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COACHING EM GESTÃO DE CONFLITOS E MUDANÇA


A convivência com pessoas diferentes é um dos pontos de dificuldade encontrados no local de trabalho, pois lidar e trabalhar com profissionais de criação e características distintas não é nenhuma tarefa fácil. A partir daí, surgem os conflitos que, inclusive, são muito mais comuns do que qualquer gestor pode imaginar.


Sendo assim, a convivência harmônica, evitar e resolver conflitos são fundamentais em uma organização. Afinal, a parte positiva dos conflitos é sua capacidade de reversão, a partir do apontamento dos problemas que existem dentro da empresa. No entanto, tudo deve ser resolvido de forma rápida para que o quadro não piore.


Tipos de conflito


O ambiente corporativo, como dissemos, é bem propício a conflitos. Alguns que podem acontecer são:


  • Brigas internas

  • Pessoas de equipes diferentes terem birra ou sentimentos negativos de competição umas com as outras

  • Fofocas entre colaboradores

  • Pessoas dentro de uma equipe que não sabem trabalhar em grupo

  • Abuso de autoridade

  • Funcionários que sentem que há favoritismo dentro da empresa

  • Piadas maliciosas com pessoas que não gostam de brincadeiras


Atuação do coaching


Uma empresa é composta por diferentes profissionais, cada um com uma formação e pontos de vistas próprios. Diante disso, é normal ocorrer divergência de ideias e opiniões, discussões e, até mesmo, os temíveis conflitos. A metodologia do coaching entra ao oferecer processo de capacitação de habilidades e mudança comportamental.


Isso fará com que  os colaboradores aprendam a aceitar as diferenças de forma madura e imparcial, passando a conviver em harmonia. O principal objetivo é levar profissionais ou empresas a alcançarem suas metas e objetivos de forma muito rápida , além de aprender um novo modo de se aceitarem com respeito e cooperação.


O coaching apóia a resolução das divergências, oferecendo a capacitação de habilidades e mudança comportamental. As metodologias proporcionam flexibilidade, adaptabilidade, poder de oratória, persuasão e receptividade, dando suporte inclusive os profissionais entenderem que problemas pessoais afetam o cotidiano e impactam na produtividade.


Neste cenário, é necessário compreender a relação entre coaching e mediação. São métodos que trabalham com pessoas para que se desenvolvam e aprendam a melhorar suas atitudes, seja diante dos conflitos pessoais como no Coaching, assim como naqueles entre partes na mediação.


A busca pela responsabilização dos próprios atos está nas duas técnicas. No Coaching, o cliente tem a oportunidade de obter sua meta ou realização através do esforço pessoal. É ele quem maneja o instrumento que vai tocar, enquanto o Coach só o ensina como fazer. Na mediação o Mediador é o facilitador do diálogo de seus mediandos.


Ele é aquele que ajuda as partes a aprenderem a tocar em conjunto, ou de forma colaborativa de um para com o outro. As pessoas têm uma história que se desenvolveu em determinado ambiente, no qual se estabeleceram as relações e energias se encontraram, se misturaram ou se repeliram.


Ao ocorrer qualquer tipo de embate, este teve como fato gerador as atitudes dos envolvidos. Se as partes em conflito, estão reagindo de acordo com o seu aprendizado anterior, e simplesmente não conseguem agir de outra forma. Resta, então, ao mediador buscar uma maneira para que descubram e aprendam novos caminhos.


O que parece um posicionamento arraigado, apenas é um fato que precisa ser reaprendido para que percebam que há outras atitudes que os ajudarão a solucionar seus litígios sem se violentar. A proposta do Coaching é mudar o comportamento, através da ação e sair da zona de conforto para que isso se concretize.


E como realizar as sessões de coaching na empresa? Os novos modelos de gerenciamento e gestão estão tomando cada vez mais espaço. Administrações conservadoras e tradicionais precisam dar lugar a oportunidades advindas de meios digitais possam ser aproveitadas por todos os componentes de um grupo de negócios.


O processo de coaching na gestão de conflitos pode ser altamente positivo. O método explora habilidades interiores que podem auxiliar coordenadores e heads despreparados. Entre as características estão flexibilidade, a adaptabilidade, o poder de oratória, o poder de persuasão e a receptividade.


As sessões podem ocorrer de forma presencial ou via internet, por meio de softwares de vídeo e de conferência. Ícones de comando precisam compreender que variáveis externas, como problemas amorosos e familiares, afetam o cotidiano de seus subordinados e impactam na produtividade.


Coaching nas mudanças organizacionais


Vários estudos têm-se dedicado a analisar os diferentes tipos de mudança e seus impactos nas organizações e pessoas. A relação entre a mudança e o Coaching é caracterizada pela reciprocidade, ou seja, o Coaching é a metodologia que facilita a mudança eficaz e eficiente, oferecendo a possibilidade de transformação orientada para a ação e resultados.

A mudança está presente nos contextos pessoal, profissional e organizacional, tal como o desejo de evolução está na base da realização das ações cotidianas. As ações, como parte visível dos comportamentos, encontram-se sustentadas por um conjunto de valores, crenças, convicções e outras estruturas internas.


Estas mobilizam as pessoas a deixarem suas zonas de conforto no estado atual (EA) e a alcançarem a concretização de objetivos no estado desejado (ED), considerando um prazo concreto no futuro. A mudança é uma oportunidade para criar, inovar e arriscar, portanto, não pode ser percebida como um problema.


Tal ideia baseia-se no fato de que mudar nos incute a necessidade de fazer diferente. A alteração da forma de percebermos a mudança condiciona os seus impactos nos diferentes contextos. Assim sendo, é importante considerarmos os diferentes tipos de mudança:


  • Pessoal;

  • Profissional;

  • Organizacional.


Dentro da mudança organizacional podemos encontrar os seguintes subtipos:


  • Incremental (acrescentar, somar ou agregar algo);

  • Evolucionária (resolver algum conflito ou dificuldade);

  • Revolucionária (grande revolução e transformação na organização).


Estudos recentes sobre a mudança revelam várias conclusões sobre como ela está a ser operacionalizada nas organizações. Pesquisas realizadas pela Forbes indicam as seguintes estatísticas:


– 48% dos executivos acredita que sua empresa está mal preparada ou é completamente incapaz de se transformar de forma célere;

– 51% refere que a liderança e a cultura são os fatores mais críticos para o sucesso do processo transformacional;

– O peso das restantes dimensões, como estratégia, processos e sistemas, varia ao longo do processo. A estratégia tem um papel mais relevante no início, na fase de implementação o enfoque muda para as estruturas, processos e sistemas.


Estudo posterior da consultora mostra que 70% dos processos de transformação falham ou atingem apenas parcialmente os seus objetivos. Entretanto, é necessário compreender que as organizações não são as únicas a se confrontar com a mudança e se juntam a suas equipes que, diariamente, são desafiadas.


As principais causas de resistência à mudança são:


  • Estabilidade;

  • Previsibilidade;

  • Conforto;

  • Segurança;

  • Controle;

  • Confiança.


Diante disso, como efetuar a gestão da mudança? O Coaching facilita este provesso por ser o método mais eficaz para facilitar a exploração de recursos internos e externos. O coaching auxilia a tomada de consciência de objetivos, competências, habilidades, qualidades, talentos, valores, crenças e convicções.


O coaching serve como caminho ou meio de transporte, mas é o cliente/coachee quem determina o que deseja atingir, ou seja, o seu objetivo, para quê realizá-lo, como vai ultrapassar as dificuldades e o trajeto que vai escolher para ter sucesso na missão. O coaching permite foco nos objetivos e alcance de metas para construir histórias de sucesso.



Este artigo pertence ao Curso de Introdução ao Coaching

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