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Equipamentos inseticidas

  • Equipamentos de pressão variável 

Os equipamentos de pressão variável são amplamente empregados na aplicação de inseticidas com efeito residual, sendo uma ferramenta fundamental nos programas de controle do Aedes aegypti, bem como no combate às doenças como a dengue, chagas e leishmaniose visceral.

Esses equipamentos permitem uma aplicação precisa e eficaz dos inseticidas em áreas específicas, garantindo uma cobertura adequada para o controle dos vetores responsáveis por essas doenças. 

Sua utilização é destacada como uma medida importante de proteção à saúde dos Agentes de Combate às Endemias, conforme descrito no Manual sobre Medidas de Proteção à Saúde desses profissionais.

Fonte: adaptado Brasil (2019b)

  • Equipamento costal
O equipamento costal confeccionado em plástico é outra ferramenta importante utilizada pelos agentes de combate às endemias. 

Ele é acionado por alavancas laterais e pressurizado por um êmbolo móvel, o que permite a descarga do inseticida por meio de uma mangueira de pressão e bicos tipo leque. 

Essa configuração possibilita uma aplicação eficaz do inseticida em áreas específicas, garantindo uma cobertura mais uniforme e eficiente no controle de vetores, como o Aedes aegypti, responsável pela transmissão de doenças como a dengue, zika e chikungunya.

Fonte: adaptado Brasil (2019b)

  • Nebulizador costal motorizado
O nebulizador costal motorizado é projetado para realizar o controle espacial do vetor por meio da aplicação de inseticida a ultra baixo volume (UBV), gerando partículas extremamente pequenas. 

Esses equipamentos são essenciais para dispersar o inseticida de forma ampla e eficaz, alcançando áreas onde o vetor possa estar presente. Para garantir a eficácia do processo, é fundamental regular os equipamentos de acordo com a vazão recomendada e avaliar periodicamente o tamanho das gotículas produzidas. 

Isso permite que as gotas permaneçam suspensas no ar por mais tempo, aumentando sua capacidade de atingir os vetores alvo e reduzindo o risco de deriva para áreas não tratadas. 

Além disso, esses nebulizadores também podem ser utilizados para a aplicação residual em pontos estratégicos, seguindo as instruções e recomendações do programa de controle de vetores.

Fonte: adaptado Brasil (2019b)

  • Nebulizador pesado
O nebulizador pesado desempenha um papel crucial no programa de controle do Aedes aegypti, pois permite o manejo espacial do vetor por meio da nebulização de inseticida em pequenas gotículas. 

A eficácia desse método depende da produção de gotículas com tamanho específico, geralmente entre 5 e 25 micras, que representam 85% do volume total. Essa faixa de tamanho é considerada ideal para alcançar o máximo impacto no controle do vetor.

Para garantir a eficácia do tratamento, é necessário ajustar a vazão do nebulizador de acordo com o produto utilizado e realizar coletas periódicas das gotículas para uma contagem estatística. 

Isso permite monitorar a distribuição das gotículas e ajustar a regulagem do nebulizador conforme necessário, garantindo que a maior parte delas se enquadre na faixa de tamanho desejada. 

Esse processo de ajuste e monitoramento é essencial para assegurar que o controle do Aedes aegypti seja efetivo e minimize os riscos para a saúde pública.

Fonte: adaptado Brasil (2019b)

  • Equipamento termonebulizador portátil
O equipamento termonebulizador portátil é uma ferramenta utilizada para dispersar inseticidas através de uma névoa que geralmente envolve a vegetação. Funciona através da pulsação ressonante com um ressonador que atinge altas temperaturas, e o inseticida é injetado na extremidade de saída do tubo.

No entanto, esse equipamento apresenta um alto risco de acidentes relacionados a queimaduras, devido às altas temperaturas envolvidas no processo. Isso exige que os operadores sejam capacitados adequadamente para operar o equipamento com segurança.

Além disso, os Agentes de Combate a Endemias (ACE) que operam esses equipamentos estão expostos a diversos tipos de riscos, o que pode resultar no desenvolvimento de doenças e agravos à saúde. 

Isso ocorre principalmente devido ao armazenamento inadequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e à falta de um local de trabalho fixo. Como os ACE realizam a maioria de suas atividades ao ar livre, estão sujeitos às intempéries e à violência urbana.

Portanto, os fatores de risco associados ao uso do termonebulizador portátil incluem não apenas os perigos físicos do próprio equipamento, como queimaduras, mas também os riscos à saúde dos operadores devido à exposição a condições adversas de trabalho e à falta de segurança no ambiente urbano. 

Esses fatores destacam a importância de fornecer treinamento adequado, equipamentos de proteção adequados e condições de trabalho seguras para os ACE.

Fonte: adaptado Brasil (2019b)


Este artigo pertence ao Curso de Agente de Endemias

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