A SAÚDE DAS UNHAS

Por ser um anexo cutâneo, a unha indica nosso estado de saúde. Em seu estado normal ela é transparente, lisa, suave e deve permanecer colada ao seu leito. O crescimento da unha da mão é contínuo e adulto, demorando de 5 a 6 meses para crescer da base até a ponta. Já a unha dos pés demora de 8 a 12 meses.

▪ Manchas esbranquiçadas: indicam que a unha sofreu pequenos traumas como quando a batemos em algum lugar. Há uma interferência na linha de produção de células.

▪ Manchas grandes brancas: indicam ausência de zinco no organismo.

▪ Manchas amarelas (ou unhas amareladas): indicam que a pessoa está tomando antibiótico por muito tempo ou fuma muito.

▪ Manchas arroxeadas: indicam micose ou outra infecção.

▪ Unhas fracas, quebradiças ou com descamação: indicam falta de proteínas e vitaminas.

▪ Unhas deformadas: também são chamadas de onicosquizia e aparecem em pessoas que utilizam muito as unhas no trabalho (como na digitação).

▪ Presença de linhas: indica carência vitamínica protéica.

▪ Unhas pálidas: indicam doença auto-imune, como o lúpus.

▪ Unhas fracas: indicam falta de vitaminas e sais minerais.

▪ Unhas encravadas: são causadas pelo corte errado na unha.

▪ Ondulações: podem aparecer em pessoas que sofrem alterações emocionais, como traumas contínuos.

▪ Unhas meio a meio: indicam insuficiência renal crônica.

▪ Unhas côncavas: indicam falta de ferro.

▪ Unhas convexas e sem brilho: indicam problemas cardíacos ou pulmonares.

Manicures e pedicures devem estar aptos para reconhecer se as unhas dos clientes estão saudáveis ou não. Mas, esses profissionais não tratam os problemas e jamais devem receitar medicamentos. Podem orientar a pessoa a procurar um podólogo ou dermatologista.

Por isso, é importante reconhecer os sinais acima especificados. Ademais, ao ter noção do que são calos, micoses, unhas encravadas e unhas fracas, o profissional saberá como proceder, quando for possível.

▪ Unha encravada: essa situação acontece quando a borda lateral da unha fere a pele adjacente. Isso se dá, na maioria dos casos, devido ao corte incorreto das unhas ou uso de sapatos apertados.

O corte correto das unhas se dá aparando apenas a borda anterior da placa ungueal (unha) e jamais cortar suas bordas laterais, pois o corte irregular dessas bordas laterais associado ao peso do corpo e à pressão de sapatos implicarão numa lesão da pele circunvizinha.

Também é viável evitar unhas muito curtas, deixá-las reta sem sua borda anterior e não tentar "arredondar" o corte em direção às bordas laterais.

▪ Calo: é a área dura de pele que se tornou grossa devido aos contatos e pressões contínuos. Oriente seus clientes a não usarem sapatos apertados, porque os calos podem abrir margem para infecções.

▪ Micose: os sintomas são coceira entre os dedos, formação de bolinhas na pele, ardor, unhas manchadas, esbranquiçadas ou amareladas, ocas ou porosas, que chegam a escamar ou cair.

Para evitar a micose, é aconselhável usar chinelo de borracha o máximo possível enquanto estiver à beira da piscina e em banheiros coletivos. Outra medida é tomar banho com ele também.

Após voltar da praia, os pés devem ser bem lavados com escova de cerdas longas e macias fazendo a assepsia das unhas.

Há no mercado desodorantes e talcos para os pés com bactericida e fungicida que auxiliam nessa prevenção.

Vale lembrar que a meia de algodão é aquela que mais absorve o suor.

▪ Unhas fracas: essa característica pode ser herdada. Pessoas que apresentam esse problema devem minimizar o uso de sabão usado na lavagem das mãos, bem como o tempo de exposição das unhas à água. É preferível usar sabonetes suaves e hidratantes e secar as mãos com uma toalha. Em seguida, deve-se aplicar um hidratante na pele e nas unhas.