Entrar/Criar Conta
UTENSÍLIOS
▪ Saca-rolha: apesar de muitos destilados virem engarrafados com tampas de rosca no Brasil, muitos vinhos e champanhes ainda vêm com rolha.
O primeiro saca-rolha foi fabricado pelo Reverendo Henshall em parceria com Mathew Boulton. Ele possuía um disco entre o final da espiral e o início do cabo que servia para impedir que a pessoa furasse a rolha muito profundamente perdendo a aderência necessária para puxá-la. Esse modelo tinha um pincel para limpar a poeira contida em torno do gargalo e do rótulo.
Posteriormente, surgiu o modelo de Thomason, que além de penetrar na rolha, era capaz de extraí-la do gargalo por torção.
Já o modelo Amigo do Garçom, criado em 1882, possui uma alça para ser encaixada na boca da garrafa a fim de facilitar a remoção da rolha. Para utilizá-lo, deve-se colocar a primeira alça e fazer o movimento de alavanca. Com a rolha semi-arrancada, posiciona-se a segunda alça para realizar o movimento de alavanca novamente finalizando o processo.
Em 1888, surge o saca-rolha com asas, uma junção de todas as tecnologias anteriores. Mas, possui duas asas que, ao sofrerem pressão, fazem com que a espiral desse saca-rolha suba puxando a rolha. Ou seja, deve-se colocar o aparato sobre a boca da garrafa deixando a ponta da espiral tocar a rolha. Assim que é rosqueada, a espiral perfura a rolha fazendo com que o conjunto da espiral com a borboleta abaixem levantando as asas. Quando a espiral está totalmente dentro da rolha, as duas asas devem ser abaixadas e, assim, a rolha é sacada.
Os modelos citados acima são os mais usados atualmente. Mas, há outros disponíveis no mercado.
▪ Service Mat: é um tapete de borracha para colocar sobre o balcão a fim de evitar que os outros utensílios escorreguem durante o preparo da bebida.
▪ Tábua de corte: é necessária para cortar frutas e demais insumos que serão colocados nos drinks.
▪ Pinça: útil para pegar guarnições, insumos e gelo sem que o bartender toque-os com as mãos.
▪ Speed rack: é uma estante que fica posicionada entre o bartender e o balcão facilitando o acesso às garrafas durante a preparação das bebidas.
▪ Pá de gelo: como o próprio nome informa, é o utensílio utilizado para pegar o gelo e colocá-lo diretamente na coqueteleira, mixing glass ou copo.
▪ Speed opener: é um abridor com design ergonômico que torna a abertura das garrafas mais rápida.
▪ Mixing glass: é um copo de vidro (ornado) para fazer coquetéis mexidos.
▪ Shaker mat: é um tipo de Service Mat, mas, mais específico, já que foi projetado para apoiar as partes da coqueteleira. Além da função anti-derrapante, também funciona como escorredor.
▪ Ralador: usar o ralador para ralar ou moer insumos na hora da preparação do drink garante que os aromas sejam liberados com mais intensidade.
▪ Mexedor: dependendo do tipo do drink, é conveniente entregá-lo com um mexedor para que a pessoa possa misturar sua bebida a gosto.
▪ Biqueira: esse utensílio, que pode ser de metal ou plástico, é encaixado no gargalo das garrafas com o intuito de controlar o despejamento da bebida. Todos os modelos otimizam o tempo de preparo e reduz o desgaste físico do bartender, que não precisará fazer o movimento de girar o pulso para abrir a garrafa inúmeras vezes durante seu período de trabalho. Mas, há diferenças nos bicos dosadores que trazem benefícios específicos.
O de metal de velocidade ou profissional é composto por partes em metal e plástico flexível e direciona a bebida em um jato uniforme e contínuo. Seu corte é bastante preciso, porém ele não contém um dispositivo de corte interno. É ideal para xaropes, licores, destilados e crèmes.
Já o plástico direcionador tem o bico mais robusto conferindo a resistência do material. Sua ponta é bastante curvada, possui um custo mais acessível e seu estilo combina com bares descontraídos e informais.
É fácil encontrar no mercado os do tipo contador interno que possuem dispositivo interno de bloqueio. Por exemplo, há modelos com dosador de 50 ml que, ao derramar o líquido com a garrafa numa posição de 45º, o bico trava ao chegar nessa marca (50 ml). Logo, é ideal para servir doses exatas.
Enquanto isso, o cap-on é um dosador interno comum de ser aplicado ainda nas indústrias após o envase da bebida. Apesar de possuir capacidade para conter o fluxo do líquido, não tem um escoamento preciso e respiro, o que faz com que o derramamento seja irregular.
Entre as principais desvantagens está o fato de não evitar respingos e, também, precisar de tampa.
O tipo bomba dá a possibilidade para o bartender deixar as garrafas no mesmo lugar, pois elas poderão ser usadas na posição vertical.
Já os telados, como o próprio nome informa, possuem uma tela na ponta para impedir entrada de pequenos insetos ou detritos na garrafa. O fluxo da bebida não é regular, por isso não é recomendado o uso desse tipo com bebidas viscosas (o que poderia entupir a passagem do líquido).
Também, há o de vinho, que é mais aberto na extremidade para criar aquela cortina de líquido. Isso faz com que o vinho toque o ar gerando aeração antes de cair na taça.