Retorno às Aulas
Graças aos diversos tipos de tratamentos oferecidos pelos hospitais, as taxas de cura para pacientes de 0 a 19 anos são altas. De acordo com a revista Abrale, dependendo do tipo de câncer, cerca de 70 a 80 por cento das pessoas com essa idade são capazes de se recuperar dele. Assim, após se restabelecer, chega o tão esperado momento de receber alta hospitalar, voltando a uma vida normal.
Para que isso aconteça, o paciente deve apresentar um documento emitido pela classe do hospital para a escola de origem. Esse documento atesta que os cuidados foram prestados durante a internação do jovem em decorrência do tratamento, além de demonstrar quais os conhecimentos que foram adquiridos durante o período de internação.
Por isso, podemos dizer que a reintegração do aluno que foi temporariamente impedido de frequentar a escola com frequência devido a problemas de saúde deve ter em conta uma série de fatores, incluindo: o desenvolvimento da acessibilidade e adaptabilidade; o mantimento dos vínculos com a escola durante o período de ausência por participação em espaços de estudo designados (sempre que houver possibilidade de relocação); momentos de contacto com a escola através da visita dos respectivos professores ou colegas, bem como dos serviços de apoio da escola aos educadores; a garantia e promoção de espaços de encontro, escuta e conversa com a família do educador durante o período da pausa; e preparação dos professores, funcionários e demais alunos relevantes para o retorno do educador com vistas ao futuro.
Outro fator importante a ser considerado quando falamos sobre o retorno às aulas dos alunos que precisam ficar afastados devido a hospitalização, é em relação a criação de documentos que servem como ponto de referência e ponto de contraste entre uma classe hospitalar ou atendimento pediátrico domiciliar e a escola onde o aluno se formou.
Este artigo pertence ao Curso de Pedagogia Hospitalar
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