas e satisfatórias para ambas as partes envolvidas. Para isso, é importante trabalhar a comunicação, manter a calma e não aumentar o tom de voz.
Lembre-se que se já houver um impasse, as emoções já podem estar à flor da pele e é necessário evitar ao máximo que haja explosões de qualquer uma das partes. Nesses casos, a comunicação, compreensão e a busca por soluções tornam-se fatores cruciais para resolver os conflitos sem criar maiores impasses.
Esses pontos são importantes tanto quando o auxiliar está envolvido em um impasse quanto quando outras partes estão e o mesmo pode agir como mediador, tentando apaziguar a situação e amenizá-la com o intuito de resolver o conflito. É necessário ter muito controle emocional e avaliar a resolução de problemas, afinal, é possível agir de diferentes maneiras a depender do impasse e das personalidades envolvidas.
Por fim, para garantir que você saiba agir diante de um impasse, você deve conhecer as 4 formas de gerir um conflito, são elas: negociação, litígio, arbitragem e mediação.
Negociação
Na negociação, ambas as partes cedem um pouco para encontrar um consenso. Nessa situação, a escuta ativa, bem como o instinto de colaboração precisam prevalecer, afinal, não é fácil negociar se ninguém estiver disposto a ser resolutivo e a não ter total razão. Durante uma negociação, mostrar-se solícito à resolução é um sinônimo de força e maturidade, ideal para garantir um ambiente de trabalho funcional.
Litígio
O litígio envolve uma terceira pessoa, que pode ser um colega de trabalho que também tem relevância no assunto ou mesmo um superior, caso o impasse não seja facilmente sanado. É interessante que conflitos não precisam envolver uma terceira pessoa e que tudo possa ser sanado entre as partes.
No entanto, em algumas situações não é possível entrar em um consenso e um juiz se faz necessário, ou até mesmo um júri, com mais de uma pessoa tomando a decisão pelas partes que apresentaram suas versões.
Arbitragem
Pode haver um pouco de confusão entre o litígio e a arbitragem, mas segundo a lei desta última, a Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, a arbitragem consiste no julgamento do litígio por terceiro imparcial, escolhido pelas partes. Ou seja, alguém não relacionado ao conflito e que poderá julgar e decidir sobre o impasse sem direito de refutação.
Mediação
Por fim, a mediação também envolve uma terceira pessoa, mas que nesse caso agirá como alguém que faz sugestões e pode ajudar as partes a chegarem a um consenso sem necessariamente definir nada por elas. O mediador age de maneira imparcial, questionando e incentivando o diálogo, bem como dizendo o que acha, mas que pode ou não ser acatado pelas pessoas envolvidas no conflito.
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