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Superfícies e Características

Para que você consiga se tornar um bom pintor, é importante que tenha em mente que diferentes superfícies exigirão técnicas distintas de atuação profissional. Por isso, neste capítulo, teremos como objetivo abordar acerca das diferentes superfícies de pintura e as suas características.

Veja as principais superfícies da construção civil:

  • Superfícies de argamassa: As superfícies com revestimento de argamassas tratam-se de camadas de proteção que têm como finalidade conferir um não só um padrão estético mais homogêneo e maleável a superfície, como também protege a estrutura onde está sendo aplicada de corrosões causadas por fatores externos.

A argamassa é um material extremamente peculiar, que pode ser aplicado em várias camadas até obter o fim desejado com a técnica aplicada. De maneira geral, trata-se de um composto de alta porosidade, resistência mecânica e rugosidade.

O preparo da argamassa é feito de miúdos juntamente com água, formado, como o próprio nome sugere, uma massa espessa que será posteriormente aplicada na superfície desejada. Podem ser adicionadas outras substâncias a argamassa para que assim o material ganhe características únicas na construção referida.

O papel da tinta na argamassa é para certificar que a estrutura não seja afetada por questões como umidade, esfarelamento e proliferação de microrganismos como bolores e outros tipos de fungos.

  • Superfície metálica: normalmente essas superfícies compõem objetos como portões e placas de revestimento do chão. O importante desse material é que ele pode ser altamente reativo às condições ambientes e por isso o seu preparo deve ser realizado com cuidado, visando preservar a longevidade da peça.

É extremamente importante que o tipo certo de tratamento e de tinta sejam aplicados para que o acabamento da superfície seja de qualidade. Caso contrário, não só a tintura será prejudicada, como a estrutura da peça de forma geral. O principal objetivo da tinta nessa superfície é garantir a inibição dos processos corrosivos, que acontecem naturalmente devida a sua composição.

  • Superfície de Madeira: a superfície de madeira é uma das mais comuns, depois da argamassa. Assim como nas opções anteriores, ela também possui detalhes peculiares que são capazes de influenciar diretamente na qualidade do resultado final.

De forma natural, a madeira é um bom material condutor de umidade e calor, o que auxilia na proliferação de microrganismos no seu interior, bem como na danificação do material por exposição a água, chuva e fontes de altas temperaturas.

Dessa forma, nesta superfície a tintura tem a responsabilidade de inibir os danos gerados por situações ambientais e que reduzem o tempo de vida útil do material. É através dela que somos capazes de manter determinados materiais em sua funcionalidade por um maior período de tempo.

  • Superfície de alvenaria aparente: este tipo de superfície não possui qualquer tipo de camada de revestimento como forma de proteção. Dessa forma, os tijolos, ou demais estruturas de levantamento são dispostas de maneira “crua” e por isso precisam de uma atenção especial ao serem manuseadas.

Isso acontece, pois neste caso a pintura não está sendo aplicada com fins estéticos. Na verdade, a maioria das alvenarias aparentes são assim utilizadas como forma de garantir o efeito rústico ao ambiente, através da própria estrutura de concreto.

Como a alvenaria aparente deixa exposto os componentes estruturais da construção, é importante que a pintura seja realizada com o objetivo de minimizar, ainda mais do que os outros citados anteriormente, os danos ambientais causados à estrutura. Isso, principalmente em termos de umidade.



Este artigo pertence ao Curso de Básico de Pintor

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